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TEORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO

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Por:   •  15/9/2014  •  1.196 Palavras (5 Páginas)  •  265 Visualizações

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Capítulo 3

Taylor, Ford e a eficiência

A passagem para o século XX , marcou o início de um grande avanço na administração. Esse avanço, foi impulsionado pela Revolução Industrial, criando uma nova realidade para as organizações.

Essa evolução teve a participação importante de Frederick Winslow Taylor. Ele e seus seguidores transformaram a administração da eficiência do trabalho em um corpo de conhecimentos com vida própria.

Taylor em 1878 ingressou em uma usina siderúrgica, onde observou os problemas das operações fabris que encontramos até os dias de hoje em algumas empresas.

Por Exemplo:

• A administração não tinha noção da divisão de suas responsabilidades com o trabalhador;

• Não havia incentivos para melhorar o desempenho do trabalhador;

• Muitos trabalhadores não cumpriam suas responsabilidades;

• As decisões dos administradores baseavam-se em palpites e intuição;

• Não havia integração entre departamentos da empresa;

• Os trabalhadores eram colocados em tarefas que não tinham aptidão;

• Havia conflitos entre capatazes e operários a respeito de quantidade da produção;

Ao longo de sua carreira, Taylor procurou resolver esses e outros problemas que eram e continuam sendo comuns nas empresas e que sempre provocam perdas.

Taylor desenvolveu um sistema de administração de tarefas, mais tarde conhecido como administração científica.

Em 1895, Taylor apresentou à Sociedade considerado o primeiro trabalho da administração científica: um sistema de pagamento por peça. Taylor propõe que primeiro teria que descobrir quanto tempo levaria para completar uma tarefa.

De acordo com Taylor, o caminho para resolver o problema dos salários era descobrir, qual a velocidade máxima em que o trabalho poderia ser feito. Para esse problema foi o que ele chamou “estudo sistemático e científico do tempo’.

A principal razão para a invenção do estudo dos tempos, foi a busca da precisão para definir o valor dos salários.

Na segunda fase do movimento da administração científica, a ênfase deslocou-se, da produtividade do trabalhador, para o aprimoramento dos métodos de trabalho.

Segundo Taylor, o homem de primeira classe é altamente motivado e realiza seu trabalho sem desperdiçar tempo e nem restringir sua produção.

Taylor tratou ainda de outros aspectos nesse segundo trabalho. Entre eles a padronização de ferramentas e equipamentos, sequenciamento e programação de operações e estudo de movimentos.

Na terceira fase Taylor sintetiza os objetivos da administração científica:

• Desenvolver uma ciência para cada elemento de trabalho;

• Selecionar cientificamente e depois treinar, instruir e desenvolver o trabalhador;

• Cooperar sinceramente com os trabalhadores, de modo a garantir que o trabalho seja feito de acordo com os princípios da ciência que foi desenvolvida;

• Divisão quase igual de trabalho e de responsabilidades entre administração e os trabalhadores;

Nesta fase a principal mudança recomendada era a criação de um departamento de planejamento, ao qual caberia o trabalho, eminentemente intelectual, de estudar e propor os aprimoramentos no chão da fábrica.

Para Taylor, a administração científica era uma revolução na maneira de encarar o trabalho e as responsabilidades em relação à empresa e aos colegas.

A produtividade resulta da eficiência do trabalho e não da maximização do esforço. A questão não é trabalhar duro, nem depressa, nem bastante, mas trabalhar de forma inteligente.

Frank Gilbreth tinha projetos muitos semelhantes aos de Taylor. Estava interessado em construção, não em engenharia, e em movimentos, não no tempo, como Taylor.

Frank Gilbreth mencionou o desperdício de terra por meio da erosão, mas diz que isso não é nada, se comparado com o desperdício de produtividade humana. Propõe o estudo sistemático e racionalização dos movimentos necessários para a execução das tarefas. Dedicou particular atenção à fadiga, no que foi ajudado por sua mulher, a psicóloga Lillian Moller Gilbreth.

A fadiga desnecessária seria sensivelmente reduzida, se o ambiente de trabalho fosse redesenhado, e a fadiga necessária seria minimizada por meio de técnicas mais eficientes e de períodos de descanso. Os Gilbreth também propuseram a redução das horas diárias de trabalho e a implantação ou aumento de dias de descanso remunerado.

Em 1888 o engenheiro mecânico Henry Gantt tornou-se assistente de Taylor na Midvale Steel. Gantt era também inventor e junto com Taylor registrou seis patentes. Em 1903, apresentou à ASME um trabalho Controle gráfico diário de produção, no qual descreveu um método gráfico de acompanhar fluxos de produção. Esse método tornou-se conhecido como Gráfico de Gantt.

Henry Gantt, em suas atividades de consultor em administração, observou certos problemas característicos de comportamento humano, como resistência a mudança e normas grupais, que interferiram na produtividade.

Gantt morreu em 1919. Em 1922, Wallace Clark, funcionário de Gantt, publicou o livro: The Gantt Chart: a working tool of management (O gráfico de Gantt: uma ferramenta

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