TEORIAS DA COMUNICAÇÃO RESENHA CRÍTICA SOBRE AS PRINCIPAIS TEORIAS DA COMUNICAÇÃO E SUAS ABORDAGENS
Por: Eula Brito • 29/5/2019 • Resenha • 812 Palavras (4 Páginas) • 388 Visualizações
DISCIPLINA
TEORIAS DA COMUNICAÇÃO
RESENHA CRÍTICA SOBRE AS PRINCIPAIS TEORIAS DA COMUNICAÇÃO E SUAS ABORDAGENS
Salvador/BA
2018
As Teorias da Comunicação estudam o desenvolvimento da Comunicação Social nos aspectos políticos, sociais, econômicos e tecnológicos. Elas foram criadas a partir do início do uso da Comunicação de Massa no período entre guerras. A primeira teoria foi a Hipodérmica, que tratava todas as pessoas como iguais, acreditando que a mensagem atingiria a todos da mesma maneira. A frase que pode definir essa teoria é: “Cada elemento do público é pessoal e diretamente atingido pela mensagem”. Também pode ser chamada de Teoria da bala mágica, pois compara uma mensagem a uma injeção de uma seringa hipodérmica. Nesse modelo, uma mensagem é aceita pela mídia e imediatamente espalhada entre vários interlocutores, provocando efeito rápido. Esse método foi um dos primeiros a tentar explicar a comunicação de massa, e também é considerado simplista pela forma que é aplicada.
Foi desenvolvida em um período de guerras que se coincidiu com um período de grande evolução na comunicação. A Teoria Hipodérmica também pode ser definida como uma teoria da propaganda e sobre a propaganda no universo da comunicação. O momento em que ela foi criada foi importante para que os comunicadores percebessem como a mídia é capaz de direcionar as pessoas da forma que quiser, por isso ganhou o nome de “bala mágica”, por atingir a todos praticamente de forma uniforme.
Em seguida, surge a Teoria Persuasiva. A teoria da persuasão eliminou a teoria hipodérmica por conta dos diversos estudos psicológicos realizados sobre a comunicação. A base da teoria é a mesma, com algumas diferenças. Ela estuda os efeitos do mass media em campanhas publicitárias, e o principal objetivo é passar a mensagem com eficácia para cada grupo de pessoas a ser atingido. Visa entender o destinatário para passar a mensagem especialmente para ele. Há exposição seletiva e também uma percepção seletiva, e as opiniões do interlocutor são levadas em conta. As mensagens são organizadas de forma diferenciada, e por isso, o comunicador passa a ter mais credibilidade.
Depois, baseada na teoria da persuasão, surge a Teoria de Efeitos Limitados, que se diferencia da anterior pelos seus aspectos sociológicos. Ela diz que a mídia não tem todo esse poder sobre a massa como a outras teorias pressupõe, mas sim apenas uma parte, por que a mídia e a comunicação são apenas parte de um contexto social. A Teoria de Efeitos Limitados conclui que a mídia tem influência social parcial nos diferentes meios sociais, e não psicológicos.
A próxima teoria criada foi a Teoria Funcionalista. Ela fala sobre os meios de comunicação como um conjunto globalizado, e questiona as funções da comunicação de massa na sociedade. A teoria implica em definir qual é a função do mass media para o funcionamento da sociedade. Representa um grande passo na orientação sociológica das comunidades.
Então, a Teoria Funcionalista está diretamente ligada ao estudo do mass media e de todo o efeito que a comunicação pode causar nos indivíduos, do ponto de vista da sociedade e no seu equilíbrio, e também em como
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