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TIPOS DE FAMILIA

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Por:   •  10/9/2013  •  753 Palavras (4 Páginas)  •  408 Visualizações

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Quando falamos de família é mais fácil recorrer ao modelo da família nuclear. Começou no Ocidente , a partir do Iluminismo do século XIX. Permaneceu até os anos 60 do século XX. Ou seja vem passando por grandes transformações sociais, culturais e politicas até chegar nos dias de hoje.

A acelerada industrialização e a urbanização mudam a estrutura social e também a divisão do trabalho. Hoje em dia não podemos mais falar da família brasileira de modo geral, pois existem vários tipos de formação famíliar coexistindo em nossa sociedade, tendo cada uma delas suas características e não mais seguindo padrões antigos, nos dias atuais famílias de pais separados, chefiada por mulheres, chefiadas por homens sem a companheira, a homossexual entre outras.

Mesmo com toda essa diversidade podemos citar alguns exemplos que as famílias atuais vem apresentando em comum, a diminuição do número de membros, de casamentos religiosos, aumento da participação feminina no mercado de trabalho, surgindo assim uma visão acentuada na posição igualitária da mulher no casamento. Participação de vários membros da família em sua economia , o chefe da família tende a ser o mais velho.

A organização da família vem se transformando com o passar dos tempos, porem em todos os tempos e seja qual for sua formação a família deve desempenhar funções educativas, transmitir valores culturais, fornecer modelos de formação para o indivíduo viver socialmente e estabelecer suas relações. A família é o primeiro grupo de mediação do indivíduo com o mundo social e é responsável pela sua sobrevivência física e mental. Os pais são para os filhos os primeiros modelos de como os adultos se comportam de como ser homem ou mulher, a criança incorporará a cultura que a família reproduzir em seu interior. A família assume a centralidade nas politicas sociais, em especial, na assistência social, o que tem reatualizado as demandas de trabalho socioeducativo com grupos de famílias.

A assistência social no Brasil, desde a Constituição Federal de 1988, fundamenta-se em um novo paradigma, o do direito social, à medida que passa a ser definida como politica pública; logo, politica de Estado independentemente de governos específicos. As legislações que a regulamentaram posteriormente, materializam essa nova dimensão e promovem reordenamentos institucionais, definem responsabilidades, hierarquizam e territorializam a proteção social oferecida, definem formas de financiamentos, elementos de pactuação e de controle social.

Para Sposati (2004), a assistência social definida na legislação é uma das ferramentas para ativar um novo contrato social na direção da inclusão dos excluídos, parte fundamental do sistema de proteção social brasileira. “Não há dúvida que a assistência social opera na dinâmica que a assistência social opera na dinâmica da extensão da agenda pública para os novos direitos sociais, inclusive , não contribuídos.”(Sposati,2004,p.39) Permite ampliar o alcance da cidadania ,ainda que uma sociedade de desigualdades, rompendo com a tendência de inclusão no sistema de proteção social via cidadania regulada. A PNAS(BRSIL 2004) E SUAS (BRASIL 2005) adotando o principio da matricialidade sócio familiar não conseguem superar a tendência familiar da politica social. Toma a família como instância primeira ou núcleo básico da proteção social

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