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TIPOS DE SOLIDARIEDADE SOCIAL

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Por:   •  24/5/2014  •  Tese  •  1.889 Palavras (8 Páginas)  •  477 Visualizações

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TIPOS DE SOLIDARIEDADE SOCIAL

Émile Durkheim integra o grupo de cientistas sociais considerados fundadores da sociologia. Trata – se de um tema central no pensamento sociológico de Durkheim, cujo principal interesse é desvelar os fatores que possibilitam a coesão e a permanência das relações sociais ao longo do tempo e de gerações.

• Solidariedade mecânica

Durkheim esclarece que a existência de uma sociedade, bem como a própria coesão social, está baseada num grau de consenso entre os indivíduos e que ele designa de solidariedade. A solidariedade mecânica prevalece naquelas sociedades ditas "primitivas" ou "arcaicas" em agrupamentos humanos de tipo tribal. Nestas sociedades, os indivíduos que a integram compartilham das mesmas noções e valores sociais tanto no que se refere às crenças religiosas como em relação aos interesses materiais necessários a subsistência do grupo.

• Solidariedade orgânica

Predomina nas sociedades ditas "modernas" ou "complexas" do ponto de vista da maior diferenciação individual e social. Além de não compartilharem dos mesmos valores e crenças sociais, os interesses individuais são bastante distintos e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada.

A divisão econômica do trabalho social é mais desenvolvida e complexa e se expressa nas diferentes profissões e variedade das atividades industriais. Durkheim emprega alguns conceitos das ciências naturais, em particular da biologia, com objetivo de fazer uma comparação entre a diferenciação crescente sobre a qual se assenta a solidariedade orgânica.

Durkheim concebe as sociedades como grandes organismos vivos, onde os órgãos são diferentes, mas todos dependem um do outro para o bom funcionamento do ser vivo. A crescente divisão social do trabalho faz aumentar também o grau de interdependência entre os indivíduos. Ele predomina a solidariedade orgânica, a coesão social não está assentada em crenças e valores sociais, religiosos, na tradição ou nos costumes compartilhados, mas nos códigos e regras de conduta que estabelecem direitos e deveres e se expressam em normas jurídicas.

DIVERGÊNCIAS ENTRE AS DUAS DECLARAÇÕES E DAS ESPECIFICIDADES DE CADA REVOLUÇÃO

Elas são apreendidas como experiência políticas originais na fundação da liberdade, como são os casos das Revoluções Americanas e Francesa. Estas vivenciaram momentos de fracassos e de vitórias nesta tarefa de fundação.

A tradição Francesa trabalha a idéia de razão de Estado e de violência, enquanto a tradição inglesa recupera o Maquiavel republicano, que por sua vez, é absorvido pela tradição Americana. O sistema de colonização inglês, desenvolvido na America do Norte, possibilitou a criação de formas políticas associativas e a instauração de mecanismos de liberdade. A singularidade desse sistema levou à Revolução.

As Revoluções Americana e Francesa na fundação da liberdade identificam uma tradição Republicana na modernidade que consiste na tentativa de universalizar a liberdade, com a fundação de um novo corpo político.

Cada uma delas traz uma forma política própria: A Revolução Francesa opta pelo Estado - Nação, enquanto a Americana faz a opção pela comunidade política, isto é, a sociedade civil. Se de um lado, o Estado – Nação vela a diferença, unia vez que trata do todo, de outro, a comunidade política, que se constitui de pessoas partilhando valores civis e objetivos comuns, abre espaço para a diferença.

No caso Americano, ela se sustentava no cidadão e na sua capacidade associativa de reivindicar, expressando – se na sua diferença. Na Revolução Americana, o cidadão modelava as instituições; na Francesa, eram as instituições que modelavam o cidadão.

As revoluções demonstraram que todas as tentativas para resolver a questão social por meios políticos promoveram o terror, o que condenava as revoluções à perdição.

A Revolução Americana, ao não restringir os direitos civis, foi vitoriosa exatamente onde a Francesa foi fracassou, ou seja, na tarefa de fundação. O equivoco da Revolução Francesa foi sugerir que a proclamação dos direitos humanos ou a garantia dos direitos civis poderiam se transformas na meta da revolução. A questão não era como limitar o poder, mas como fundar um novo, que não poderiam se basear naquele que sempre representara uma negativa de poder: As Declarações de Direitos.

A diferença decisiva entre as duas revoluções constituiu na herança histórica. A da América foi uma monarquia e a da França foi um absolutismo, que remontava aos primeiros séculos.

A Revolução Francesa foi reconhecida no mundo e com ela o termo revolução recebeu suas conotações e matizes em todos os lugares. A Revolução Americana ao contrário permaneceu como um acontecimento de importância apenas local.

A ERA DAS REVOLUÇÕES: PAZ E TERRA

As palavras seguintes foram criadas, ou ganharam seu sentido moderno, entre 1789 e 1848.

Capitalismo, socialismo, ideologia, jornalismo.

Classe média, classe trabalhadora; proletariado;

Liberal, conservador, nacionalidade;

Aristocracia, cientista, engenheiro

Crise (econômica), greve;

As revoluções industriais e Francesas tiveram como conseqüência mais notável a estabelecimento de um domínio do globo por uns poucos regimes ocidentais a índia tornou – se uma província administrada pelos Ingleses, os Estados Islâmicos entraram em crise, África partilhada. Os grandes impérios Chinês tiveram que abrir suas fronteiras em 1839 – 194.

O mundo na década de 1780, final do século XVIII na Europa:

Período de prosperidade e expansão econômica;

Pessoas menores e mais magras que hoje;

Aperfeiçoamento de estradas e correios (predomínio entre grandes centros);

Grande maioria analfabeta;

Transporte por água era mais fácil e barato, (portos distantes estavam mais próximos que regiões próximas separadas por terra);

Noticias chegaram por viajantes ou canais oficiais do Estado e da igreja;

Vida essencialmente rural, Rússia, Escandinávia e Bálcãs 95% rural.

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