TRABALHO EM GRUPO

O autor nos compara há um mar de fogueirinhas.

Ou seja, somos pessoas que vivem em sociedade porém temos diferentes opções em nossas crenças religiosas, nossos valores, nossos modos de estabelecer os laços familiares, no modo como assumimos os papéis de homem e mulher e em tantos outros aspectos da organização da vida em sociedade.

Todos os seres humanos se diferem uns dos outros. Variam na cor da pele, na altura, na forma dos olhos, no cabelo, no sexo e em muitas outras características físicas. Temos diversidades nas características de nosso mundo subjetivo. Dentro de uma sociedade, ainda, o acesso às riquezas materiais e simbólicas resulta em diferentes possibilidades de organizar a vida. Isso sem falar naquelas diferenças que existem entre povos que vivem dentro de uma mesma nação e naquelas que existem entre nações. Percebemos que discutir o tema "pluralidade cultural" significa ressaltar um tema bastante abrangente, por que nós, humanos, embora sejamos uma única espécie biológica, desenvolvemos modos de vida tão diferentes? Ao analisarmos algumas possibilidades, podemos pensar também nas formas de relacionamento com as diferenças humanas para o desenvolvimento de nosso modo de viver.

Embora todos sejam resguardados pelas mesmas leis em relação à educação, a forma como ela chega até nós, se difere uma da outra. Seja pelo meio em que vivemos, seja pela postura dos educadores, pelas condições das escolas ou até mesmo pela cultura que se modifica em cada região.

O desafio da nossa educação na atualidade, é de respeitarmos as diferenças de cada aluno e enriquecermos através delas, pois explorando suas individualidades , temos enfim, uma gama imensa de mundos a vivenciar, embora sendo todos valorizados individualmente, podemos engrandecer a identidade cultural e regional na sala de aula.

No documento em questão, fica clara a importância de globalizarmos essas diferenças culturais, explorando a vivência de cada um e preparando para se tornarem cidadãos que sabem valorizar as diversas culturas e respeitar a identidade, opção, religião e escolhas do outro.

Quando pensamos em individualidade, temos o papel de transpor barreiras sobre essa questão, pois devemos respeitar o fato de que cada ser é único, e dentro dessa individualidade, devemos trabalhar questões da nossa pluralidade cultural, inserindo os educandos em um meio diversificado e rico em diferenças, preparado para a globalização em que vivemos.

Muito pertinente essa Resolução que trata com muito respeito e sabedoria até mesmo da Avaliação de aprendizagem. No §3º e §4º da Seção I cita que a avaliação na Educação Infantil é realizada mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento, isso significa valorizar em cada educando o degrau que ele sobe independente de qual degrau ou eu quero que ele chegue ou em qual o coleguinha A ou B está. Devo avalia-lo como individuo e valorizar cada degrau alcançado. Continuando, onde cita sobre a avaliação do Ensino Fundamental e Médio, adota-se uma estratégia de progresso individual, muito embora pela devida importância, será predominantemente quantitativo e classificatório. Vejo aí as fogueirinhas do texto O Mundo, cada um está aceso de uma maneira e o educador tem o dever de respeitar a individualidade de cada um e ser um incentivador das fogueirinhas que não queimam