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TRabalho De Conclusão De Curso

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Por:   •  17/6/2013  •  3.447 Palavras (14 Páginas)  •  480 Visualizações

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC: LITERATURA INFANTIL – A IMPORTÂNCIA DAS HISTÓRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DAS CRIANÇAS

Muitos autores discutem a importância das histórias na educação infantil e de modo geral como Coelho (2001 p.33), defende que as histórias adequadas a essa fase devem propor vivências do cotidiano das crianças.

Diante dessa afirmação, percebe-se que ao ouvir histórias a criança estabelece diferentes vínculos entre características do papel assumido, suas competências e sua interação com o mundo. Sabendo que o primeiro contato com o mundo fascinante das histórias e dos contos de fadas, provém de experiências vividas na família ou em outros ambientes narrados em livros. Nesta perspectiva surge a necessidade de inovar, pois a inovação é um recurso primordial para avivar a atenção e o interesse das crianças no momento de contar histórias. Não se pode negar que o novo atrai a todas as idades, principalmente as crianças, que estão em uma fase de descobertas e precisam receber diversos estímulos, os quais devam contribuir para o desenvolvimento integral e abranger todos os seus aspectos: físico, cognitivos, afetivos e sociais. Os livros, as histórias são elementos externos que irão atuar internamente na criança, possibilitando-a chegar a uma nova estrutura do pensamento, sendo que as fábulas, os contos de fadas têm uma linguagem metafórica que se relaciona facilmente com o pensamento mágico, fantasioso, natural das crianças.

Diante dessa abrangente temática, decidi por realizar a pesquisa sobre a importância das histórias para as crianças e para seu desenvolvimento pleno. E assim o objetivo deste trabalho foi descrever e compreender a importância das histórias como condição didática para trabalhar com as crianças, o desenvolvimento gradativo das capacidades associadas às quatro competências básicas: falar, escutar, ler e escrever.

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Desenvolvimento

A história da literatura infantil surgiu no século XVIII, quando autores como La Fontaine e Charles Perraut direcionaram os primeiros livros ao público infantil, enfocando suas obras, principalmente sobre os contos de fadas, desde então a literatura infantil foi ocupando gradativamente seu espaço. Nesta época essas histórias eram vistas como mercadorias, com o surgimento da modernidade por meio da industrialização a produção de livros se expandiu. Neste momento histórico para adquirir livros era preciso que as crianças dominassem a aquisição do sistema de escrita e era função da escola desenvolver tal capacidade, como afirma Lajolo e Zibermann (2002- p.25), “a escola passa a habitar as crianças para o consumo das obras impressas, servindo como intermediária entre a criança e a sociedade de consumo”.

Com o passar do tempo aparece outra questão relevante para a literatura, as obras eram produzidas para adultos e aproveitadas para as crianças e seu aspecto baseava-se numa linha paternalista, moralista, que estimulava a obediência para moldar a criança. Na década de 70 a literatura infantil passa por uma transformação, se ramifica por todo caminho da atividade humana valorizando o cotidiano, a família, a aventura, a escola, as brincadeiras, penetrando até no campo da política e suas implicações. Hoje a dimensão literária está muito mais ampla e tem um significado importante, ela proporciona a criança um desenvolvimento integral. É o que afirma Abramovich (2008- p.18) “Quando a criança houve histórias passa a visualizar de forma mais clara, sentimentos que tem relação ao mundo”, neste sentido as histórias trabalham problemas que estão diretamente impregnados no cotidiano como medo, inveja, curiosidade, carinho, amor e outras situações existenciais. Muitos autores comungam a mesma idéia, que a literatura infantil é primordial para o pleno desenvolvimento das crianças em todos os aspectos, físicos, cognitivos, afetivos e social, como Coelho (2000-p.33) que defende, “que as histórias adequadas a essa fase devem propor vivencias do cotidiano das crianças”. Diante dessa afirmação, percebe-se que as histórias podem ser importantes para a formação da criança em relação a si mesmo e ao mundo que o cerca. As qualidades e defeitos que dividem os personagens facilitam o entendimento de alguns valores necessários a conduta humana ou convívio social.

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De acordo com Abramovich (2008-p.16) “[...] é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem [...]”. Nesta perspectiva ouvir histórias é um acontecimento tão prazeroso que desperta o interesse de pessoas de qualquer idade. A narrativa faz parte do cotidiano, desde quando bebê, através da voz da mãe, do pai e dos familiares a criança por sua vez já demonstra interesse batendo palmas, sorrindo ou imitando os personagens, por isso é imprescindível para a formação da criança que ela ouça histórias desde a mais terna idade. As histórias também podem servir para resolver alguns conflitos, pois a criança transporta para sua realidade os fatos, podendo compreender melhor os problemas e até minimizá-los é o que Abramovich (2008-p.17) propõe;

Ler histórias para as crianças é suscitar o imaginário, é uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, que vão sendo defrontados, enfrentados, resolvidos ou não pelas personagens que corresponde aquela que está sendo vivido pela criança e assim esclarecer melhor as próprias dificuldades ou encontrar um caminho para resolução delas.

O espaço escolar deve proporcionar, através da história, da literatura infantil atividades ricas, prazerosas em um ambiente lúdico para estimular o potencial da criança. Nesse sentido Abramovich (2008), sugere que “para contar uma história seja qual for é bom saber como se faz”. É de suma importância a organização do espaço, oportunizando a criança a observar e ser observada, falar e ouvir, criticar e sugerir, pensar para fazer, compreender e ser compreendida. Ao propor uma metodologia específica voltada para o lúdico a criança é estimulada a aprender brincando, através da literatura infantil, a criança vai identificando-se com a personagem e través de histórias pode sentir emoções como raiva, tristeza, medo, alegria, podendo auxiliá-la a lidar com suas angustias, como morte, perda e até mesmo com o preconceito. Assim, Porto (2009-p.15) ressalta que;

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