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Tamanho E Forma De Parcela

Relatório de pesquisa: Tamanho E Forma De Parcela. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/12/2014  •  Relatório de pesquisa  •  678 Palavras (3 Páginas)  •  225 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Através do inventário florestal é possível obter conhecimento sobre alguns parâmetros da área estudada, como estoque florestal, recursos existentes, sua composição e estrutura e seu potencial produtivo. Dessa forma, o inventário é uma ferramenta essencial para auxiliar na tomada de decisão sobre o manejo a ser aplicado na floresta. Porém, a execução do inventário florestal sob enumeração completa dos indivíduos ou censo florestal na maioria das vezes se apresenta como inviável devido ao alto custo e tempo necessário para sua execução, principalmente em grandes áreas. Assim, se faz necessário a aplicação dos métodos de amostragem para se obter as informações confiáveis de um povoamento.

De acordo com Péllico Netto & Brena (1997), a utilização do inventário sob enumeração completa só se justifica nas avaliações de populações pequenas, de grande importância econômica ou em trabalhos científicos que requerem resultados altamente precisos.

Por processo de amostragem entende-se a abordagem referente ao conjunto de unidades amostrais. Os processos de amostragem mais importantes e conhecidos são a amostragem aleatória, a amostragem sistemática e a amostragem estratificada. Os processos de amostragem também podem ser descritos como seletivo, sistemático e aleatório. A utilização de um processo de amostragem ocasiona a existência de um erro de amostragem, devido à medição de apenas parte da população e não da totalidade. Quanto menor o erro de amostragem, mais precisas são as estimativas obtidas da amostragem a serem extrapoladas para a população (BONETES, 2003).

Ao se optar por utilizar um processo de amostragem, deve-se determinar o tamanho e forma das unidades amostrais, bem como a intensidade amostral a ser aplicada de modo a maximizar as informações a serem obtidas com um menor custo possível. No inventário florestal as unidades amostrais são conhecidas como parcelas, que podem ser quadradas, retangulares ou circulares e podem assumir diversos tamanhos, de acordo com a área a ser estudada.

Segundo Scolforo e Mello (2006) para uma mesma população e para uma mesma intensidade amostral parcelas menores exibem uma maior variabilidade relativa (coeficiente de variação) que parcelas maiores. Em populações uniformes, mudança no tamanho da parcela tem pouco efeito na variância. Em plantações deve-se preferir lançar mais parcelas de menor tamanho, em vez de menos de maior tamanho, pois o custo total de lançar parcelas de menor tamanho é maior, no entanto o erro de amostragem em percentagem decresce mais rapidamente que o aumento do custo.

Para Péllico Netto e Brena (1997), os coeficientes de variação em populações de florestas tropicais variam grandemente em função da unidade de amostra utilizada, em amostras pequenas, a maior fonte de variação está entre as unidades de amostra e, em amostras grandes, a maior fonte de variação está contida dentro das próprias unidades amostrais.

Apesar de não existir uma receita que indique qual o tamanho de parcela utilizar, uma vez que muitos fatores devem ser considerados, segundo Scolforo e Mello (2006) em plantios de Eucalyptus, Pinus e Tectona que não sofrerão desbaste, um tamanho em torno de 360 a 400m² é bastante apropriado para inventários permanentes e tamanhos entre 250 a 300m² para inventário de estoque

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