Taxa De Cambio
Ensaios: Taxa De Cambio. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MANUAFRODIT • 9/10/2013 • 340 Palavras (2 Páginas) • 421 Visualizações
Brasil terá de conviver com taxa de câmbio mais fraca, diz diretor do BC
'Temos de conviver com isso', disse Aldo Mendes.
Segundo ele, depreciação do real está em linha com outras moedas.
O Brasil terá de conviver com uma taxa de câmbio mais fraca se a recente desvalorização do real em relação ao dólar estiver em linha com outras moedas, afirmou o diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, nesta terça-feira (4).
Aldo, que está em Londres participando de um evento, disse que a depreciação do real está em linha com outras moedas e, por isso, "não há nada que podemos fazer", informa a Reuters.
Ele disse ainda que, enquanto o real estiver caminhando (em linha) com todas as outras moedas num movimento global, trata-se de um cenário normal. "Temos de conviver com isso", afirmou ele, acrescentando não tem com o que se preocupar caso os recursos estiverem se deslocando para os Estados Unidos e em busca do dólar.
"Se há percepção de que há um movimento estrutural, é inevitável que haverá valorização do dólar e desvalorização das moedas, não apenas o real", afirmou ele.
O dólar mudou de rumo nesta terça-feira (4), voltando a subir, após as declarações de Mendes. Perto das 12h30 (horário de Brasília), a moeda norte-americana avançava 0,25%, cotada a R$ 2,1325 para a venda. Veja a cotação
A moeda norte-americana iniciou o processo mais significativo de valorização na semana passada, quando ultrapassou a barreira dos R$ 2,10, após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmar que o dólar é usado para combater a inflação.
Na sexta-feira, o BC, no entanto, fez intervenção no mercado de câmbio para reduzir a alta do dólar ante o real, que acumulou em maio 7%.
Apesar da valorização do dólar ser uma tendência internacional, economistas têm alertado para a possibilidade desse movimento ser inflacionário no Brasil, num momento em que a alta dos preços mantêm-se próxima do teto da meta do governo, de 6,5% pelo IPCA.
Justamente para combater a inflação, o BC surpreendeu o mercado e elevou a Selic em 0,5 ponto percentual, para 8% ao ano.
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