Inflação, Taxa De Juros E Taxa De câmbio

Inflação é o aumento constante e generalizado dos preços dos bens e serviços, isto é, diminui o poder de compra. Por exemplo: se um trabalhador tivesse um salário de R$ 800,00 e ele comprasse uma sexta básica por R$ 120,00 e no mês seguinte a mesma custasse R$ 138,00, com inflação de 15% ao mês. O salário desse trabalhador não é reajustado mensalmente, portanto, seu poder de compra será reduzido. Depois de seis meses o mesmo salário terá reduzido seu valor em 90%. Inflação zero ou muito baixa é uma situação chamada de estabilidade dos preços.

São dois os principais tipos de inflação: a de oferta ou Custo e a de demanda.

-Oferta/Custo: quando há escassez de produto no mercado, elevando os custos de produção na economia. Exemplos: Elevação das taxas de juros, dos combustíveis ou dos salários.

- Demanda: quando a procura é maior que a quantidade ofertada. Exemplo: Se há 20 pessoas querendo comprar 20 carros, tudo bem. Mas se houver 30 pessoas querendo o carro o preço do carro vai subir.

Vejamos na reportagem a seguir a importância e no que afeta a inflação na economia:

08/10/2013 08h14 - Atualizado em 08/10/2013 08h22

Inflação pelo IGP-DI avança em setembro, mostra FGV

No ano, o índice acumula alta de 3,86% e, em 12 meses, 4,47%.

Preços no atacado e no varejo mostraram avanços no período.

Do G1, em São Paulo

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A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) ganhou força de agosto para setembro, passando de 0,46% para 1,36%, segundo informou nesta terça-feira (8) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em setembro de 2012, a variação foi de 0,88%. No ano, até setembro, o índice acumula alta de 3,86% e, em 12 meses, 4,47%.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais, sendo o indexador das dívidas dos Estados com a União. O índice também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.

Usado no cálculo do IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 1,90% em setembro, contra 0,58% no mês anterior.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), também usado no cálculo, mostrou comportamento semelhante, variando de 0,20% em agosto para 0,30%, em setembro. Das oito classes de despesas analisadas, cinco mostraram avanços das taxas, com destaque para os preços dos grupos transportes (de -0,26% para 0,07%).

Também usado no cálculo do IGP-DI, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em setembro, variação de 0,43%, acima do resultado do mês anterior, de 0,31%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,91%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,66%. O índice que representa o custo da mão de obra não registrou variação pelo segundo mês consecutivo.

http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/inflacao-pelo-igp-di-avanca-em-setembro-mostra-fgv.html

Vimos que no Brasil atualmente a inflação esta em ritmo crescente, isso faz com que aumente o custo de vida, tendo em vista que os salários não acompanham os reajustes inflacionários.

Taxa de Juros

Juro é o custo de um crédito ou a rentabilidade da poupança. Para determinar o valor dos juros são definidas taxas percentuais (taxa de juros) fixadas pelo credor. As taxas variam de acordo com alguns fatores como a inflação, com o contrato em vigor e o que foi acordado ou o risco do empréstimo para o credor. Por exemplo: se uma pessoa aplica R$500,00 e recebe R$650,00 no final de um determinado tempo, a taxa de juros seria de 30% nesse período, ou seja, é a relação dos juros R$ 150,00 recebidos no vencimento do prazo combinado e o capital R$ 500,00 investido (aplicado) inicialmente. A taxa de juros representa a razão entre juro e o capital.

As taxas mais utilizadas no Brasil são:

- Sistema Especial de Liquidação e Custódia, conhecida como TAXA SELIC, que é responsável pela negociação de títulos públicos.

- Taxa Referencial de Juros ou TR, que reúne a taxa de juros dos 30 maiores bancos, e daí calcula-se a média, essas taxas são coletadas todo o dia, obedecendo a uma seqüência, ela serve para o reajuste da poupança.

- Taxa Básica de Financiamento ou TBF, calcula-se do TR, porém seu redutor é menor.

- Taxa de Juros a Longo Prazo ou TJLP,tem como objetivo facilitar, permitir o alongamento de prazos no mercado financeiro, é mais utilizado pelo BNDES. Essa taxa sofre correção a cada três meses, onde se considera a taxa de títulos da dívida externa e da dívida interna federal.

A taxa Selic é quem determina as demais taxas praticadas no mercado. É aparir da determinação desta taxa, que as demais taxas são fixadas no mercado econômico. Através da mídia podemos ter uma idéia dos efeitos que esta taxa produz na economia:

07/10/2013 08h32 - Atualizado em 07/10/2013 09h02

Mercado estima PIB maior e prevê nova alta de juros nesta semana

Expectativa para o crescimento do PIB passou de 2,4% para 2,47%.

Previsão para os juros é de nova alta de 0,5 pontos, para 9,5% ao ano.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília

65 comentários

Os economistas do mercado financeiro elevaram, na semana passada, sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e mantiveram a estimativa de uma nova alta da taxa de juros ainda nesta semana, informou o Banco Central nesta segunda-feira (7) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. O documento da autoridade monetária é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

• BC reduz previsão de crescimento do PIB de 2013 para 2,5%

• Governo reduz previsão oficial de alta do PIB deste ano de 3% para 2,5%

Atualmente, os juros básicos da economia estão em 9% ao ano após quatro elevações seguidas feitas pelo Banco Central. O mercado financeiro manteve a expectativa de que os juros avançarão para