Tecnicas de Amostragem Geoquimica em solos

Índice

Introdução        3

Cap. 1. Conceitos Fundamentais        3

1.1.        Geoquímica        4

1.2. O Ciclo Geoquímico        4

1.3. Prospecção Geoquímica        5

1.4. Anomalias Geoquímicas        5

CAP. 2. Modelos de Avaliação de Potencial Metalogenético        5

2.1. Modelo de Noril’sk – Talnakh        6

2.2. Modelo de Skaergaard (Groenlândia)        6

2.3. Avaliação do Potencial Metalogenético Pelo Modelo Hidrotermal        6

Cap.3.Procedimentos Metodológicos em Prospecção        7

3.1. Cartografia Geoquímica        7

3.2. Tratamento Estatístico e Análise de Correlação        8

3.3. Prospecção Geoquímica Pelo Método de Sedimento Activo de Drenagem        10

Sedimento activo de drenagem:        10

Sedimento inactivo de drenagem:        10

3.4. Colecta de Amostras em Campo        10

3.5. Preparação das Amostras em Laboratório        11

3.6. Prospecção Geoquímica de Metais (Ferro) Pelo Método de Concentrados de Bateia        12

3.7. Amostragem em Campo        13

3.8. Preparação e Análise em Laboratório        14

Conclusão        16

Bibliografia        17

Introdução

O uso de métodos de prospecção geoquímica para a descoberta de recursos
minerais têm crescido desde a década de 1940, com estudos realizados na antiga
União Soviética. Os métodos prospectivos, entre eles a análise de sedimentos activos
de drenagens e de concentrados de bateia, proporcionaram um significativo avanço
no ramo de exploração mineral: a descoberta de depósitos minerais não aflorantes.
Este tipo de análise é bastante utilizado em prospecção geoquímica por seu baixo
custo e possibilidade de integração dos dados de ambos materiais.

A base para qualquer método de prospecção geoquímica é a compreensão
do comportamento de cada elemento químico.

Por isso neste trabalho, focar-se-á na prospecção geoquímica de metais, em particular no que diz respeito ao Ferro.

Metodologia
         Para a materialização deste trabalho recorreu-se ao método bibliográfico, que
consistiu na recolha do material bibliográfico e a sua posterior selecção. E para respeitar
os direitos do autor as obras utilizadas oram devidamente citadas para além de
constarem na bibliografia do trabalho.

CAP. 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS

1.  Geoquímica

A fase mais significativa da ciência da geoquímica é o estudo da leis de equilíbrio que governam a distribuição e migração de elementos na terra. (Clarke 1924a, p. 10) afirmou:

Cada rocha pode ser considerada, para os propósitos atuais, como um sistema químico,

em que, por várias agências, mudanças químicas podem ser realizadas. Todas essas mudanças implicam uma perturbação do equilíbrio, com a última formação de um novo sistema, que, sob as novas condições, é estável por sua vez.

A perturbação do equilíbrio necessária no conceito de Clarke mudança de sistemas químicos pode ser causada por uma mudança estática na a temperatura e a pressão dentro de um sistema fechado ou por um movimento dinâmico do material em novos ambientes químicos e físicos. Na natureza, os sistemas fechados raramente são encontrados; virtualmente todos os processos geológicos envolvem uma certa quantidade de movimento de material.

O movimento dos materiais terrestres de um ambiente para outro pode ser convenientemente visualizado em termos de um ciclo, rochas sedimentares são progressivamente metamorfoseadas à medida que são submetidas ao aumento da temperatura, pressão e disponibilidade de incrementos juvenis de profundidades, eles podem eventualmente atingir um estado de fluidez tal que recristalização eles podem diferenciar em vários tipos de ígneas rochas e estratos hidrotermais. Quando a erosão traz o conjunto resultante ou rochas em um ambiente superficial novamente, os elementos componentes são re-ordenados por agências de intemperismo de acordo com sua relativa solubilidade em água. Uma nova série de sedimentos rochas é então depositado e o ciclo é fechado.

1.2. O Ciclo Geoquímico

Consiste em duas partes principais, uma abrangendo os processos profundamente arcaicos de metamorfismo e diferenciação ígnea, e a outra os processos superficiais de intemperismo, transporte e sedimentação na superfície da terra. Uma divisão horizontal na indica o 'limite entre esses dois sectores do ciclo geoquímico. Petrologistas (Holmes,

1928) e a a processos profundamente arraigados como processos "endogenéticos" e superficiais como "exogenético". Estes termos, embora sejam precisamente derivados e

definidos, não foram geralmente adoptados fora de ramos da geologia. Geólogos económicos podem se referir a minérios depositados de fluidos ascendentes como "hipogênicos" e aqueles formada principalmente por solução e redeposição por soluções superficiais como "supergenéticos".

1.3. Prospecção Geoquímica

Consiste no estudo da dispersão e distribuição de elementos com base na observação e analises de anomalias geoquímicas. (Clarke 1924a, p. 27)  

1.4. Anomalias Geoquímicas

Padrões de dispersão em dados de pesquisas geoquímicas aparecem como áreas onde a abundância de um elemento é maior do que nas áreas circundantes. Eles podem ser o efeito de recursos especiais do ambiente que causam enriquecimentos locais do elemento da origem material de composição de fundo, ou de uma fonte de material contendo uma quantidade maior que a média do elemento. Se a fonte enriquecida é um depósito de minério ou está relacionada de alguma forma a processos de erosão, o padrão de dispersão resultante pode ser de ajuda material na exploração mineral, e assim, por definição, é um anomalia geoquímica. Um dos principais problemas na interpretação dos dados de levantamentos geoquímicos é distinguir anomalias a partir de padrões de dispersão sem significância económica.