Telha De Pet

RESUMO

Nos últimos anos a utilização de garrafas PET teve um aumento que não foi acompanhado pela reciclagem. Pensando nisso, pesquisas são realizadas por diversas empresas a fim de dar nova utilização para o que antes seria descartado na natureza, lixões e vias públicas, gerando acúmulo de lixo, um material que demora em média 400 anos para se decompor. Pensando em uma solução e visando a sustentabilidade na engenharia civil, a Empresa Telhas Leve surge com a idéia inovadora de fabricar telha a partir do PET reciclado, retirando da natureza milhares de toneladas deste material e ainda como consequência gerando empregos e renda para diversas famílias. Este trabalho visa apresentar as vantagens econômicas e ecológicas desde a fabricação até a utilização da Telha Leve na construção civil em comparação com a telha de cerâmica, que é a mais utilizada hoje.

Palavras-chave: Telha ecológica. Telha de PET. Construção Civil.

1 INTRODUÇÃO

O Politereftalato de etileno, mais conhecido como PET, é um polímero termoplástico, desenvolvido por dois químicos britânicos Whinfield e Dickson em 1941, formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno glicol. Por possuir propriedades termoplásticas, pode ser processado sob altas temperaturas devido a sua maior viscosidade. É o plástico mais utilizado na indústria em geral. A partir de 1980, após a aprovação do uso do PET para embalagens alimentícias a produção cresceu, mas a reciclagem não acompanhou esse crescimento, tornando-se hoje um dos maiores vilões do meio ambiente prejudicando a decomposição do lixo, pois impermeabiliza certas camadas do lixo, não deixando circular gases e líquidos (GRIPPI, 2001).

A reciclagem do PET apresenta grandes vantagens para a sociedade e o meio ambiente. Dentre essas vantagens temos a economia de petróleo, geração de renda e empregos, redução do descarte no meio ambiente, no qual demora cerca de 400 anos para se degradar. De acordo com o ultimo censo realizado pela Associação Brasileira da Indústria de PET (ABIPET) em 2011, são recuperados cerca de 294ktons, cerca de 57,1% do PET produzido no Brasil.

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