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"Tempos Modernos" E Do Conteúdo Das Aulas 1 A 4, Elabore Uma Análise Teórico-metodológica Do Serviço Social

Ensaios: "Tempos Modernos" E Do Conteúdo Das Aulas 1 A 4, Elabore Uma Análise Teórico-metodológica Do Serviço Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/4/2014  •  699 Palavras (3 Páginas)  •  824 Visualizações

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O filme Tempos Modernos, explicita a maneira como o indivíduo está condicionado ao sistema capitalista. Faz uma crítica à sociedade moderna representada pelo constante processo de industrialização.

O filme nos mostra como o processo de industrialização foi difícil para a classe trabalhadora que, com a ascensão do capitalismo, acreditava que todos teriam uma fatia do bolo (lucro). Isso não aconteceu, porque, quanto mais o operário trabalhava e aumentava o capital da classe dominante, mais pobre ficava. O operário ficava horas trabalhando em uma linha de montagem de uma determinada fábrica que, quando parava estava exausto tanto fisicamente como emocionalmente.

Com o aprimoramento das tecnologias e o surgimento da industrialização, a sociedade evoluiu, porém os donos dos meios de produção passaram a exercer um controle em relação ao restante da sociedade. Caminhou-se, então, para o imperialismo e desenvolvimento do capitalismo que se firmou mais ainda com a II Revolução Industrial. A classe dos proletários, como bem exemplifica Carlitos (Charles Chaplin), não tinha muitos direitos, pois trabalhava horas seguidas e era explorada. A concorrência e a produção cada vez maior era a principal preocupação dos empresários.

Percebe-se no filme, que os trabalhadores reivindicavam seus direitos e mais liberdade, visto que realizavam greves. Carlitos, como os outros operários, era submetido ao modelo fordista de produção, ou seja, cada trabalhador tinha apenas uma função, devido à divisão do trabalho, e a realizava repetidamente, pois segundo a concepção da época, quanto mais se realizava uma tarefa, mais se tornava hábil nela. Era uma produção em série com base no sistema de linha de montagem, com a mão de obra especializada e alienação do trabalho, porém Carlitos, a exemplo, desenvolveu um problema psicológico por conta disso.

O desemprego e as desigualdades sociais são perceptíveis no filme. Reflete a célebre frase em que Rosseau afirma que “o homem é bom, mas a sociedade o corrompe”, baseado no mito do bom selvagem. Prova disso é Carlitos que tendo a necessidade de ter uma moradia e alimentação tinha preferência pela prisão que pelas ruas, evidenciando-se a estratificação social que lhe era imposta e a falta de dignidade da pessoa humana. Como também não tinha muitas habilidades para trabalhar devido à submissão da especialização do trabalho, que não o permitiu desenvolver outras, teve grande dificuldade de conseguir emprego.

A falta de perspectiva está presente no filme, quando o personagem principal é solto da prisão, mas prefere ficar preso, pois a vida urbana estava tão difícil que a cadeia lhe parecia segura e confortável. No filme, podemos observar que, no Brasil imperava a mesma falta de positividade das pessoas que viviam à margem da sociedade, nas favelas dos grandes centros urbanos.

Nesse sentido, o filme mostra como o sistema capitalista que reina nas mais diversas sociedades, aprisiona o homem de certa forma que o torna incapaz de ser um bom cidadão, devido às desigualdades sociais. A Constituição Civil adotada por vários países, garante ao homem, como direitos fundamentais, a liberdade e a “igualdade”, porém muitas vezes esses direitos são cerceados, intensificando a distância social.

Dentro do contexto do filme vimos que a industrialização gerou inúmeros problemas sociais como: desemprego,

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