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Teoria Da Contigencia

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Por:   •  18/5/2014  •  3.767 Palavras (16 Páginas)  •  378 Visualizações

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UNIP - Universidade Paulista

Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos

A TEORIA DA CONTINGÊNCIA

Nomes:

Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

1º Semestre

São Paulo

2014

• RESUMO

Surgiu da necessidade de um novo modelo administrativo, levando em conta a modernização que estava ocorrendo, foram feitas várias pesquisas para verificar que modelo seria mais eficaz, e os resultados foram uma nova concepção de organização, Laurence e lowse pesquisaram sobre organizações e ambiente organizacional, esse estudo deu origem a teoria da contingência. Surgiram ambientes específicos da organização: integração e diferenciação.

Joan Woodward uma socióloga industrial avaliou as práticas propostas pelas teorias administrativa e classificou as tecnologia de produção como: unitária ou oficina em massa ou mecanizado, em processo ou automatizada. Alfred Chandier pesquisou sobre estrutura organizacional, depende de uma estratégia mercadológica. Os sociólogos Burn e Stalker, realizam pesquisas para verificar as relações entre práticas administrativas e ambiente externos, classificaram as organizações entre mecanísticas e orgânicas.

Ambiente é tudo o que acontece externamente, mas influenciando internamente uma organização, existe o ambiente geral e ambiente tarefa.

• SUMÁRIO

• INTRODUÇÃO

Nesse trabalho iremos abordar um pouco sobre a teoria da contingência. A Teoria da Contingência surgiu a partir de várias pesquisas feitas para verificar os modelos das estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas.

Nessa teoria as condições de ambiente é que causam transformações no interior das organizações. Ou seja, o ambiente explica o fenômeno organizacional.

É estudado sobre o ambiente que é o que acontece externamente porém influenciado internamente nas empresas.

Diferentes ambientes encaminhavam as empresas a adotar novas estratégias e elas exigiam estruturas organizacionais diferentes. Essas diferentes estruturas foram importantes para enfrentar estratégias e ambientes diferentes.

Foram feitos vários estudos com sociólogos: Woodward avaliou as práticas propostas pelas teorias administrativa, Burn e Stalker, realizam pesquisas para verificar as relações entre práticas administrativas e ambiente externos, Alfred Chandier pesquisou sobre estrutura organizacional, depende de uma estratégia mercadológica e Laurence, Lorsch sobre ambientes, um pouco da tipologia do Thompson e um pouco sobre o impacto da tecnologia na estrutura organizacional.

1. A TEORIA DA CONTINGÊNCIA

A Teoria da contingência salienta que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contingêncial esclarece que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas adequadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. As variáveis ambientais são variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de uma relação funcional. Na verdade, não existe uma eventualidade direta entre essas variáveis independentes e dependentes, pois o ambiente não causa a ocorrência de técnicas administrativas. Em vez de uma relação de causa e efeito entre as variáveis do ambiente (independentes) e as variáveis administrativas (dependentes), existe uma relação funcional entre elas. Essa relação funcional é do tipo "se - então" e pode levar a um alcance eficiente dos objetivos da organização.

A relação funcional entre as variáveis independentes e dependentes não contradiz que haja uma relação de causa-e-efeito, pois a administração é ativa e não passivamente subordinada no exercício da administração contingêncial. O reconhecimento, diagnóstico e adaptação à situação são evidentemente importantes, porém, eles não são suficientes. As relações funcionais entre as condições ambientais e as práticas administrativas devem ser constantemente identificadas e especificadas.

2. ORIGENS DA TEORIA DA CONTINGÊNCIA

A Teoria da contingência originou-se a partir de uma série de pesquisas feitas para averiguar quais os modelos de estrutura organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas. As pesquisas pretendiam confirmar se as organizações bem sucedidas seguiam pressupostos da teoria Clássica, os resultados conduziram a uma nova concepção das empresas. Essas pesquisas e estudos foram contingentes na medida em que procuravam compreender e detalhar o modo pelo quais as empresas funcionavam em diferentes situações. Estas situações variam de acordo com o ambiente ou contexto que as empresas escolheram como seu domínio de operações. Em outras palavras, essas condições são ditadas de fora, ou seja, pelo ambiente externo. Essas contingências externas podem ser consideradas oportunidades ou restrições que influenciam a estrutura e os processos internos das organizações. Explicaremos duas das principais pesquisas.

2.1 PESQUISA DE ALFRED D. CHANDLER SOBRE ESTRATÉGIA E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Chandler efetuou uma investigação histórica sobre as mudanças de grandes empresas americanas, Du Pont, General Motors, Sears e Standard Oil e a Sears Roebuck & Co. Ele analisa as corporações americanas e mostra como a sua estrutura foi sendo continuamente adaptada e ajustada à sua estratégia. A conclusão de Chandler é de que, a estrutura organizacional das grandes empresas americanas foi sendo gradativamente determinada pela sua estratégia mercadológica. A estrutura organizacional corresponde ao desenho da organização, isto é, à forma organizacional que ela assumiu para integrar seus recursos,

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