Teoria E Prática Da Narrativa Jurídica
Pesquisas Acadêmicas: Teoria E Prática Da Narrativa Jurídica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Carolinaccb • 23/8/2013 • 430 Palavras (2 Páginas) • 323 Visualizações
Caso concreto 1:O caso ocorreu em Teresópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, no ano de 2005. Umamulher de 36 anos, desempregada, estava casada com um mecânico, também desempregado.Os dois moravam em um barraco de dez metros quadrados, junto com seus três filhos. O maisvelho tinha seis anos de idade; o filho do meio, quatro , e o caçula,um ano e meio.É importante mencionar que essa mulher, Marcela,estava gestando o quarto filho. No mês defevereiro daquele ano, em decorrência ds fortes chuvas , um deslizamento de terra arrastouladeira abaixo, o lar em que vivia essa família. A mãe conseguio salvar os dois filhos maisvelhos, entretanto o caçula, ainda aprendendo a andar , não consegui sair a tempo. Morreusoterrado. Por tudo o que aconteceu, Marcela entrou em trabalho de parto.Chegou ao hospital público mais próximo e foi submetida a uma cesariana. Assim que ouviu ochoro do bebê prematuro, pediu para segurá-lo um pouco no colo. A enfermeira o permitiu.Marcela beijou a criança, e jogou-a para trás. O menino caiu no chão, sofreu traumatismocraniano e morreu.Perguntada por que tomara aquela atitude, disse que não gostaria que seu filho passasse portudo o que os demais estavam passando:fome e miséria. Um exame realizado no Institutomédico legal apontou que Marcela se encontrava no estado puerperal no momento em quematou o próprio filho.Caso concreto 2:Este segundo caso ocorreu em São Paulo. A secretária Adriana Alves engravidou do namoradoe, sem saber por qual motivo não contou para ele;também não contou para maisninguém.Seus pais, com quem morava, não sabia de sua gravidez. Não compartilhou essesegredo com amigas ou colegas de trabalho. Definitivamente, ninguém conhecia a gestação deAdriana.Com o passar dos meses,Adriana não recebeu qualquer tipo de acompanhamento ou cuidadopré-natal especial; escondida a barriga com cintas e usava roupas largas. No mês de dezembrode 2006, quando participava de uma festa de final de ano, no escritório em que trabalha,sentiu-se mal e foi para casa.Sua intenção era realizar o parto sozinha e jogar a criança em um rio próximo a sua casa.Ocorre, porém, que o parto não transcorreu tranquilamente. Adriana teve complicações e tevede puxar à força a criança. Depois, matou-a afogada na bacia de água quente que separou pararealizar o parto. Para se livrar da justiça, jogou a criança, já morta, no rio,enrolada em um sacopreto.Muito debilitada, foi a um hospital buscar ajuda para si, mas não soube explicar o queaconteceu. Após breve investigação da Policia, Adriana confessou tudo o que fizera. Examescomprovaram que ela não estava sob o estado puerperal.Análise do caso concreto 01:Este caso constituiu-se, basicamente do ato de matar sob o estado puerperal, o próprio filho.
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