Teoria Geral Da Administração

Teoria Geral da Administração

Introdução:

A administração é inicialmente compreendida como a realização de um empreendimento sob as ordens de alguém ou simplesmente como a prestação de um serviço a terceiros. O administrador é hoje encontrado em todos os níveis e em todas ás áreas da empresa moderna, como em todos os tipos de organizações humanas.

A Teoria Geral da Administração (TGA) surgiu com a “ênfase nas tarefas”, a partir da Escola da Administração Científica de Taylor, dentro de uma abordagem de sistema fechado, preocupada exclusivamente com o nível operacional da empresa.

Quase simultaneamente, foi enriquecida com a “ênfase na estrutura” decorrente da abordagem anatômica de Fayol (Teoria Clássica), com a abordagem burocrática de Weber (Teoria da Burocracia) e com a abordagem estruturalista (Teoria Estruturalista), mais recentemente. A reação humanística surgiu com a Escola das Relações Humanas, centrada na “ênfase nas pessoas”, também seguida pela Escola de Comportamento Organizacional e pelo movimento do Desenvolvimento Organizacional (DO), ambos realçando as características eminentemente humanas e democráticas das organizações bem- sucedidas. A partir da Teoria dos Sistemas, surgiu a “ênfase no ambiente”, cujo apogeu ocorreu com a Teoria da Contingência que trouxe também a “ênfase na tecnologia”. Atualmente, as teorias administrativas consideram simultaneamente estas seis variáveis reunidas: tarefas, estrutura, pessoas, tecnologia, ambiente e competitividade, as quais são interdependentes e interativas. As perspectivas futuras da Administração são realmente promissoras, embora nem um pouco tranquilas.

A era da Informação, cheia de mudanças e transformações, de turbulência e instabilidade, que atravessamos, está impondo novos e crescentes desafios para a Administração.

Antecedentes Históricos da Administração

A Administração existe há muito tempo, porém se desenvolveu lentamente, já que as organizações no séc. XIX eram poucas e pequenas, mas a partir do séc. XX a administração explodiu em um notável desenvolvimento devido ao pluralismo das organizações.

Influência dos filósofos Sócrates dizendo que a administração é uma habilidade pessoal, Platão que expôs sobre problemas políticos e sociais. Aristóteles que desenvolveu formas sobre Administração Pública: Monarquia, Aristocracia e Democracia, Francis Bacon preocupou-se em separar o essencial do acessório. René Descartes, considerado fundador da Filosofia moderna criou as coordenadas cartesianas. Thomas Hobbes devido sua visão pessimista do ser humano defende o governo absoluto, que por sua vez garante a ordem, a vida social e a paz. Jean-Jacques Rousseau desenvolveu a Teoria do Contrato Social que é um acordo entre as partes. Karl Marx e Friedrich Engels propuseram a origem da Economia no Estado.

Influência da Organização Militar A Organização militar influenciou o surgimento das teorias da Administração o General e filósofo Sun Tzu, ainda reverenciado nos dias de hoje pela suas obras e “livros a arte da Guerra” que mostra todas as estratégias e planos de guerra efetiva, usando a espada embainhada da manobras, da variação de táticas do exercício e marcha, do terreno dos pontos analisando os pontos fortes e fracos do inimigo e da organização do exército. Tendo seu encimandoem varias versões contemporâneas de muitos autores a e consultores.

Influência da Revolução Industrial

Começo a partir do ano 1796, na Inglaterra por meio da descoberta das maquinas, movido a carvão, se descobriu a viabilidade em seu processo de produção comparando a produção humana em processo produtivo, com isso veio a nome Revolução industrial, que tem fases distintas em sua descoberta, sendo a primeira de 1760 a 1860 a descoberta do carvão, e a segunda de 1860 a 1914 a descoberta do aço e da eletricidade nessa fase considerada a 2º Revolução Industrial.

Autora Jessica Louisiana Natalia Caetano, nos mostra o pensamento administrativos com o conceituado e especifico a um aspecto particular da organização, onde estuda-la, e a organização desses pensamentos é formadora de teorias a serem utilizadas pela Teoria Geral da Administração. E para facilitar seu estudo, as teorias são agrupadas em Escolas e essas, como definido por Maximiano (2006), são a mesma linha de pensamentos ou conjuntos de autores que utilizam os mesmos enfoques. Por uma breve revisão teórica do campo, o presente artigo e o introdutório das Teorias Clássicas da Administração tidas com mecanicistas e racionalistas, contrapondo-as à prática das indústrias criativas, organizações flexíveis que valorizam a criatividade e conhecimentos individuais. A abordagem do tema torna-se relevante devido à importância do mesmo para o entendimento das organizações e para construção do pensamento administrativo atual, exigente de profissionais flexíveis e adaptáveis.

Os princípios e as técnicas das Teorias Clássicas

Frederick Taylor buscou o desejado aumento produtivo tomando como base a eficiência dos trabalhadores. Analisado esses e seus modos de produção, identificou falhas no processo produtivo geradoras de baixa produtividade, onde cada operário produzia um terço do que poderia produzir (processo que ele nomeou “vadiagem sistemática”). Tal fato fez despertar para a necessidade e criação de um método racional e padrão de produção em detrimento das praticas tradicionais ,da fabrica .Essas teorias leva a nome de Administração

Henry Ford que adaptou o método e alcançou maior grau de produção em massa, padronizado os veículos, suas peças e especializado o trabalhador, por meio da divisão do trabalho na linha de montagem. Onde teve conhecimento e nome Fordismo.

Fayol traz em sua teoria funcionalista a abordagem prescrita e normativa em que uma vez que a ciência administrativa, como toda a ciência, deve se basear em leis ou princípios globalmente aplicáveis. Onde sua maior contribuição para administração geral são as funções administrativas- prever organizar, comandar, coordenar e controlar. Enquanto Ford e Taylor cuidavam da empresa de baixo pra cima. Fayol cuidou da empresa de cima para baixo, onde organizações formais modernas em detrimento as organizações primitivas. E Weber se assemelhou os outros Clássicos ao identificar nas organizações as chamados disfunções burocráticas. Isto é o seguimento rígido das regras, variabilidade humana.

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