Teoria Geral Da Administração
Trabalho Escolar: Teoria Geral Da Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: beto1477 • 5/11/2014 • 1.519 Palavras (7 Páginas) • 250 Visualizações
Teoria geral da administração
A história da administração é recente. Ela se desenvolveu com impressionante lentidão, e somente a partir do século XX teve notável pujança e inovação. Nos idos do século XIX, sociedade era diferente. As organizações eram poucas e pequenas: predominavam pequenas oficinas, artesãos independentes, pequenas escolas, profissionais autônomos – como médicos, advogados e artistas que trabalhavam por conta própria.
Influência dos filósofos
A administração recebeu influência da filosofia desde os tempos da antiguidade.
Sócrates - imaginava a administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.
Platão – defendia uma administração democrática dos negócios públicos.
Aristóteles – distingue três formas de administração pública: monarquia ou governo de um só; aristocracia ou governo de uma elite e democracia ou governo do povo.
Influência da organização da igreja católica
Ao longo do tempo, a igreja católica estruturou sua organização em uma hierarquia de autoridade, estado-maior (assessoria) e coordenação funcional para assegurar integração. A organização hierárquica da igreja é simples e eficiente e sua organização mundial pode operar sob o comando de uma só cabeça executiva: o papa, cuja autoridade coordenadora lhe foi delegada por uma autoridade divina superior. A organização eclesiástica sérvio de modelo para as organizações ávidas de experiências que passaram a incorporar os princípios utilizados pela igreja católica.
Influência da organização militar
A organização militar influenciou as teorias da administração, há 2500 anos, Sun Tzu, general e filósofo chinês, escreveu um livro sobre a arte da guerra no qual trata da preparação dos planos da guerra, da espada, das manobras, das táticas, do exercito em marcha, do terreno, dos pontos fortes, e fracos do inimigo e da organização do exercito.
O exemplo da organização militar
O conceito de hierarquia na organização militar é tão antigo quanto à guerra. No século XVIII, na Prússia, para aumentar a eficiência do exercito, o imperador Frederico II, o grande criou um estado-maior para assessorar o comando militar. Os oficiais de assessoria cuidavam do planejamento, e os oficiais de linha, da execução das operações de guerra. Oficiais formados no estado-maior eram transferidos para posições de comando e novamente para o estado-maior, para assegurar experiência nas funções de gabinete, de Campo e novamente de gabinete.
Influência da revolução industrial
Com a invenção da máquina a vapor e sua aplicação a produção uma nova concepção de trabalho veio modificar a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política e social que, num lapso de um século, foram maiores do que todas as mudanças havidas no milênio anterior. É a chamada revolução industrial.
Influência dos economistas liberais
Ao término do século XVIII, os economistas clássicos liberais conseguem aceitação de suas teorias. Essa reação para o liberalismo culmina com a ocorrência da revolução francesa. As idéias liberais decorrem do direito natural: a ordem natural é mais perfeita. Os direitos econômicos humanos são inalienáveis e existe uma harmonia estabelecida em toda a coletividade de indivíduos. A livre concorrência é o postulado principal do liberalismo econômico.
Influência dos pioneiros e empreendedores
O século XIX assistiu a uma monumental parada de inovações e mudanças no cenário empresarial. O mundo estava mudando. As empresas também. As condições para o aparecimento da teoria administrativa estavam se consolidando gradativamente.
Nos Estados Unidos, por volta de 1820 o setor de maior vulto foram as estradas de ferro. Foi a partir das estradas de ferro que a ação de investimento e o ramo de seguros se tornaram populares.
Antes de 1850, pouquíssimas empresas européias ou americanas tinham estrutura. Poucas empresas exigiam serviços de um administrador – ou coisa parecida – em tempo integral, pois eram muito pequenas. Em geral, negócios de Família, em que dois ou três parentes cuidavam das atividades principais. As empresas da época – agropecuárias, mineradoras, as indústrias têxteis, as estradas de ferro, as construtoras, a caça e o comercio de peles, os incipientes bancos – faziam parte de um contexto predominantemente rural, que não conhecia a administração. O presidente era tesoureiro, comprador ou vendedor e atendia aos agentes comissionados. Se o negocio crescia, os agentes se tornavam sócios da firma, o que permitia integrar produção e distribuição.
Na virada do século XX, grandes corporações sucumbiram financeiramente. Dirigir grandes empresas não era apenas uma questão de habilidade pessoal como muitos empreendedores pensavam. Estavam criadas as condições para o aparecimento dos grandes organizadores da empresa moderna. Os capitães das indústrias – os pioneiros empreendedores - passaram a ceder seu lugar para os organizadores. Estava chegando a era da competição e da concorrência como decorrência de fatores como: o aprofundamento e disseminação do conhecimento tecnológico, que permitiu que um crescente número de empresas e de nações concorressem nos mercados mundiais; o livre comércio; a mudança dos mercados vendedores para mercados compradores; o aumento da capacidade de investimento de capital e a elevação dos níveis de ponto de equilíbrio; a rapidez do ritmo de mudança tecnológica que pode tornar obsoleto um produto ou reduzir drasticamente seus custos de produção.
Todos esses fatores iriam completar as condições propícias para a procura de bases científicas para a melhoria da prática empresarial e para o surgimento da teoria administrativa.
O caráter universal da administração
A administração figura como a única instituição que transcende as fronteiras de países e organizações, apresentando um significado global e mundial. A administração moderna não se pauta por limites ou fronteiras nacionais. As fronteiras nacionais perderam a antiga relevância. O centro de nossa sociedade e de nossa economia não é mais tecnologia nem a informação nem a produtividade. A organização é a maneira pela qual a sociedade consegue que as coisas sejam feitas.
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