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Teoria Geral Dos Sistemas De Parsons- "A Turma"

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Por:   •  24/5/2014  •  1.066 Palavras (5 Páginas)  •  808 Visualizações

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O filme de Laurent Cantent, visualizado nas aulas de Teorias Sociológicas II, de seu nome “A Turma”, retrata as dinâmicas de uma turma de Francês do 8ºano numa escola em Paris.

São nos apresentados como personagens de maior enfoque: os alunos, membros da turma e François Marin que, para além de professor de francês, gere tal turma.

Os constituintes desta mesma turma são alunos provenientes de contextos que, apesar de diferenciados, apresentam em comum algum tipo de dificuldade social, seja a pertença a uma minoria, dificuldades económicas, ou contextos familiares degradados. Por essa mesma razão, surgem problemas e tensões entre os membros da turma e mesmo para com e entre professores.

Podemos ligar o conteúdo deste filme ao estruturo-funcionalismo, nomeadamente à teoria geral dos sistemas de Parsons.

Talcott Parsons começa os seus estudos dando a conhecer, nos Estados Unidos da América, algumas teorias e estudos de Weber. A preocupação inicial de Parsons era tentar determinar a origem da desagregação da estrutura social dos Estados Unidos, defendendo durante vários anos, a necessidade de desenvolver uma teoria de sistemas sociais consistente para explicar o comportamento humano na sociedade moderna.

Contudo, mais tarde, começa a formar as suas próprias teorias, sendo uma delas, a teoria geral dos sistemas.

Durante o filme, deparamo-nos com diversas diferenças que se vão tornando dificuldades, tanto a nível interno da turma, como a nível de conselho de professores. Na mesma turma encontramos alunos aplicados e interessados, como é o caso da Wei e do Burak, que, embora não sejam franceses, esforçam-se para conseguir alcançar bons resultados. Encontramos também o inverso, alunos desinteressados, com mau comportamento e sem aproveitamento escolar, como o Souleymane, que vem de uma família complicada, onde o apoio familiar é quase nulo.

No entanto, a indisciplina de Souleymane, levou, muitas das vezes, o professor François ao desespero, pois com a sua frontalidade pôs em causa a integridade psicológica de alguns alunos, embora facilitassem essa mesma situação. Porém, este professor deveria ter separado a emoção da razão no sentido de se tornar um profissional melhor, praticando da melhor forma o papel que lhe cabe no sistema educacional. Contudo, e perante sentimentos de ódio para com o professor, este continua a defender e a proteger os seus alunos diante de outros professores.

Contudo, os problemas e tensões não se depositam apenas entre professores e alunos, mas também de professores para professores, pois, com opiniões variadas, era difícil encontrar uma estratégia pedagógica que agradasse a todos os docentes.

Através destas dificuldades e diferenças, é possível estabelecer a relação com o estruturo-funcionalismo, nomeadamente na existência de sistemas de ensino/pedagógicos distintos, a dificuldade de adaptação a novos contextos, tanto a nível dos estudantes como dos professores e a divergência de interesses singulares.

No que consta a Parsons e à teoria que desenvolveu, é de realçar a consideração da sociedade com um todo colectivo, com funções específicas entre os membros da mesma, que permitam o desenvolvimento progressivo da mesma. Este raciocínio defende então, a importância da consideração da acção social, que é retomada, por Parsons, como o objeto da sociologia.

É também, neste contexto, relevante mencionar a necessidade da definição de sistemas organizacionais e estruturantes numa sociedade.

A estrutura social, composta pelos elementos do sistema, pela definição de papéis, pelas organizações e colectividades desenvolvidas e pelas normas estabelecidas, deriva do conjunto de ideias, valores e símbolos estabelecidos nas instituições criadas.

Esta estrutura visa, mais do que tudo, satisfazer as necessidades do sistema social e, por sua vez, as dinâmicas formadas na mesma.

A sociedade consiste no conjunto constituído por sistemas culturais, de personalidade e comportamentos, deste sistema social subdividem-se outros nos quais se estabelecem funções – sistema funcional.

Para que este sistema de funções sobreviva existe certos pressupostos vitais nomeadamente a adaptação, as formas de agir para o alcance de metas e objetivos estabelecidos, a integração e a permanência

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