Terapia Ocupacional
Trabalho Universitário: Terapia Ocupacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MaraGardene • 3/11/2014 • 2.109 Palavras (9 Páginas) • 789 Visualizações
TERAPIA OCUPACIONAL: HISTÓRIA CRÍTICA E ESTRATÉGIAS
A Terapia Ocupacional atua na área de saúde que, tradicionalmente, atua no campo de reabilitação. O terapeuta ocupacional faz uso da ação humana, através das atividades da vida pratica e cotidiana da população atendida. A Terapia Ocupacional surgiu de dois processos: da ocupação de doentes crônicos em hospitais de longa permanência e da restauração da capacidade funcional dos incapacitados físicos.
A profissão de Terapia Ocupacional surgiu nos Estados Unidos foi fundada em Chicago, em 1915. Com intento de minimizar os efeitos da primeira Guerra Mundial. Este período foi chamado de “reconstrução” dos potenciais físicos e mentais dos seqüelados de guerra. No Brasil, a história da profissão remonta ao período pós II Guerra Mundial. Devido a influencia norte-americana, os cursos de formação em Terapia Ocupacional foram implantados, na área da reabilitação física.
No Brasil, nos anos 50, foi apresentado pela ONU o Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo como o local mais adequado para a implantação de um Centro de Reabilitação. Em 1956, foi implantado o INAR, na Clinica de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clinicas da USP.
Os programas terapêuticos ocupacionais seguiam indicações medicas e centravam-se na patologia ou na afecção orgânica do paciente. A Terapia Ocupacional “dividia” o paciente com a Fisioterapia, sendo que a reabilitação dos membros superiores ficava sob-responsabilidade dos terapeutas ocupacionais. Na ocorrência de sequelas, os pacientes eram treinados para a readaptação nas atividades da vida diária (alimentação, vestuário, higiene pessoal...) e, preparados para o retorno ao trabalho produtivo. Esgotadas as possibilidades funcionais do paciente, o medico prescrevia a “alta” ou o desligamento do programa de reabilitação.
Em 1969, a profissão foi reconhecida como nível superior. No ano de 2001, somava-se 29 escolas de formação em Terapia Ocupacional no Brasil.
No final dos anos 70, os terapeutas ocupacionais, que já se deparavam com a necessidade de provar a “cientificidade” de suas práticas, tiveram que incorporar sua profissão no mercado competitivo de trabalho.
Mas é, também, a partir dos anos 70 e 80, que os terapeutas ocupacionais passaram a analisar criticamente as intervenções oferecidas de forma hegemônica em espaço de exclusão social (manicômios, centro de reabilitação, escolas especiais e outros) e a questionar a possibilidade de ações realmente terapêuticas em espaços com este caráter.
No Brasil, no final da década de 70, o movimento de Reforma Psiquiátrica brasileira, fortemente influenciada pelo movimento de desinstitucionalização psiquiátrica italiano, representou uma critica as instituições asilares e a busca de transformação das propostas de atendimento em saúde mental. Representando um forte avanço nesse processo, em Abril de 2001, foi sancionada a Lei Federal n° 10.216 que “dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental”.
Na Terapia Ocupacional, a incorporação destas estratégias redimensionou as praticas dos profissionais, pois a reabilitação não se restringe mais à avaliação funcional e à recuperação das incapacidades.
DEFINIÇÃO DE TERAPIA OCUPACIONAL
É caracterizada pelo tratamento através de atividades. Aplicadas de maneira direta ou indireta, física ou mental, ativa ou passiva, preventiva, corretiva ou adaptativa.
Os Terapeutas Ocupacionais trabalham com déficits físicos, mentais e sociais; com tudo que dificulte ou ameace a funcionalidade do homem, para que este não seja excluído da sociedade.
As áreas desta profissão são vastas, pois a incapacidade funcional pode e é causada por vários fatores (congênitos, stress, traumas físicos ou psíquicos dentre outros). Por isso, a grande importância de um Terapeuta Ocupacional em creches, escolas regulares e especiais, hospitais, clinicas, fabricas, empresas, centros de dependentes químicos, asilos, albergues, consultórios, etc.
O ambiente onde serão trabalhados tais objetivos é de grande importância para o sucesso do mesmo. Na dinâmica deste setting, observa-se minuciosamente, as expressões faciais, verbais e materiais. Acrescenta-se a possibilidade de mostrar sentido e significado, que tem sido buscado através da observação das atividades.
A Terapia Ocupacional vê o homem com um todo, biopsicosocialmente, o seu conhecimento compreende um jogo entre que é sentido e o que é pensado.
Terapia Ocupacional é atividade de maneira geral, não se resume a auto expressivas, mas na doença mental, é a mais eficaz. A atividade artística proporciona a auto expressão, por mobilizar sensibilidade e criatividade, que são particulares em cada um.
TERAPIA OCUPACIONAL
Terapia Ocupacional é a arte e a ciência de ajudar pessoas a realizar as atividades diárias que são importantes para elas, apesar da debilidade, incapacidade ou deficiência.
Debilidade refere-se à perda ou anormalidade de estrutura ou funções físicas ou psicológicas. Quando uma debilidade é severa e limitada à habilidade de uma pessoa em executar atividades diárias, trabalho ou atividades produtivas, ou atividades de lazer e diversão, essa pessoa tem uma incapacidade. Uma pessoa com fratura no quadril é um exemplo de debilidade.
O terapeuta ocupacional ajuda as pessoas na realização das atividades diárias que são importantes para o paciente, apesar da debilidade, incapacidade ou deficiência, através de técnicas especiais, da visualização e adaptações de ambientes físicos e de orientações especificas para cada caso.
O terapeuta ocupacional colabora também com outros profissionais nos locais de tratamento. A habilidade de comunicar e trabalhar com outros profissionais são essencial para a qualidade do serviço oferecido. Os pacientes se beneficiam das perspectivas e serviços oferecidos por múltiplos profissionais.
O papel clinico do terapeuta ocupacional inclui avaliações e tratamento, comunicação profissional, encontros, documentação e a manutenção de credenciais
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