Texto Individual 4º Semestre - UNOPAR
Por: crispimjr • 12/4/2016 • Relatório de pesquisa • 4.244 Palavras (17 Páginas) • 563 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
história – 3º/4º semestes
orlando crispim dos santos júnior
estágio curricular obrigatório – 3º/4º semestres – observação nas séries finais do ensino fundamental
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Jequié
2014
ORLANDO CRISPIM DOS SANTOS JÚNIOR
estágio curricular obrigatório – 3º/4º semestres – observação nas séries finais do ensino fundamental
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório I – 3º/4º Semestre (100 horas)
Orientador: Fabiane Luzia M. Santos
Tutor eletrônico: Talita Vidigal Terciotti
Tutor de sala: Maricelia Cardoso Matos
Pólo de Apoio Presencial: Jequié/Ba
Jequié
2014
1 – ESTUDO DE ARTIGO
Dificuldades e superações na passagem do 5º para o 6º ano
Em nosso país, ao longo dos anos, foi possível percebermos o avanço no campo da pesquisa e, consequentemente, no ensino da História. Contexto bem diferente de alguns anos atrás. Hoje temos uma gama de produções de vários historiadores (inclusive de brasileiros) que se dedicam ao trabalho da pesquisa historiográfica de coisas interessantíssimas. A nova estrutura de ensino nos permite trazer todos esses trabalhos, bem como os estudos historiográficos, para ajudar/auxiliar o professor na sala de aula.
Partindo desse princípio alguns problemas/questionamentos precisam ser elucidados, a saber: Por que, com todo esse trabalho riquíssimo de pesquisa historiográfica somado a facilidade que dispomos, no que se refere a conteúdo de estudo disponível, os alunos que estão em transição da 4ª Série do Ensino Fundamental I (5º ano) para a 5ª Série do Ensino Fundamental II (6º ano) sentem dificuldades para assimilar, aprender e apreender os conteúdos propostos e expostos pela matéria História? Como iniciar uma aula para alunos vindo da 4ª Série (5º Ano) quando, na clássica revisão de início de ano letivo, na tentativa de recuperar alguma coisa do que o aluno tenha visto anteriormente, o professor se depara com afirmações vindas dos alunos, do tipo “ A professor, ano passado a gente não viu isso não!”?
A primeira fase do Ensino Fundamental II (6º Ano), a priori, é repleta de novidades. Agora se faz necessário a adaptação aos horários escolares bem definidos, significando assim a também necessidade que terão de aprender a trazer o material previsto para cada aula, maior quantidade de professores bem como maior quantidade de alunos/colegas, mais disciplinas com conteúdos mais estendidos e mais complexos onde algumas delas, com certeza, são desconhecidas pelos educandos gerando assim um certo clima de ansiedade.
Esses fatores somados a entrada da fase chamada Pré-adolescência, período marcado por uma série de mudanças físicas e psicológicas, levam os alunos a se sentirem meio que deslocados dentro do chão da escola (tanto na sala de aula como na área externa/pátio). A ponto de alguns deles encontrarem-se desamparados com a perda da antiga professora que até então os acompanhava todos os dias e que de certa forma representavam uma figura maternal. Esse período deveria ser o período onde os pais teriam de colocarem-se no papel de constantes coadjuvantes, apoiando seus filhos a trilhar uma caminhada autônoma de futuras dificuldades mas também de futuras e promissoras conquistas. Outra dificuldade que aflige os educandos é a avalanche de informações que bombardeiam suas jovens mentes por via das tecnologias, hoje presentes e difundidas em todos os lugares e de diversas formas. Por conta da velocidade e da fragmentação das informações, eles acabam que por desvincular o ensino da História de sua vida, não utilizando-a em seu dia a dia, pois acha que a disciplina História é coisa só para Escola.
Uma vez que a transição tenha sido efetuada e o educando se encontra dentro da sala de aula com o ensino da História sendo ministrado, o profissional da educação, a saber, o professor, em meio a todo esse processo de dificuldades e superações, deve estar aberto a novas experiências e procurar compreender os sentimentos e conflitos dos discentes tentando leva-los a auto realização. Em contra partida a presença das redes eletrônicas no processo de ensino e aprendizagem, nos faz pensar que a escola, está exigindo novos profissionais para a educação. O perfil vem se alterando porque a visão de mundo está em plena metamorfose e os professores hoje, estão insatisfeitos e ansiosos, pela não compreensão das novas necessidades sociais do processo educacional. Ou seja, a sociedade mudou e continua mudando e a escola precisa mudar e os professores precisam saber que ser professor hoje em dia, exige qualidades diferentes daquelas do passado. Até pouco tempo bastava ter uma boa didática e conhecimento de sua matéria, dar a aula e pronto. O resto era responsabilidade da direção da escola ou da família do aluno. Hoje é preciso muito mais: é preciso planejar, estudar, compreender como o aluno aprende a vencer os desafios da falta de motivação, gerenciar conflitos e ainda voltar aos bancos escolares como aluno.
2 - A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA - OBSERVAÇÃO DA ESCOLA (anexo 1)
2.1 DADOS DE IDÊNTIFICAÇÃO
Nome da escola: Colégio Estadual Mª José de Lima Silveira
Endereço: Rua Existente, S/N Jequiezinho, Jequié-Ba
Órgão mantenedor: Federal ( ) Estadual(x) Municipal( ) Particular( )
Horário de funcionamento: Manhã (x) Tarde (x) Noite (x)
Séries ofertadas: 5ª Série Ensino Fundamental II ao 3º Ano Ensino Médio e EJA
Número de alunos: 1254
2.2 ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL DA ESCOLA
- Ambiente físico -
Salas de aula (x) 09
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