Totais da classificação do concurso da massa Bridges

Os estudantes do 2º ano da graduação em Engenharia de Produção 2.0 da FIAP participaram, em 20 de setembro, da fase final da competição de Pontes de Macarrão, promovida pelo professor de Estática e Resistência dos Materiais, Paulo Kanayama. No laboratório 203 da Unidade II, eles apresentaram suas pontes para pesagem e medição e as submeteram a pesos de areia que variavam entre 500 gramas e dois quilos.

Formaram-se cinco grupos em março, quando começaram os trabalhos da competição. Conforme conta o professor, o primeiro passo foi a pesquisa: “os estudantes tiveram que conhecer os tipos de pontes disponíveis em todo o mundo para escolher o modelo que iriam desenvolver.” Esta primeira etapa valeu 10 pontos. No momento seguinte, um relatório deveria ser apresentado oralmente, valendo 10 pontos, apontando qual tipo de ponte foi escolhido, quais os passos para se determinar um peso estimado que ela deveria aguentar e, por fim, a própria estimativa.

A terceira etapa foi desenvolvida em laboratório, com os testes iniciais das treliças das pontes e relatório explicando os processos de análise e seus resultados. Os primeiros modelos de pontes foram apresentados na quarta etapa do trabalho, quando estas foram submetidas aos pesos estimados pela primeira vez. Caso houvesse alguma modificação, a nova estimativa deveria estar indicada em relatório a ser apresentado oralmente e que traria, também, a justificativa da mudança.

As pontes deveriam seguir critérios previstos em regulamento. Somente poderiam conter, em sua composição, macarrões tipo espaguete número 8 e um dos três tipos de cola a seguir: branca com base PVA, Superbonder e silicone (aplicado com pistola de aquecimento). Seu uso só foi permitido na junção das peças. As estruturas deveriam ter peso máximo de 250 gramas e medir entre 50 e 60 centímetros.

A estrutura recebeu uma haste com gancho para comportar a bandeja de pesagem totalizando 334 gramas. A pesagem deveria começar, obrigatoriamente, com dois quilos e os pesos deveriam ser mantidos por, pelo menos, 10 segundos. Duas das cinco equipes foram desclassificadas na verificação destas regras, uma por excesso de peso da ponte e outra por comprimento acima do permitido.

“Conceitos de física estática, matemática e planejamento são postos em prática neste campeonato”, afirma Kanayama. Foi aplicando estas lições que o grupo do aluno Lucas Gomes obteve a surpreendente marca de 17 quilos, sendo que estimaram seis e o professor apontou que “a maioria dos estudantes não consegue mais que cinco quilos”. Segundo Gomes, o sucesso se deu pela mudança de estratégia: “trocamos o estilo de organização dos macarrões nas hastes e colocamos mais cola”. Técnica também foi a estratégia do grupo de Karina Yumi que, por dois segundos, não conseguiu bater a marca de sua estimativa, 10 quilos: “escolhemos a ponte triangular porque, apesar de termos tentado outro modelo, esta foi a que aguentou mais peso”.

Abaixo, classificação final da competição de Pontes de Macarrão

1º lugar: Aryel Ferrare Debczynski

Lucas Gomes Jorge Gonçalez

Ricardo Went Gratão

Vanessa