Trabalho Administração Unopar

2 DESENVOLVIMENTO

A administração estratégica tem como uma das ações mais relevantes a visão empresarial baseada no conhecimento, ou seja, que a produção do conhecimento passou a ser uma vantagem competitiva e principal ativo das organizações.

Assim que obtemos o controle e conhecimento dos custos de uma empresa, passamos a entender exatamente o limite a que ela pode chegar.

Segundo Peter Drucker, na Sociedade da Informação, os grandes ganhos de produtividade advirão das melhorias na gestão do conhecimento. O âmbito de atuação da gestão do conhecimento é local, no nível de cada organização.

Assim, é de extrema importância que as organizações realizem investimentos em capacitação, cultura, criação de práticas e implantação de programas que contribuam para aproveitar e despertar o conhecimento dos seus colaboradores. Um desses programas podemos citar o de abordagens; cujo desafio é identificar os fatores determinantes para o desempenho e sucesso empresarial. O primeiro teórico a falar sobre este assunto foi Drucker, por volta de 1960, usando o termo “trabalhador do conhecimento”, tendo em vista a Sociedade do Conhecimento, na qual, o “recurso econômico básico” não é mais o capital, nem os recursos naturais ou a mão-de-obra, mas sim, “o conhecimento”.

Oliveira Jr. (2007) complementa que a função central daempresa é usar meios eficientes para criar e transferir conhecimento. Assim, a empresa é entendida como um estoque de conhecimento que é identificado e disponibilizado, para aplicação dentro de sua estrutura, na criação de novos conhecimentos. “[...] à criação do conhecimento leva à inovação contínua, e por sua vez, leva a vantagens competitivas [...]”, conseqüentemente o que vai ditar o sucesso da empresa, nesse processo de transformação de conhecimento, é a sua eficiência. Entretanto cabe a empresa aplicar e gerar novos conhecimentos, desempenhando essa tarefa de forma superior à concorrência, argumentam Nonaka e Takeuchi (1997, p.5).

Outros programas que temos alem de tipos de abordagem são: GECON ou modelo Gestão Econômica, é um modelo de mensuração de custos baseado em gestão por resultados econômicos.

Sua estrutura básica se descreve em: Medida da Eficácia da Empresa, Processo de Geração do Lucro, Responsabilidade pela Geração do Lucro Papel dos Gestores, Informação para Gestão, Aspectos Operacionais, Financeiros e Econômicos das Atividades, Custeio baseado em atividades ou custeio ABC Criada pelos professores americanos Robert Kaplan e Robin Cooper na década de 1980, na Universidade de Harvard, é um método de custeio baseado nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de seus produtos, fornecendo um método para o tratamento dos custos indiretos, através da análise das atividades, dos seus geradores de custos, e dos utilizadores, identifica, analisa e ajusta os custos aos processos de uma determinada empresa, visando melhor gerenciar a lucratividade da mesma.

Os recursos são atribuídos a cada atividade; em seguida, as atividades são atribuídas a objetos de custo com base no seu uso. O custo baseado em atividades reconhece os relacionamentos de causa dos responsáveis pelos custos das atividades. Também ameniza as distorções provocadas pelo uso do rateio usado na tradicional lógica de absorção dos custos.

Já o custeio por absorção, também chamado custeio integral, método que foi derivado do sistema desenvolvido na Alemanha no início do século XX conhecido por RKW é aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação, sejam custos definidos direta ou indiretamente, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. O procedimento é fazer com que cada produto ou produção (ou serviço) absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação.

A principal distinção existente no uso do custeio por absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado do período, enquanto que apenas os custos relativos aos produtos vendidos terão o mesmo tratamento. Já os custos relativos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos são ativados nos estoques destes produtos.

Na legislação tributária brasileira do imposto de renda, esse método é o recomendado.

Os administradores devem possuir maior interesse nestes dados contábeis, pois a profissão exige um alto grau de conhecimento e análise, além de serem considerados os agentes responsáveis pela tomada de decisões.

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