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Trabalho Cenários Da Indústria.

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Por:   •  18/4/2014  •  6.929 Palavras (28 Páginas)  •  286 Visualizações

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Curso de Administração de Empresas.

Lucas Dondé Pileski

Luciana da Costa

Luis Carlos Oliveira de Moraes

Luizomar de Almeida Silveira

Trabalho Cenários da Indústria.

Vacaria

2013

UCS – Universidade de Caxias do Sul – Campus Vacaria.

Lucas Dondé Pileski

Luciana da Costa

Luis Carlos Oliveira de Moraes

Luizomar de Almeida Silveira

Trabalho Cenários da Indústria.

Trabalho com referencias aos

cenários que as organizações

enfrentam hoje no mercado.

Orientador: Prof. Paulo Gilberto dos Santos Silva

Vacaria

2013

Resumo:

A indústria no Brasil, início do século XIX através de investimentos autônomos estimulados pelo período monárquico e principalmente para se solidificar e se estruturar a partir da década de 1930, com as medidas políticas dos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Apenas uma pequena indústria para consumo interno era permitida, devido às distâncias entre a metrópole e a colônia, e eram, principalmente, de fiação, calçados, vasilhames.

Origens: décadas de 1800-1840, As maiorias dos estabelecimentos surgiram no sudeste brasileiro (sobretudo nas províncias do Rio de Janeiro, Minas Gerais e, mais tarde, em São Paulo). Eram voltadas para a produção de sabão e velas de sebo, rapé, fiação, tecelagem, alimentos, derretimento de ferro, derretimento de metal, lã e seda.

Avanços: décadas de 1840 e 1860, A promulgação da tarifa de Alves Branco, A maior parte do capital investido em indústrias foi direcionada para as têxteis. Com o crescimento industrial sem precedentes, vários estabelecimentos manufaturados surgiram dedicados então a produtos bem diversos.

Década de 1930 e 1960: solidificação nacional, O governo de Getúlio Vargas encarregou-se dessa tarefa instalando um sistema de transportes que ligasse os Estados brasileiros, o que terminou aumentando o fluxo de mercadorias e pessoas entre os mesmos. Os produtos industriais produzidos sobretudos na região sudeste alcançou outras regiões do Brasil, passou a investir fortemente na criação da infraestrutura industrial: indústria de base e energia, e criou diversas companhias e instituições decisivas para a industrialização, como o Conselho Nacional do Petróleo (1938), a Companhia Siderúrgica Nacional (1941, energia elétrica para as indústrias e para a população), a Companhia Vale do Rio Doce (1943, exploração do minério de ferro) e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (1945). Foram as primeiras grandes empresas industriais do país. Somadas a estas, a criação da Petrobrás, em 1953, contribuiu para o aceleramento do crescimento industrial. O governo de Juscelino Kubitschek (1956 – 1961) também trouxe projetos governamentais em relação ao crescimento industrial, que ganhou maior dimensão com a criação de medidas alfandegárias, propiciando, assim, a vinda de empresas internacionais para o Brasil. Seu Plano de Metas incentivou a produção industrial, que crescia aceleradamente, e o governo de Kubitschek concentrou atenções em investimentos na área de energia e de transportes.

Atualidade, a base industrial atual do país produz diversos produtos: automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos alimentícios industrializados, eletrodomésticos, e muitos outros. Embora seja autossuficiente na maioria dos setores, a indústria brasileira ainda é dependente de tecnologia externa em campos como a informática. Além disso, o parque industrial brasileiro continua concentrado, sobretudo nos estados do Centro-Sul e nas regiões metropolitanas, embora a dispersão da infraestrutura de transportes, energia e comunicação tem a dispersado espacialmente nas últimas décadas para diversas outras regiões, inclusive no interior dos estados.

Política Industrial na Atualidade. A globalização e os acordos de liberalização comercial em negociação pelo Brasil (ALCA, MERCOSUL/UE nova rodada de liberalização da OMC) tornam imprescindível a renovação permanente da competitividade da atividade industrial e da economia como um todo, razão pela qual, correspondentemente, a política industrial também deve ser permanente, sendo continuamente renovada. A política industrial não se coloca como alternativa ou se contrapõe à execução de políticas e ao desenvolvimento dos demais setores da economia. O desenvolvimento industrial é fator adicional de estímulo ao desenvolvimento da agricultura, dos serviços e das atividades financeiras.

As Políticas Horizontais As medidas “horizontais” (voltadas à atividade industrial em geral, sem especificar setores/cadeias) devem ser permanentes e, a princípio, as principais medidas na concepção de uma política industrial. Políticas setoriais ou atinentes a cadeias produtivas são complementares, geralmente transitórias e com objetivos específicos, claramente definidos.

Deveriam ser absolutamente prioritárias como medidas “horizontais” de política industrial:

a) A ampliação dos investimentos em educação, infraestrutura e P&D;

b) A redução das taxas de juros, o desenvolvimento do mercado de capitais e a adequação das fontes de financiamento existentes;

c) A reforma tributária.

d) A flexibilização do mercado de trabalho. Como há um significativo atraso das políticas “horizontais” no Brasil, elas por si só, em sendo bem implementadas, teriam um grande poder em impulsionar não só a competitividade industrial, como a produção e competitividade

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