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Por:   •  9/11/2013  •  854 Palavras (4 Páginas)  •  600 Visualizações

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Enraizamento de estacas de Amburana cearensis tratadas com ácido indolbutírico

Mayana Matos de Oliveira2; Claudinéia Regina Pelacani1; Lenaldo Muniz de Oliveira1; Cíntia Luiza Mascarenhas de Souza2

1 Docente - Universidade Estadual de Feira de Santana, Departamento de Ciências Biológicas, CEP: 44036900, Feira de Santana-BA.

2 Discente do Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais da UEFS, email: mayana.agr@hotmail.com.

Palavras chave: Biodiversidade; estaquia; germinaçãoregulador vegetal.

INTRODUÇÃO

Por se tratar de espécie de distribuição em regiões semi-áridas sob constante pressão de déficit hídrico, acredita-se que as estruturas que compõem o sistema radicular da Amburana cearensis constituam-se de adaptação evolutiva com funções de reserva de água em épocas de seca, ou ainda por ser uma espécie caducifólia, estas reservas sejam de nutrientes que poderão ser utilizados para a recomposição da parte aérea após períodos de perda das suas folhas.

Diversos estudos apontam à existência de xilopódios no umbuzeiro Spondias tuberosa (Gonçalves et al, 2006; Cavalcanti & Resende, 2006), porém para a espécie Amburana. cearensis, embora já se tenha identificado a presença de sistema radicular tuberoso (Ramos et al., 2004; Cunha & Ferreira, 2003), suas características morfológicas e fisiológicas necessitam ainda de estudos mais detalhados. Portanto, um estudo visando a produção de mudas de A. cearensis pelo método vegetativo, e a constatação da hipótese deste material apresentar ou não xilopódio, seria de grande ajuda paraa melhor compreensão das características e da funcionalidade do sistema radicular.

Sabe-se, há muito tempo, da capacidade das auxinas de induzir a atividade cambial e alterar várias atividades fisiológicas das plantas. Segundo Kramer e Kozlowski (1979), o efeito das auxinas endógenas no enraizamento de estacas pode ser aumentado pela aplicação de reguladores vegetais, como ácido indolbutírico ou ácido naftalenoacético.

O objetivo deste trabalho foi verificar a capacidade de enraizamento das estacas de A. cearensis quando tratadas com aácido indolbutírico (AIB).

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na Universidade Estadual de Feira de Santana, na Unidade Experimental Horto Florestal. As estacas foram coletadas da porção mediana de ramos de plantas-matrizes localizadas na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, sendo padronizadas com 15 cm de comprimento e aproximadamente 1,5 cm de diâmetro. O experimento foi instalado no delineamento de blocos casualizados, onde foram testadas quatro doses de AIB (0; 1000; 2000 e 3000 mg. L-1), com 4 quatro repetições (blocos) e 2 duas estacas por parcela. As estacas foram imersas nas soluções de AIB por 30 segundos, para então serem colocadas em sacos de 1 kg, contendo o substrato comercial plat max, sendo transportadas para casa de vegetação equipada com sistema automático de nebulização, acionados a intervalos de 20 minutos, com duração de 2 minutos (imagem Figura 1).

Imagem Figura 1. Delineamento experimental e cCondição estrutural do experimento para enraizamento de Amburana cearensis na ocasião de sua instalação. Feira de Santana, BA.

As avaliações foram realizadas 8 oito meses após a instalação do ensaio, através de coleta do dado biométrico, porcentagem de enraizamento.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As estacas emitiram as primeiras folhas aproximadamente aos 13 dias após o plantio, e se apresentaram vigorosas até os 4 meses, quando então começaram a perder as folhas. Com 9 meses após o plantio, as

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