Trabalho De Psicologia
Dissertações: Trabalho De Psicologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marasantos • 17/10/2013 • 3.518 Palavras (15 Páginas) • 263 Visualizações
Sigmund Freud
O pai da psicanálise é um personagem em que seu nome e sua contribuição científica, é provavelmente o que tem a maior influência no cotidiano das pessoas hoje em dia, ele “introduziu a vida interior ou psíquica no centro da maneira como as pessoas entendem no mundo’.
Em 1877, ele abreviou o seu nome de Sigismund Schlomo Freud para Sigmund Freud. Desde 1873, era um aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de Viena, onde gostava de pesquisar no laboratório de Neurofisiologia, especializou-se em neurologia, logo criou a Psicanálise. Freud iniciou seus estudos pela utilização da técnica da hipnose como forma de acesso aos conteúdos mentais no tratamento de pacientes com histeria. Ao observar a melhoria de pacientes de Jean Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da doença era psicológica, não orgânica. Essa hipótese serviu de base para seus outros conceitos, como o do inconsciente, Freud também é conhecido por suas teorias dos mecanismos de defesa, repressão psicológica e por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento da psicopatologia, através do diálogo entre o paciente e o psicanalista. A partir disso, Freud descobriu os fenômenos da resistência e da repressão, estando os conteúdos psíquicos reprimidos localizados no inconsciente. Foi a partir da descoberta do inconsciente que Freud formulou sua primeira teoria sobre a estrutura do aparelho psíquico, dividindo-a em inconsciente, subconsciente (ou pré-consciente) e consciente. Entre 1920 e1923, Freud remodela a teoria do aparelho psíquico e introduz os conceitos de id, ego e superego para referir-se aos três sistemas da personalidade.
O psíquico era em torno dessa teoria dando ligações como:
Id: inconsciente
Ego: conscientes
Superego: regras, normas sociais.
Freud foi o primeiro a falar sobre a sexualidade, e que todo ser humano tem impulsões e energia sexual desde seu nascimento, para ele a maioria dos pensamentos e desejos reprimidos dizia a respeito a aspectos sexuais relacionados aos primeiros anos de vida do indivíduo. Ele abandonou o uso de hipnose em pacientes com histeria, em favor da interpretação de sonhos e da livre associação, como vias de acesso ao inconsciente. Além da teoria de desenvolvimento sexual infantil e da teoria sobre a estrutura do aparelho os psíquico, outros conceitos também são abordados como o complexo de Édipo e os mecanismos de defesa: repressão, formação reativa, isolamento do sentimento, anulação ,negação, projeção,voltar-se contra si próprio ,identificação e regressão.
A teoria psicanalítica pauta o desenvolvimento intelectual na sexualidade. O que impulsiona a inteligência é algo sexual. Este fato é crucial para diferenciar esta teoria das outras teorias cognitivas do desenvolvimento da inteligência, entende que Freud coloca a criança como não tendo um desenvolvimento sequencial e que as fases de desenvolvimento ocorrem aproximadamente na mesma idade em todas as crianças. É como se o desenvolver biológico comandasse o desenvolvimento psicológico. E assim, tal sucessão de desenvolvimento e a formação da personalidade seriam pré- fixados num curso natural, o que faria com que a criança não fosse ativa em seu desenvolvimento, mas passiva. É o mesmo que dizer que tudo já estaria programado para acontecer, seria uma espécie de determinação psicológica. Certamente apresenta pontos de equívoco no que se refere à determinação da sequencia das fases de desenvolvimento da criança, já que dizer que estas fases ocorrem na mesma idade para todas as crianças e existe uma pré-programação para o desenvolvimento e personalidade é algo questionável. Apesar de a inteligência ser impulsionada por uma carga energética sexual, a criança não ser passiva em seu desenvolvimento, pois ela faz investigações, e estas a ajudam em seu desenvolvimento psíquico. Há uma inter-relação entre o desenvolvimento biológico e psicológico. Ainda que haja determinantes que levem a criança a desejar aprender, ela precisa de alguém que intermedeie seu aprendizado; e este alguém é o professor. Não se aprende sozinho: existe uma relação entre professor e aluno. No caso do autodidatismo é criada a figura de alguém que fala, ensina através de um livro. E se não tem um livro presente, há um dialogo interior entre o aluno e algo que é fruto de sua imaginação.
O professor só consegue transmitir conhecimento se é autorizado e acreditado pelo aluno, não importa se está dizendo a verdade ou não. O aprendiz que ouve o seu mestre é porque deu a ele um lugar especial em sua vida. Assim, o mestre ganha um poder de influência sobre o aluno. Na fase da latência a criança dirige ao educador um afeto antes transmitido aos pais, principalmente ao pai; um afeto transmitido ao pai no momento da determinação do complexo de Édipo. A psicanálise dá importância à relação entre docente e discente e as condições que esta fornece à aprendizagem; o conteúdo não tem importância. A relação professor-aluno apresenta o que se pode chamar de “transferência”. O termo transferência foi usado pela primeira vez por Freud na obra: “A interpretação dos sonhos”, de 1900. Freud acreditava que no decorrer do dia algumas situações marcavam o indivíduo, isto é, os “restos diurnos”. Atualmente, Freud continua tão polêmico quanto na época em que esteve vivo. Por um lado, é verdadeiramente idolatrado por seguidores ortodoxos da teoria psicanalítica e, aliás, em vida Freud demonstrava uma inegável satisfação em ser reverenciado como década de1900, quando as descobertas da neurociência questionaram muitos dos princípios fundamentais da psicanálise.
Freud refinaria e ampliaria suas concepções até o fim da carreira, ganhando discípulos e tornando a psicanálise uma das terapias mais populares da psicologia do século 20. A nova ideia do ser humano teve imensas ramificações nas artes, cultura filosofia. Surrealismo, dadaísmo, pós-modernismo – tudo nasceu das ideias de Freud.
Jean Piaget
Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, na Suíça no ano (1896). Desde cedo interessado em filosofia, religião e ciência, seu primeiro artigo foi escrito muito cedo aos 10 anos de idade, aos 23 anos formou-se em biologia na Universidade de Neuchâtel, onde começou a trabalhar com o estudo do raciocínio da criança sob a ótica
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