Trabalho De Qualidade
Pesquisas Acadêmicas: Trabalho De Qualidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: franprates • 25/3/2014 • 1.513 Palavras (7 Páginas) • 439 Visualizações
1.As necessidades básicas do homem
As necessidades do homem podem ser colocadas em dois grupos básicos:
• Necessidades primárias ou de sobrevivência: São aquelas nas quais o corpo não pode sobreviver sem satisfazê-las. Exemplo: ar, água, comida, necessidades fisiológicas;
• Necessidades secundárias: São necessidades adquiridas, e sem as quais o ser humano pode sobreviver, embora de maneira não agradável.
Além dessas categorias básicas, muitas são as listas de necessidades criadas por psicólogos e pesquisadores, embora nenhuma delas tenha aceitação unânime. Neste trabalho adotaremos uma classificação, baseada na teoria de A. H. Maslow, simplificada de forma a propiciar uma visão mais superficial do problema.
De uma forma geral vamos adotar a seguinte hierarquia das necessidades do homem em função da motivação que são capazes de gerar:
• Necessidade primária de sobrevivência;
• Necessidades secundárias de segurança, reconhecimento, auto-realização.
A motivação do homem é sempre dirigida no sentido de atender às suas necessidades.
Diz - se que a motivação e necessidade andam de mãos juntas.
Outra afirmação importante é que a necessidade é o fator gerador de todas as coisas. O nível mais baixo da hierarquia de necessidades inclui a necessidade de sobrevivência e esta inclui todas as necessidades primárias fisiológicas: comer,urinar, defecar, dormir, beber água.
Enquanto as necessidades de sobrevivência ou fisiológicas não estiverem satisfeitas, elas monopolizam o comportamento consciente da pessoa e têm exclusividade de poder de motivação. À medida, no entanto, em que vão sendo satisfeitas, vão perdendo também o seu poder de motivação.
Mas aí ocorre um desenvolvimento interessante, a satisfação das necessidades primárias não produz uma saciação plena; ao contrário, é o ponto de partida para a geração de nova série de descontentamentos. As necessidades secundárias começam, agora, a adquirir o poder de motivação.
Assim, a partir do instante em que as pessoas tenham alimento, água, ar, começam a querer segurança, reconhecimento e auto-realização.
Cada uma das necessidades de nível maior torna-se uma fonte ativa de motivação apenas quando as necessidades do nível mais baixo da hierarquia são saciadas.
Depois das necessidades de sobrevivência seguem-se as necessidades de segurança, tais como: banho, higiene com as mãos e com os alimentos, busca de remédio, médico, abrigo, roupas, dinheiro, estabilidade de emprego, segurança contra ameaças físicas e psicológicas.
Em terceiro nível considera -se a necessidade de reconhecimento, que pode ser dividida em: afeto, estima e aceitação social. Exemplo: busca de amizade e companheirismo, busca de atenção, carinho e afeto, busca de reuniões sociais e "status" , busca de alimentação refinada, de atender, a moda, etc.
Em quarto nível considera-se a necessidade de auto-realização. Esta está relacionada com os sistema éticos, morais e de fé que o indivíduo aceita como boas, tais como: dedicar-se a algo sem procurar recompensa, desprender-se de si mesmo; buscar realização pessoal de acordo com sua personalidade;realização de tarefas pelo prazer ao invés de recompensa material.
Apesar de ter sido estabelecida uma hierarquia nas necessidades secundárias, em função de sua prioridade como agenda gerador de motivação, na realidade ela varia de indivíduo para indivíduo, e de grupo cultural para grupo cultural.
O que é mais importante na Teoria de Maslow não é propriamente a sua lista específica de necessidades humanas, mas o reconhecimento da inabilidade das necessidades já satisfeitas em motivar o indivíduo , isto é, o indivíduo só se motiva no sentido de saciar a necessidade não atendida
Na visão de David McClelland devem ainda ser considerar três outras necessidades secundárias que modificam o comportamento do indivíduo nas relações dentro das organizações aonde trabalham, a saber:
• A necessidade do poder;
• A necessidade de afiliação;
• A necessidade de atuação.
O poder está relacionado de certa forma com a necessidade de reconhecimento social ou de estima porque diz respeito a relações com pessoas e "status".
A afiliação é um sinônimo brando do que se chama afeto ou afetividade e gera ações quase sempre de maior atenção com as pessoas.
A atuação é a necessidade que impulsiona com o indivíduo a estabelecer metas profissionais difíceis, e perseguir essas metas, buscando receber o reconhecimento pelo sucesso obtido.
2. Os grupos: suas leis, suas características
"As tentativas de melhoria que são direcionadas para o trabalhador individual, e não incluem também o grupo do qual ele faz parte, são fadadas a ter um resultado mínimo, independentemente de quanto bem inspiradas forem as técnicas. Ainda, se o trabalhador pensa que o seu grupo é apenas um pequeno grupo da empresa, ao invés de pensar na equipe inteira, ele terá sua mente pouco aberta, orientada pelos critérios fechados do seu subgrupo. Assim, também, nenhuma "atividade motivacional" vai mudar a situação no sentido do benefício de todos e da organização. No entanto, se a percepção do trabalhador for a se considerar parte do grupo total da organização, então as possibilidades de melhoria na qualidade e na produtividade se tornam rapidamente significativas"
A.V. Feigenbaum
Um grupo é uma reunião de pessoas que se comunicam face a face, com certa freqüência e influenciam-se mutuamente. Pessoas que se reúnem simplesmente não constituem grupos. Para se tornarem grupos, realmente , passam por um processo de desenvolvimento. Visualizando este processo, encontramos 3 fases distintas (segundo Schutz)
1ª Inclusão: quando cada membro busca atenção, aceitação, reconhecimento pelos demais membros do grupo; refere-se a estar dentro ou fora; é a fase de estruturação do grupo.
2ª Controle: é a fase de tomada de decisão entre indivíduos; há demonstrações de autoridade e poder ou submissão e docilidade; os membros do grupo se influenciam mutuamente.
3ª Afeição : quando surgem sentimentos e relações mais íntimas e pessoais, com estabelecimento
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