Trabalho EAD

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

GISELLY BEATRIZ MARCELINO

INDYARA ASSUNÇÃO

MARINA GERMINARO

PAULO FÉLIX

SISTEMAS DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA:

MATERIAL DIDÁTICO E TUTORIA

CUIABÁ

2013

GISELLY BEATRIZ MARCELINO

INDYARA ASSUNÇÃO

MARINA GERMINARO

PAULO FÉLIX

SISTEMAS DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA:

MATERIAL DIDÁTICO E TUTORIA

Trabalho de conclusão da disciplina de Tópicos em Educação à Distância do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Mato Grosso.

Orientadora: Profª Drª. Gleyva Maria S. Oliveira

CUIABÁ

2013

APRESENTAÇÃO

A pesquisa realizada teve o objetivo de nos propiciar condições para conhecer experiências de cursos de pedagogia na modalidade a distância no município de Cuiabá-MT.

O foco das nossas observações foram os sistemas de Tutoria e de produção de Material Didático.

No sentido de conhecer este campo optamos pela pesquisa exploratória, uma vez que este tipo de pesquisa, segundo Gil (....)

O método utilizado para a coleta de dados foi a entrevista, pois:

Ao final, descrevemos alguns conceitos e com os dados obtidos na entrevista elaboramos uma síntese no sentido de verificar possíveis diferenças e semelhanças encontradas nas experiências das instituições pesquisadas.

Na sequencia fazemos um breve relato acerca de nossas impressões sobre este trabalho.

CONTEXTUALIZAÇÃO

A fim de propiciar interpretação acerca dos dados obtidos nas entrevistas construímos um quadro histórico acerca da Educação a Distância no Brasil e tratamos especificamente dos conceitos de tutoria e produção de material didático.

1.1 BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

As reformas educacionais e as políticas de formação docente ocorridas no país, que deveriam elevar a qualidade do ensino precipuamente, foram implementadas aligeiradamente, mais para atender a uma necessidade legalmente imposta e resultados imediatos interesseiros de forma que as aferições realizadas concentraram-se nos meios, no processo e não nos resultados.

Mais uma vez, talvez, como forma de desvirtuar os olhares mais atentos da comunidade científica brasileira.

Tal opção se deu pela EaD como modo operante prioritário para a formação docente, e foi a partir dela que a Universidade Aberta do Brasil – UAB, ganhou vida e o território brasileiro, para alegria da classe empresarial. Nessa perspectiva o professor foi deixado de lado e a necessária intenção aliada às práticas pedagógicas nas salas de aula, substituídas por espaços virtuais.

( Situar esta discussão no tempo e apontar as críticas elencadas pelas autoras, também apresentar principais problemas referentes à formação de professores.)

2. MATERIAL DIDÁTICO

A educação a distância não deve ser vista como um sistema de transmissão de transferência dos conteúdos; ela não deve compreender o aluno como ser passivo. O aluno deve ser estimulado a ser ativo na construção do conhecimento; o material didático é um dos elementos centrais nessa relação de construção de conhecimento do sujeito.

Segundo NEDER:

Todo o texto, concebido como material didático deve ser pensado e concebido no interior de uma proposta curricular, que, por sua vez, deve ser construída na perspectiva de objetos delineados em um projeto político de formação. O material didático do curso, consubstanciado através de textos, deve configurar-se no âmbito da proposta curricular. (2009, p. 81)

É mediante o material didático que se pode garantir que os principais conceitos, definidos em cada área do conhecimento, ou disciplina ou módulo ou unidade, sejam realmente trabalhados no curso (NEDER, 2009).

Para NEDER (2003), o material didático deve servir como um meio para vincular ideias, conceitos e as reflexões fundamentais para as construções dos sentidos que se quer desenvolver no currículo.

2.1 INTERPRETAÇÃO DAS ENTREVISTAS REFERENTES AO SISTEMA DE MATERIAL DIDÁTICO

Iniciamos nossas entrevistas, em ambas as instituições, com uma questão relacionada à produção do material didático, com o intuito de saber quem produz esse material, e como ele é organizado. Ambas possuem seus materiais selecionados pelo corpo docente, tendo como base o PPP. A divergência principal foi quanto ao tipo de material. Os materiais da Anhanguera são os mesmo utilizados em cursos presenciais, a diferença está nas ferramentas que o aluno dispõe para utilizar esse material. No NEAD existe uma preocupação com a linguagem do material, e com o visual, para facilitar a utilização do mesmo.

Em relação à avaliação desse material: como ela ocorre? Quem a desenvolve? E com qual objetivo é realizada? Como o cursista tem acesso ao material? O material impresso é o mesmo que o material disponibilizado no AVA? (responder a estas questões).

A Anhanguera possui como principal avaliador do material, os alunos, através da utilização do mesmo. O material vai sendo adequado aos alunos conforme a dificuldade na utilização; a avaliação consiste basicamente em resultados. Fora da instituição existe a fiscalização do MEC encima desse material.

O NEAD possui um conselho editorial que avalia esse material, que tem como objetivo uma linguagem de qualidade que atenda os alunos de forma satisfatória.

Quando