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Trabalho Individual 2013 Unopar 1 Sem

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Por:   •  10/5/2013  •  2.291 Palavras (10 Páginas)  •  991 Visualizações

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2 DESENVOLVIMENTO

Hoje vivemos em um mundo onde a concorrência empresarial seleciona apenas os melhores para manter no mercado, cada detalhe e tomadas de decisões podem definir o futuro da organização, seja simples ou decisões que mudem substancialmente o funcionamento da empresa. Para que seja atingindo este sucesso são necessários além de produtos, máquinas e recursos financeiros, o fator mais importante são as pessoas.

As organizações não funcionam ao léu. Elas não sobrevivem, crescem ou se tornam bem-sucedidas por mero acaso. O sucesso organizacional não é fruto exclusivo da sorte, mas de uma série infindável e articulada de decisões, ações, aglutinação de recursos, competência, estratégias e uma busca permanente de objetivos para alcançar resultados cada vez melhores (CHIAVENATO, 2007, p. 3).

2.1 CONCEITOS E FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

Segundo CHIAVENTO (2007), a palavra administração significa “desenvolver uma função sob o comando de outro, prestar serviço a outro”, entretanto ele salienta que as empresas, atualmente, necessita de muito mais do que apenas o que salienta o significado desta palavra.

2.1.1 Conceitos ao longo do tempo.

Há indícios de uma utilização mais organizada de administração desde os anos 2000 e 3000 a.C. com a civilização Egípcia, sendo assim foram desenvolvidos vários conceitos sobre administração ao longo da história, entretanto, SILVA (2008) relacionou 5 categorias que descrevem um pouco desse “caminho” do conceito, são elas:

1 – Escola Funcional: baseando em ideias como o de Henri Fayol e George Terry, afirmava que a Administração era um processo que buscava alcançar os objetivos da organização, através do planejamento, atuação e controle de pessoas e recursos.

2 – Escola das Relações Humanas: considerava a administração como um processo social, onde o alcance dos objetivos eram resultados dos relacionamentos entre as pessoas.

3 – Escola da Tomada de Decisão: com estudiosos como Peter Drucker, a administração tomou um conceito que abrangeria ambas escolas anteriores, onde os objetivos eram alcançados através do controle e tomada de decisões sobre as ações dos indivíduos.

4 – Escola de Sistemas: a organização seria uma rede interdependente onde teria variedade de metas para atingir e assim controlar.

5 – Escola Contingencial: a administração baseia-se em definição de metas, desenho organizacional e formulação de estratégias e políticas.

Sendo assim, SILVA (2008) chegou a definição do conceito: “Administração é um conjunto de atividades dirigidas à utilização eficiente e eficaz dos recursos, no sentido de alcançar um ou mais objetivos ou metas da organização.”

Mesmo elencando vários conceitos, Silva não terá o conceito final de Administração, já que essa ciência é evolutiva e modificativa. Assim como passou de um sistema feudal (impostos e poder centralizado), para um sistema de comércio artesanal (produção manual, comércio familiar, e longo período de fabricação) e assim para a Revolução Industrial (linha de montagem, grande volume de vendas e produtos), poderá ainda atingir novos tipos de mercado, ou seja, ser constantemente atualizado.

2.1.1.1 Funções Administrativas

Essas funções são a base da boa administração, as quais, devem ser desempenhadas pelo profissional para o alcance dos objetivos pré-determinados.

CHIAVENATO (2007), cita as funções administrativas desde cerca de 1841 onde Henri Fayol já definiria essas funções como: prever, organizar, comandar, dirigir, coordenar, e controlar. Posteriormente essas funções foram agrupando-se em quatro funções principais cujas funções são de planejar, organizar, dirigir e controlar.

Figura 1 – As funções Administrativas e suas Características

Fonte: Silva (2008, p. 10)

2.2 CONCEITO DE PATRIMÔNIO

Conforme ATHAR (2005), “patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados às entidades.”, esses elementos na contabilidade são apresentados como ativo, passivo exigível e patrimônio líquido, respectivamente.

Uma observação feita por CHAGAS (2005) deve ser sempre respeitada. Segundo ele, somos sempre induzidos a entender o sentido de patrimônio com uma postura de senso comum onde se equipara com o conceito que “ter um bom patrimônio é, ..., dispor de uma fortuna líquida”. Entretanto, assim como Athar, o autor conceitua: “patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade”.

O patrimônio das entidades se constitui o objeto da contabilidade. O objetivo da ocntabilidade também envolve o patrimônio na evidenciação da sua evolução e mensuração pelas informações geradas para os diversos usuários. (COSTA, 2009, p. 27).

2.3 FONTES (ORIGENS) DE RECURSOS

As fontes de recursos da empresa, os quais possibilitarão serem aplicados na empresa a fim de adquirir bens e gerar direitos, podem ser originados por capital próprio (interna) ou capital de terceiros (externo).

2.3.1 Capital Social e Capital Próprio

Estes nomes determinam fontes internas de recursos, ou seja, que os proprietários/sócios aplicaram. A integralização de capital social é a principal fonte de recursos próprios, e a fonte primária de recursos das atividades empresariais, afirma PADONEZE (2012)

Segundo ATHAR(2005), Capital social é a aplicação inicial dos proprietários, por isso, é considerado um capita próprio, ou seja, um recurso da própria empresa.

2.3.2 Capital de Terceiros

Capital de terceiros representa um recurso fornecido por terceiros, ou seja, uma fonte de recurso externa seja eles fornecedores, instituições financeiras, e até funcionários, afirma COSTA (2009). São elas obrigações que a empresa deverá pagar, resultando no consumo de seus ativos.

“Todo o capital de terceiros está representado pelo passivo da empresa. São compromissos que ela tem contra seus recursos ou ativos.” (COSTA, 2009)

Entretanto, essas fontes de recursos podem ter variações em suas definições, exemplo disso é a afirmação feita por PADOVEZE (2012):

“As dívidas da empresa ou obrigações que não tem ônus financeiro explícito, como fornecedores, contas a pagar, impostos a recolher, não são consideradas

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