Trabalho Individual - Microempresa E Macroempresa, Métodos Quantitativos, ética, Politica E Sociedade.
Ensaios: Trabalho Individual - Microempresa E Macroempresa, Métodos Quantitativos, ética, Politica E Sociedade.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ALIEITON • 29/10/2014 • 4.190 Palavras (17 Páginas) • 2.102 Visualizações
INTRODUÇÃO
Estaremos conhecendo e apresentando a seguir, os conceitos econômicos abordados na Microeconomia e Macroeconomia; Métodos Quantitativos Aplicados à Gestão Empresarial e seus temas; os conceitos básicos de Ética, Política e Sociedade e também, entender os limites da utilização de estratégias para a conquista do público na manutenção de uma gestão ética nas organizações e seu tipo de política adotada para essa manutenção.
QUESTÃO 01 – MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
Podemos observar quantas informações econômicas são apresentadas na mídia e como elas afetam o ambiente de produção, distribuição e comercialização das empresas. Ouvir notícias sobre o nível de produção e o emprego, a taxa de juros e as compras a prazo e as constantes interferências do governo com a adoção de medidas econômicas virou rotina diária do jornalismo. Neste sentido três grandes temas são recorrentes: inflação, taxa de juros e taxa de câmbio.
A inflação
Inflação é o aumento persistente e generalizado dos preços, resultando em uma perda do poder de compra da moeda, tendo uma autonomia para se auto-alimentar por meio de reações em cadeia (o aumento de um preço pode elevar o aumento do outro), chamado assim de “espiral inflacionária”.
As duas causas da inflação são: a inflação de custos e inflação de demanda, sendo que a de custos está ligada ao lado da oferta, ou seja, o nível de demanda permanece o mesmo, mas há aumento nos custos de produção para ofertar determinado produto ou serviços, e a inflação de demanda refere-se ao excesso de demanda em relação à oferta de bens e serviços em uma economia, e sendo assim, a chance de ocorrer esse aumento, é quando a economia está produzindo próximo do pleno emprego.
O lado positivo da inflação é chamado de “curva de Phillips”, onde a inflação está muito baixa a uma elevação no desemprego, indicando de certa forma, um aumento na economia, mostrando que as pessoas estão consumindo mais e as empresas também produzindo mais, o que aumenta o nível de emprego.
Podemos verificar a influência desta sobre a economia, através da mídia. Por exemplo, um trecho da reportagem do Jornal Folha de São Paulo (Inflação elevada muda hábitos no supermercado), onde diz que, “com o bolso mais apertado e menos confiante na economia, o consumidor voltou a fazer compras do mês, a se deslocar mais para economizar e a buscar nas prateleiras dos supermercados mais baratos uma forma de se proteger da inflação”.
Isso quer dizer, que o povo, com a elevação do preço dos alimentos, está deixando de consumir o produto de certa empresa que estão habituados a comprar, devido o aumento abusivo na inflação sobre aquele determinado produto, e sendo assim, passando a consumir produtos de outras empresas, com preços mais acessíveis para que, sua renda possa cobrir o aumento da inflação aplicada nos produtos.
A taxa de juros
O instrumento utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação é a taxa de juros. Quando os juros caem muito, a população tem maior acesso ao crédito e acabam consumindo mais, aumentando a demanda, podendo pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada para atender esse maior consumo. Os juros subindo, a autoridade monetária inibe consumo e investimento, ficando mais caros, a economia desacelera e evita-se que os preços subam para que não ocorra a inflação.
Para identificar as taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados como os bancos e é considerada a taxa básica influenciando sobre os juros de toda economia, foi criado o SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia). Ele é um sistema eletrônico que permite atualização diária das posições das instituições financeiras, com o objetivo de tornar mais transparente e segura, a negociações de títulos públicos.
E para estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros, foi instituído o COPOM (Comitê de Política Monetária), composto pelo Presidente do Banco Central, os diretores de Política Monetária, Política Econômica, Estudos Especiais, Assuntos Internacionais, Normas e Organização do Sistema Financeiro, Fiscalização, Liquidações e Desestatização, e Administração.
Podemos verificar a influência desta sobre a economia, através da mídia. Por exemplo, uns dos trechos da reportagem do Jornal Folha de São Paulo (Taxa de juros sobe para 18% em agosto; inadimplência é a menor em mais de 2 anos) dizendo que, “A taxa média de juros com recursos livres, que correspondem aos empréstimos concedidos pelos bancos de acordo com as condições de mercado, ficou em 18% ao ano em agosto. Trata-se de uma alta de 0,4 ponto percentual em relação a julho, informou o Banco Central. A taxa é a maior desde os últimos tempos.”
Analisando a reportagem, vemos que quando houve o aumento da taxa de juros sobre os empréstimos, a população deixou de fazer compras a prazo e empréstimos junto aos bancos, devido à taxa alta dos juros, diminuindo a inadimplências no país. Isso ocorre porque a população deixando de fazer empréstimos e compras a prazo, que muitas das vezes não conseguem pagar, consegue manter seu crédito pessoal regularizado.
A taxa de câmbio
Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 2,46, significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$ 2,46. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, as quais são referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central.
As taxas de câmbio praticadas no mercado de câmbio brasileiro são livremente negociadas entre os agentes e seus clientes e são amplamente divulgadas pela imprensa. O Banco Central do Brasil (BC) divulga diariamente, as cotações para as diferentes moedas. São livremente pactuadas entre as partes contratantes, ou seja, entre o comprador ou vendedor da moeda estrangeira e o agente autorizado pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio.
Podemos verificar a influência desta sobre a economia, através da mídia. Por exemplo, o trecho da reportagem do G1 onde diz: “O Brasil
...