TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL MICROECONOMIA E MACROECONOMIA; MÉTODOS QUANTITATIVOS; ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE; SEMINÁRIO
Artigos Científicos: TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL MICROECONOMIA E MACROECONOMIA; MÉTODOS QUANTITATIVOS; ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE; SEMINÁRIO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 13/3/2014 • 4.366 Palavras (18 Páginas) • 3.622 Visualizações
INTRODUÇÃO
Estaremos apresentando nas próximas páginas, os conceitos econômicos abordados na Microeconomia e Macroeconomia; Métodos Quantitativos Aplicados à Gestão Empresarial e seus temas; os conceitos básicos de Ética, Política e Sociedade e também, entendendo os limites da utilização de estratégias para a conquista do público na manutenção de uma gestão ética nas organizações e seu tipo de política adotada para essa manutenção.
QUESTÃO 01 – MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
Caro aluno, você já observou quantas informações econômicas são apresentadas na mídia e como elas afetam o ambiente de produção, distribuição e comercialização das empresas. Ouvir notícias sobre o nível de produção e o emprego, a taxa de juros e as compras a prazo e as constantes interferências do governo com a com a adoção de medidas econômicas virou rotina diária do jornalismo. Neste sentido três grandes temas são recorrentes: inflação, taxa de juros e taxa de câmbio. Pesquise nos materiais e descreva o conceito destes três termos. Para complementar seu texto pesquise no internet uma notícia sobre cada um destes termos como exemplo.
A inflação
Inflação é o aumento persistente e generalizado dos preços, resultando em uma perda do poder de compra da moeda, tendo uma autonomia para se auto-alimentar por meio de reações em cadeia (o aumento de um preço pode elevar o aumento do outro), chamado assim de “espiral inflacionária”.
A inflação tem basicamente duas causas inflação de custos e inflação de demanda.
Inflação de custos: está ligada ao lado da oferta; ou seja, o nível da demanda permanece o mesmo, mas há aumento nos custos de produção para ofertar determinado produto ou serviço. Tais aumentos têm basicamente as seguintes origens: a) aumentos salariais; b) aumentos dos custos das matérias-primas e; c)tipo de estrutura de mercado, uma vez que estruturas oligopolistas (ou monopolistas, quando não há controle governamental) possuem maior poder para aumentos de preços.
Inflação de demanda: refere-se ao excesso de demanda em relação à oferta de bens e serviços em uma economia, a chance de ocorrer esse aumento, é quando a economia está produzindo próximo do pleno emprego. Uma séria distorção causada pela inflação é a redução do poder aquisitivo das pessoas, principalmente assalariados, que não tem seus rendimentos automaticamente aumentados quando os preços sobem (ao contrário de fabricantes e comerciantes, que muitas vezes conseguem repassar o aumento de custos para o consumidor). Embora a inflação tenha seus efeitos negativos, Mankiw (1999) mostra um lado positivo desta: dados de estudos econômicos mostram que há uma relação inversa entre inflação e desemprego, chamada de “curva de Phillips”, em épocas em que há inflação muito baixa, normalmente observa-se uma elevação no desemprego, indicando de certa forma, um aquecimento na economia; mostrando que as pessoas estão consumindo e as empresas produzindo mais, o que aumenta o nível de emprego de uma economia.
Podemos verificar a influência da inflação sobre a economia na publicação da Revista Veja (Pão francês e passagem aérea intensificam a inflação em Setembro) que nos diz que o aumento de preço das passagens aéreas e do pão francês foi o fator que mais impactou o avanço do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em setembro. Influenciadas pela alta do combustível de aviação, as passagens subiram 16,9% no mês passado e contribuíram com 0,08 ponto porcentual na taxa de 0,35% em setembro. O segundo principal impacto veio do pão francês, que subiu 3,37% em setembro e respondeu por 0,04 ponto porcentual. No ano, a alta é de 11,39% e, em 12 meses, chega a 14,79%.
Essa notícia nos mostra que a alta do dólar resultou no aumento do preço do trigo e do combustível de aviação e que embora o pão francês tenha um preço baixo, é um gasto diário para as famílias e que seu valor foi impactado pela alta do dólar que encareceu o trigo pois o país importa mais da metade do trigo consumido.
A taxa de juros
A taxa de juros é o instrumento utilizado pelo BC (Banco Central) para manter a inflação sobre controle. Se os juros caem muito, a população tem maior acesso ao crédito e o consumo sobe, aumentando a demanda, podendo pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada para atender esse maior consumo. Por outro lado, se os juros sobem, a autoridade monetária inibe consumo e investimento – que ficam mais custosos - desacelerando a economia e evita-se que os preços subam para que não ocorra a inflação.
O Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) foi criado para identificar as taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos e é considerada a taxa básica influenciando sobre os juros de toda economia. É um sistema eletrônico que permite atualização diária das posições das instituições financeiras, com o objetivo de tornar mais transparente e segura, a negociações de títulos públicos.
O Copom (Comitê de Política Monetária) foi instituído para estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros, composto pelo Presidente do Banco Central, os diretores de Política Monetária, Política Econômica, Estudos Especiais, Assuntos Internacionais, Normas e Organização do Sistema Financeiro, Fiscalização, Liquidações e Desestatização, e Administração.
Podemos verificar a influência da Taxa de Juros em nossa economia na publicação da Revista Veja (Efeito do dólar na inflação faz Copom elevar Selic para 9,5% ao ano) que diz O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) aumentou em 0,50 ponto porcentual, para 9,5% ao ano, a taxa básica de juros (Selic) nesta quarta-feira, em decisão unânime, sem viés - ou seja, a decisão é válida até o próximo encontro, em dezembro. Trata-se da quinta elevação consecutiva do juro básico da economia neste ano. A trajetória de alta teve início em abril, quando a autoridade monetária subiu a Selic de 7,25% (mínima histórica) para 7,5%. A decisão não surpreendeu o mercado financeiro, que apostava de forma quase unânime no aumento de 0,50 ponto. Trata-se da maior taxa de juros desde março de 2012.
Essa notícia nos mostra que diante da dificuldade em controlar o avanço da inflação a Autoridade Monetária do país decidiu elevar pela 5ª vez consecutiva no ano à taxa de juros.
A taxa de câmbio
A taxa de câmbio reflete o custo de uma moeda em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, as quais são referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central. Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Por exemplo, quando dizemos que a taxa de câmbio é 1,73, significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$ 1,73.
As taxas de câmbio praticadas no mercado de câmbio brasileiro são livremente negociadas entre os agentes e seus clientes e são amplamente divulgadas pela imprensa. O Banco Central do Brasil (BC) divulga diariamente, as cotações para as diferentes moedas. São livremente pactuadas entre as partes contratantes, ou seja, entre o comprador ou vendedor da moeda estrangeira e o agente autorizado pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio.
Podemos verificar a influência do Câmbio em nossa Economia na reportagem do Jornal Estado de São Paulo que diz que Câmbio Puxa alta do IGP-DI em setembro que nos diz que O grande motivo para a intensificação na taxa do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em setembro para 1,36% (de 0,46% em agosto) foi a aceleração da inflação no atacado, disse, nesta terça-feira, 8, o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio de Souza Leal. Apesar de o resultado ter ficado abaixo do esperado pela instituição (1,45%), os dois componentes do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - Agropecuário (2,04%) e Industrial (1,85%) - aceleraram de agosto para o mês passado. Para ele, o principal risco da alta do IGP-DI para o varejo é a transmissão via cadeia de carnes.
Essa notícia nos mostra que a principal causa da aceleração do IGP-DI foi a desvalorização do câmbio, que aconteceu no início do terceiro trimestre. Para ele, o "pico" de alta nos índices gerais de preços (IGPs) pode ter chegado ao fim no IGP-DI e a tendência é de abrandamento nas taxas daqui para frente. O principal motivo para esse alívio, disse, serão os preços agrícolas.
QUESTÃO 02 – MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL
No moderno ambiente administrativo e econômico global, qualquer pessoa pode ter acesso a uma enorme quantidade de informações estatísticas. Os gerentes e gestores mais bem-sucedidos são aqueles capazes de entender a informação e usá-la de maneira eficaz. Neste sentido os métodos quantitativos e os conceitos estatísticos são frequentemente aplicados à gestão empresarial, auxiliando os gestores na tomada de decisões dentro do ambiente organizacional. Pesquise nas referências indicadas pelo professor e escreva sobre os temas relacionados abaixo:
a. Medidas Descritivas
Medidas Descritivas ou Estatísticas Descritiva e a informação advinda dos dados colhidos em uma pesquisa. Segundo SPIEGEL, no sentido mais restrito, o termo Estatística é usado para designar os próprios dados ou números deles derivados como, por exemplo, médias, organizando os dados, em conformidade com a população e/ou com a amostra em estudo.
MEDRI (p. 1) ensina que na pesquisa científica coletam-se as características de pessoas, animais, empresas, indústrias, sistemas de produção, fenômenos físicos ou químicos. Com a finalidade de verificar as hipóteses lançadas sobre uma população, coleta essa, feita com base em uma amostra, como nos ensina STEVENSON.
I. Medidas de Tendência Central;
A média, assim como a mediana e a moda são medidas de tendência central, ou seja, são usadas para indicar um valor que tende a tipificar, ou a representar melhor, um conjunto de números, conforme STEVENSON (p. 19).
COSTA (p. 56) prefere conceituar as medidas de tendência central como estatísticas, cujos valores estão próximos do centro de um conjunto de dados.
Já MEDRI (p. 22) prefere afirmar que as medidas de tendência central são aquelas que produzem um valor em torno do qual os dados observados se distribuem, e que visam sintetizar em um único número o conjunto de dados.
Analisando essas três definições, a última que remete ao aspecto da distribuição dos dados, parece ser a mais correta, porque as medidas de tendência, não necessariamente representam melhor o conjunto, ao final de uma análise e porque a noção de centro, não significa, necessariamente proximidade.
II. Medidas de Dispersão;
Apurado um valor médio para os elementos de um rol torna-se necessário examinar as medidas de dispersão dos demais elementos em relação à tendência central, como meio de definir a variabilidade que os dados apresentam entre si. Essas medidas são chamadas de Medidas de Variabilidade, diz COSTA (p. 78).
MEDRI (p. 25) nos ensina que, não haverá dispersão quando todos os elementos do rol forem iguais. Dessa maneira as medidas de dispersão, apresentam o grau de agregação dos dados.
Nem todas as séries analisadas serão claras, tornado necessário calcular outros elementos de apoio matemático para que se possa precisar, no mais das vezes, qual a série ou conjunto de dados mais estável, isto é, que apresenta a menor dispersão entre os seus elementos.
As medidas descritivas mais utilizadas são: amplitude total; variância e desvio padrão.
III. Técnicas de Amostragem Probabilística;
Amostragem Probabilística envolvem o acaso, e a probabilidade de seleção de um elemento é conhecida, diferente de zero e permite inferência.
O que pode garantir a fidelidade à amostra, sem a interferência no processo de seleção dos elementos, é que cada um tem a chance de ser sorteado em primeira escolha.
Para conhecer melhor esse estudo de amostra, é necessário conhecer a população e suas características que elas representam.
O acaso é garantido pelo processo de seleção, que deve ser feito de forma aleatória, por meio da manutenção dessas características.
b. Números-Índices
Os números de índices são medidas usadas para compararmos grupos de variáveis que possuem algum relacionamento entre si, de tal forma que seja possível a obtenção de um quadro organizado dos comportamentos das variáveis dentro desse grupo selecionado, sendo utilizados em várias áreas, tais como: administração, economia, contabilidade, engenharia, etc., para fazer comparações de alterações em variáveis específicas num dado espaço de tempo.
Essas variáveis se tratam de: preço, quantidades, volume de produção entre outras, de um elemento qualquer ou de vários elementos tomados para comparação.
Para uma análise envolvendo o salário da população, como capacidade de compra, utilizaremos números índices como forma de comparação.
Para que possamos realizar uma análise histórica da variação de preços de vários itens da cesta básica de consumo da população, utilizamos o índice de preços ao consumidor (IPC).
Os números índices, ao se referirem a um único elemento em períodos distinto são conhecidos como números índices simples e quando envolvem mais elementos números índices compostos, mas também é possível vermos, que existem outras classificações possíveis, as bilaterais e multilaterais.
c. Deflação de Dados
Deflacionar significa eliminar dos valores monetários nominais o efeito da inflação, assim entendido o aumento de preços decorrente da desvalorização do padrão monetário, sendo assim, os valores ficam dados na mesma base de comparação
Deflator é qualquer índice de preços usado para equiparar, por redução, valores monetários de diversas épocas ao valor monetário de uma determinada época tomada como base. Esse processo de redução é denominado deflacionamento.
O número índice usado para deflacionar valores é denominado deflator (Df). Já no Brasil, os mais usados são o IGP, o ICV, o INPC, o IPC, o IPA e a TR.
O valor nominal de um bem (na data-base) pode ser convertido em valor real (na atual data) e vice-versa, para isso utilizamos a seguinte fórmula:
Vr = Vn/Df.100
Em que:
Vr : valor real do bem (valor na data atual);
Vn: valor nominal do bem (valor na data-base);
Df: deflator (números índice ou série de números índices).
QUESTÃO 03 – ÉTICA POLÍTICA E SOCIEDADE
Ética
Ética é a parte da filosofia dedicada aos estudos dos valores morais e princípios ideais do comportamento humano perante a sociedade. A palavra "ética" é derivada do grego ἠθικός, e significa aquilo que pertence ao ἦθος, ao caráter.2
Diferencia-se da moral, pois, enquanto esta se fundamenta na obediência a costumes e hábitos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar as ações morais exclusivamente pela razão.3 4
Na filosofia clássica, a ética não se resumia à moral (entendida como "costume", ou "hábito", do latim mos, mores), mas buscava a fundamentação teórica para encontrar o melhor modo de viver e conviver, isto é, a busca do melhor estilo de vida, tanto na vida privada quanto em público. A ética incluía a maioria dos campos de conhecimento que não eram abrangidos na física, metafísica, estética, na lógica, na dialética e nem na retórica. Assim, a ética abrangia os campos que atualmente são denominados antropologia, psicologia, sociologia, economia, pedagogia, às vezes política, e até mesmo educação física e dietética, em suma, campos direta ou indiretamente ligados ao que influi na maneira de viver ou estilo de vida. Um exemplo desta visão clássica da ética pode ser encontrado na obra Ética, de Spinoza.
Porém, com a crescente profissionalização e especialização do conhecimento que se seguiu à revolução industrial, a maioria dos campos que eram objeto de estudo da filosofia, particularmente da ética, foram estabelecidos como disciplinas científicas independentes. Assim, é comum que atualmente a ética seja definida como "a área da filosofia que se ocupa do estudo das normas morais nas sociedades humanas" e busca explicar e justificar os costumes de um determinado agrupamento humano, bem como fornecer subsídios para a solução de seus dilemas mais comuns. Neste sentido, ética pode ser definida como a ciência que estuda a conduta humana e a moral é a qualidade desta conduta, quando julga-se do ponto de vista do Bem e do Mal.
A ética também não deve ser confundida com a lei, embora com certa frequência a lei tenha como base princípios éticos. Ao contrário do que ocorre com a lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; por outro lado, a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas no escopo da ética.
Política
Política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta ciência aos assuntos internos da nação (política interna) ou aos assuntos externos (política externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.
A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram às línguas europeias modernas através do francês "politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência do governo dos Estados".2
O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto cidade-Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana.
Para o grego, política se refere aos negócios públicos ou tudo a que se refere à vida em uma sociedade politicamente organizada: as leis, a distribuição do erário (dinheiro dos impostos), a defesa do território (Exército), os costumes e as construções públicas, mas já para os romanos, quem poderia governar ou expor suas opiniões sobre como administrar a cidade era os populos romanus, os cidadãos livres e iguais, nascidos em Roma e oriundo da aristocracia, mas lembrando que, não foram nem os gregos e romanos que “inventaram” a política, mas foi à proeza de “inventar” o poder e a autoridade política.
Eles se empenharam em construir um modelo de política que, naquela época, atenderiam às necessidades principais de uma cidade, um Estado.
Na Grécia antiga nasceu o modelo democrático (governo do povo), e em Roma o modelo era oligárquico (Oligarquia), governo de um grupo. Eles romperam com o poder despótico das famílias ricas que mandavam e desmandavam para criar o poder político, com características de modelo político que se configuram pela separação: autoridade pessoal da impessoal (privada e pública); autoridade militar da civil; autoridade religiosa da laica (desvinculada da religião).
Depois de feita as separações devidas, criaram a idéia do exercício da lei como expressão da vontade coletiva, as instituições públicas para aplicação das leis; a administração pública para recolher os impostos e designá-los para os fins públicos e criaram o espaço público onde as pessoas pudessem falar. Esse espaço na Grécia ficou conhecido como Ágora (onde se reuniam formando uma assembléia) e em Roma, o senado e em ambos os espaços somente aqueles que possuíssem direitos poderiam se manifestar, eleger e for eleito.
A política, por mais que não queremos saber, está no nosso dia a dia, desde o momento em que acordamos para tomar nosso café matinal até quando pagamos nossos impostos por meio de contas não param de chegar pra pagarmos.
O modelo político de nosso país é sim de nossa conta (aquela que pagamos e aquela que norteia nossa conduta), por que passamos a maior parte de nossa vida trabalhando e pagando, e é por isso que temos que conhecer e ter a consciência da política e políticos que iremos colocar para governar nossa Cidade, Estado e País.
Sociedade
Em sociologia, uma sociedade (do latim: societas, que significa "associação amistosa com outros") é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade.
A sociedade é objeto de estudo comum entre as ciências sociais, especialmente a sociologia, a história, a antropologia e a geografia.
É um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada, podendo ser vista como um grupo de pessoas com semelhanças étnicas, culturais, políticas e/ou religiosas ou mesmo pessoas com um objetivo comum. Uma delimitação física (como um território, um país ou um continente) não pode definir uma sociedade, já que entre eles podem ter diferenças que podem se afastar do conceito da sociedade.
Está claro no significado de sociedade que seus membros compartilham interesse ou preocupação mútua sobre um objetivo comum. Como tal, sociedade é muitas vezes usado como sinônimo para o coletivo de cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam com o bem-estar cívico.
Pessoas de várias nações unidas por tradições, crenças ou valores políticos e culturais comuns, em certas ocasiões também são chamadas de sociedades (por exemplo, Judaico-Cristã, Oriental, Ocidental etc.). Quando usado nesse contexto, o termo age como meio de comparar duas ou mais "sociedades" cujos membros representativos representam visões de mundo alternativas, competidoras e conflitantes.
Embora haja quem considere que não existem sociedades sem classes sociais, pelo contrário Margaret Thatcher, uma política britânica que ascendeu ao lugar de Primeiro-Ministro, chegou a afirmar que ela própria (a sociedade) não existe. Conforme disse, só existem os indivíduos e suas famílias. Mas ela não foi a única a dizer que não existe sociedade. Ainda há um debate em andamento nos círculos antropológicos e sociológicos sobre se realmente existe uma entidade que poderíamos chamar de sociedade.
Teóricos marxistas como Louis Althusser, Ernesto Laclau e Slavoj Zizek argumentam que a sociedade nada mais é do que um efeito da ideologia dominante e não deveria ser usada como um conceito sociológico.
A sociedade, em geral, considera o fato de que um indivíduo tem meios bastante limitados como uma unidade autônoma.
QUESTÃO 04 – OS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO EM GERAL PROMOVEM UM MODELO DE COMPORTAMENTO SOCIAL FOCADO NO CONSUMO EXAGERADO PARA A MANUTENÇÃO DO MODELO ECONÔMICO VIGENTE. ASSIM OS VALORES E OS COSTUMES SE ALTERAM NA ORGANIZAÇÃO SOCIAL E, TAMBÉM, NOS MODELOS DE GESTÃO ADMINISTRATIVA. OU SEJA, A ADMINISTRAÇÃO PASSA A SER GERIDA A PARTIR DE UM MODELO VOLTADO PARA A CONQUISTA DE CONSUMIDORES. SABENDO DISSO, FAÇA UMA PESQUISA E ESCREVA SOBRE OS LIMITES DA UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGICAS UTILIZADAS PARA A CONQUISTA DO PÚBLICO NA MANUTENÇÃO DE UMA GESTÃO ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES E QUE TIPO DE POLÍTICA DEVE SER ADOTADA PARA A SUA MANUTENÇÃO.
No ramo empresarial, questões de caráter ético e social, são verdadeiros diferenciais às organizações. Nossa sociedade, com o avanço dos recursos tecnológicos, se mostra cada vez mais exigente em relação a estes aspectos.
Com isso, a responsabilidade social empresarial consiste naquelas ações, medidas e estratégias desenvolvidas pelas organizações que permitem a interação entre as partes envolvidas no todo organizacional, de modo que haja uma melhor satisfação de todos, em paralelo ao planejamento e as atividades da organização.
Desta forma, a ética é utilizada para determinar os valores que estabelecem as fronteiras morais no desenvolvimento e no uso de sistemas tecnológicos. Podendo ser traduzida pela busca do “bem-estar social”, onde os envolvidos se baseiam em práticas de respeito ao espaço e aos valores dos indivíduos que o cercam. A ética necessita então de um mesmo nível de atualização que os novos paradigmas gerados pela sociedade da informação.
Além da virtude humana, que permite que os indivíduos revejam suas ações, é conveniente que as organizações participem da conscientização ética e social de seus envolvidos. A fim de evitar casos de má interpretação de certos direitos fazendo com que alguns se aproveitem de determinadas situações com falsos moralismos.
A criação de códigos de ética, ou seja, de acordos explícitos entre os membros de determinada organização, é uma das formas mais indicadas para o desenvolvimento de objetivos e princípios universais da ética em determinado meio.
As organizações interagem com o ambiente no qual estão estabelecidas, em constantes adaptações buscam adequar-se as necessidades da sociedade.
Sociedade esta que com os avanços da tecnologia e o contínuo acesso a informação, está exigindo cada vez mais uma definição do papel social das empresas e favorecendo o desenvolvimento de um modelo de gestão focado em práticas de ética e de responsabilidade social.
Práticas de ética, que buscam pelo “bem-estar social” necessitam de um mesmo nível de atualização que os novos paradigmas gerados pela sociedade da informação. Além da virtude humana, onde os indivíduos revêem suas ações, é conveniente que as organizações participem da conscientização ética e social de seus envolvidos.
Deve-se aplicar a Responsabilidade Social como um fator potencial de aumento do valor empresarial: gerando oportunidades, promovendo a imagem e reputação, elevando a satisfação de funcionários, favorecendo o desenvolvimento de comunidades, entre outros.
Desta forma, verifica-se que a maioria das empresas, que possuem uma preocupação social, incorporam os princípios da Responsabilidade Social e atuam de forma corretiva, procurando solucionar problemas já existentes, isto é fundamental, mas também é necessário que as empresas assumam um papel pró-ativo, de forma que busquem se antecipar aos problemas sociais futuros e tomem ações para evitar o aparecimento deles ou minimizar seus efeitos.
CONCLUSÃO
Nos temas abordados, verificamos que a economia está presente em nosso cotidiano e, sobretudo em tudo que consumimos, entendemos o significado da inflação, das taxas de juros e de câmbio.
No uso de medidas quantitativas aprendemos que para um melhor gerenciamento de uma organização os gestores podem utilizar as medidas e tendências, números e dados.
Conhecemos os conceitos de ética, política e sociedade, e também conhecemos experiências de empresas que se preocupam com a Responsabilidade Social adotando estratégias e políticas para mantê-la com Responsabilidade Social.
Finalizando, podemos afirmar que convivemos diariamente com os temas abordados, e que aprimoramos nosso conhecimento, questão fundamental para nos tornarmos bons gestores.
REFERÊNCIAS
ARBEX, Marco Aurélio, Teoria econômica: administração – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.
Pão francês e passagem aérea intensificaram inflação de setembro – Veja Online. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/economia/pao-frances-e-passagem-aerea-intensificaram-inflacao-de-setembro> Acesso em Outubro/2013.
Efeito do dólar na inflação faz Copom elevar Selic para 9,5% ao ano – Veja Online. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/economia/efeito-cambial-na-inflacao-faz-copom-elevar-selic-para-95-ao-ano> Acesso em Outubro/2013.
Câmbio puxa alta do IGP-DI em setembro, avalia ABC - Estadão Conteúdo
Disponível em: <http://br.financas.yahoo.com/noticias/c%C3%A2mbio-puxa-alta-igp-di-151700760.html> Acesso em Outubro/2013.
NOGUEIRA, Marcelo Francisco. Métodos quantitativos. São Paulo: Centro Universitário Álvares Penteado, 2006. Disponível em: <http://www.mfpericias.com/pdf/metodos-quantitativos.pdf>. Acesso em: Outubro/2013.
GARCIA, Regis, Estatística: administração III – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Castanheira, Nelson Pereira. Métodos Quantitativos. 2º Edição, Editora IBPEX, 2011. ISBN 978-85-7838-791-4.
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COSTA, Daniela Viegas da; TEODOSIO, Armindo dos Santos de Sousa. Desenvolvimento sustentável, consumo e cidadania: um estudo sobre a (des)articulação da comunicação de organizações da sociedade civil, do estado e das empresas. RAM, Rev. Adm. Mackenzie (Online), São Paulo: 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712011000300006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em Outubro/2013.
FABIÃO, Maurício França. Cidadania Corporativa: A gestão da ética nas empresas. Disponível em: <http://www.socialtec.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=149:cidadania-corporativa-a-gestao-da-etica-nas-empresas&catid=25:responsabilidade-social&Itemid=2>. Acesso em: Outubro/2013.
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