Trabalho de Conclusão de Curso
Por: Soraya Martini • 12/4/2021 • Trabalho acadêmico • 4.820 Palavras (20 Páginas) • 189 Visualizações
ENSINO CENTRADO NO ALUNO E PRÁTICAS DE ENSINO
MANTOVANI, Soraya Martini¹
RU 535637
PROFESSOR (A) ORIENTADOR (a) TITON, Joice Martins Diaz²
RESUMO
Atualmente no Brasil encontramos vários métodos de ensino que prometem sucessos escolares. Sem dúvida não podemos negar que muitos são eficazes e possuem conceito pelos resultados em Vestibulares e concursos, mas a questão que remete esse trabalho é o método mais antigo e eficiente que existe: O Professor. Sua contribuição é maior que qualquer método conceituado que existe. A prática de ensino bem planejada e executada é capaz de mudar a história de muitos alunos, que irão aprender de forma mais qualitativa do que quantitativa, e com ênfase na participação do aluno no processo de ensino-aprendizagem. Por isso o trabalho enfatiza ensino fundamental, que é onde poderemos explorar mais a participação dos alunos e sua opinião sobre as aulas. O trabalho também exemplifica metodologias aplicadas por professores consideradas úteis nas aulas. Para se chegar a essa conclusão sobre foram levantadas várias questões e para obter a resposta foram utilizadas várias pesquisas em: livros; internet; entrevistas com profissionais da área (professores e coordenadores) e também uma pesquisa de campo. Ao final está exposto o resultado da pesquisa feita com os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental Municipal. O objetivo desse trabalho é apresentar as contribuições de um bom planejamento, práticas de ensino e não deixar de citar que o objetivo principal é o aluno e não somente o método.
Palavras-chave: Ensino centrado. Práticas de Ensino. Metodologia.
1 Aluno do Curso de Pós Graduação em Organização do Trabalho Pedagógico do Centro Universitário Internacional UNINTER. Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso 1º semestre de2015.
2 Pedagoga pelo Centro Universitário Uninter, Especialista em Gestão Escolar, orientadora de TCC do Centro Universitário Uninter. Professor Orientador no Centro Universitário Internacional UNINTER.
- INTRODUÇÃO
A partir da questão: O ensino está sendo centrado no aluno ou no conteúdo, para os alunos do Ensino Fundamental II?
Para responder essa pergunta temos como objetivos:
- Descobrir como se dá as aulas atualmente no ensino fundamental;
- Pesquisar de forma bibliográfica e via internet, o que os teóricos contemporâneos e tradicionais conceituam sobre ensino centrado no aluno;
- Fazer um levantamento de dados, através de pesquisa em campo, do contexto escolar de uma determinada escola da rede municipal de ensino, por meio de entrevistas com alunos do ensino fundamental sobre as aulas;
- Sintetizar os dados da Pesquisa de campo e confrontar com fundamentação teórica;
- Apresentar metodologias ao docente com o objetivo de resolver problemas relacionados à prática pedagógica e metodologias possíveis aplicadas em sala de aula;
Existem muitas queixas sobre o Ensino Fundamental II. Parece uma mudança muito grande essa passagem da fase Fundamental I para o II.
Além dos fatores biológicos (fase que inicia a adolescência) os alunos ainda passam por transformações escolares. Antes havia uma professora polivalente para lecionar todas as disciplinas. Agora são um para cada disciplina.
A linguagem é diferente. A abordagem com o aluno também é.
Existem muitos estudos e pesquisas sobre essa fase, Muitos pesquisadores atuais, mas muito pouco pode ser feito com esses artigos. Não se pode apenas ter conhecimento, é preciso colocar em ação.
2. A DIFICIL TAREFA DE ENSINAR
Observamos certo descaso pelo ato de lecionar e aprender. Muitos problemas aparecem no cotidiano de muitas escolas de ensino Fundamental II, como: desrespeito tanto com docentes e discentes; falta de interesse dos alunos; indisciplinas; dificuldade de aprendizado; falta de apoio familiar; professores desmotivados e em alguns casos falta de interesse da equipe pedagógica.
É fácil encontrar desculpas na diversidade na escola e multiculturalismo. Os professores se queixam de superlotação, falta de recursos e desmotivação. Os alunos em contrapartida reclamam dos professores, dos sistemas de ensino e restrições que sofrem na escola. Tudo isso implica no fracasso escolar.
Nesse contexto destacamos o Ensino Fundamental II onde se encontram alunos de doze anos em diante, considerados adolescentes.
Essa tarefa é mais difícil em alunos dessa faixa etária de 12 anos em diante, pois já possuem um perfil de mudanças. De acordo com a tese piagentinana essas está no estagio das operações formais, nessa fase a criança consegue raciocinar sobre hipóteses, ampliando suas capacidades conquistadas nas fases anteriores. A criança adquire capacidade de criticar os sistemas sociais discute valores morais adquirindo, portanto, autonomia.
“Toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras” (PIAGET,1994, p. 23).
É um difícil trabalho a ser realizado, pois cabe ao educador compreender essas fases e aprender como lidar com diferentes situações até se atingir esse estagio de autonomia moral e intelectual.
Parece mais um campo de batalha do que uma escola. Como também fosse um barco e cada um remando para uma direção, e no final não consegue chegar a lugar algum. Para se ter clara direção a seguir muitos aspectos precisam ser definidos.
A parceria escola x professor deve ser clara e ter um mesmo objetivo. O professor deve saber sobre o projeto políticopedagógico da escola e colocá-lo em ação.
A escola deve dar respaldo ao professor para que mo mesmo possa exercer suas funções. Caso não acha essa parceria ambos podem buscar soluções.
Ninguém é obrigado a se fazer reflexivo e muito menos a transformar-se. Mas agir com profissionalismo e dedicar-se com afinco à formação de indivíduos capazes, é o mínimo que se pode exigir de um profissional da área da Educação. Se cada um se sentir movido pelo desejo de melhorar e contribuir para transformar as coisas que aí estão, estará servindo de estímulo para outros e necessitará munir-se de muito entusiasmo, pois é um processo lento e constante que irá se estender por toda sua vida profissional, já que "a formação é um fazer permanente". (FREIRE, 1972, apud ALARCÃO, 1996).
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