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Trabalho individual

Por:   •  18/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.484 Palavras (10 Páginas)  •  222 Visualizações

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FACULDADE SALESIANA MARIA AUXILIADORA

JORNALISMO

RÁDIOS E MÍDIAS DIGITAIS: UM ESTUDO SOBRE A ADAPTAÇÃO DAS RÁDIOS MACAENSES: 95FM E 101FM ÀS MÍDIAS DIGITAIS

VANESSA FIGUEIREDO

Relatório Final da Pesquisa apresentada à Profa. Christiane Reis Milagres, na disciplina TCC II, com o objetivo de verificar o trabalho de pesquisa sobra a adaptação das rádios macaenses: 95FM e 101FM às mídias digitais.

MACAÉ

2014

  1. PROBLEMA

        O rádio faz parte da história do povo brasileiro. No seu período áureo, mais especificamente entre a década de 40 e 50, era o rádio que embalava a sociedade. No entanto, na década de 60, com o surgimento da TV, o rádio passou por um período difícil. Esse veículo perdeu artistas e parte da audiência, mas, apesar desses obstáculos, esse meio de comunicação sobreviveu.

            O rádio difundiu-se de tal forma que alcançou até mesmo as cidades do interior, como no caso de Macaé. Mas, com a ascensão das novas tecnologias a tese de que o rádio poderia desaparecer foi reacendida.

            Esse questionamento ganhou força, pois a internet estabeleceu uma nova forma de se comunicar. A interação é a marca dessa rede, onde os usuários não são meros coadjuvantes no processo de informação, eles podem opinar, acompanhar e contribuir. Segundo Barbeiro (2008) “O rádio via internet substituirá o velho esquema “ eu falo e você me escuta”, pelo diálogo com o público-alvo, no qual a cumplicidade é a busca do interesse comum”.

           Apesar de em Macaé a cultura radiofônica ainda ser forte, observa-se que as emissoras que não se adaptarem à era tecnológica, correm o risco de desaparecer. O intuito desta pesquisa, além de investigar e mostrar a relação entre rádio e mídias digitais nos últimos 3 anos em Macaé, é revelar que os veículos de comunicação que não se adaptarem podem não sobreviver no mercado macaense.

          Dentre outros tópicos, o estudo vai apontar o significativo crescimento das mídias digitais nos últimos anos e mostrar a importância das mídias digitais na sociedade contemporânea.

  1. METODOLOGIA

       Do ponto de vista de sua natureza, a pesquisa é aplicada, pois a mesma objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática e dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

      Quanto a sua forma de abordagem, a pesquisa é quantitativa, pois considera que tudo poder ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (porcentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).

      A pesquisa que se propõe neste projeto, quanto aos seus objetivos, é exploratória e de levantamento. Ela é exploratória, pois visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de pesquisas bibliográficas e estudo de caso.

      A pesquisa, quanto aos seus objetivos, também é de levantamento, pois a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.

     O instrumento utilizado para a coleta de dados foi o questionário, o mesmo continha 12 perguntas e foi dividido em duas partes: perfil do ouvinte e parte específica relacionada ao rádio e mídias digitais.

      A amostragem foi calculada de acordo com média de ouvintes de rádio nacional e número de habitantes do município de Macaé.

  1. RESULTADOS

      Os gráficos a seguir mostraram os resultados dos questionários aplicados no grupo de estudo.

GRÁFICO 1:

[pic 1]

      Como consta no gráfico acima 82% dos ouvintes entrevistados são do sexo feminino e apenas 12% são do sexo masculino.

GRÁFICO 2:

[pic 2]

      Pode-se constatar que a maioria dos ouvintes, 55% têm entre 22 e 30 anos, 18 % têm entre 18 e 21 anos, 16% têm de 31 a 40 anos, 9 % têm de 31 a 40 anos e apenas 2 % têm acima de 40 anos. Pode-se observar então, que a maioria dos ouvintes são jovens.

GRÁFICO 3:

[pic 3]

      Pode-se observar que a maioria dos ouvintes ganha de 4 a 10 salários mínimos, 39% ganham de 1 a 3 salários mínimos, 13% ganham mais de 10 salários mínimos e apenas 4% ganham menos de 1 salário mínimo. Com isto, pode-se dizer que a maioria dos ouvintes pertence à classe média.

GRÁFICO 4:

[pic 4]

      Pode-se constatar que grande parte, 46% dos ouvintes cursa ou já esteve num curso superior. Isso se deve ao fato de a maioria dos ouvintes ser jovem. Ainda 23% cursaram todo o ensino médio, 19% já tem diploma de curso superior, 4% já são pós-graduados e com 2% concentram-se os que têm ensino fundamental incompleto, ensino fundamental completo, ensino médio incompleto, mestrado e outros.

GRÁFICO 5:

[pic 5]

      Segundo a pesquisa, 47% dos ouvintes afirmam que ouvem rádio às vezes, 28% ouvem raramente, 23% ouvem sempre e 2% nunca ouvem. Observando essa realidade já se percebe a necessidade do modelo tradicional se reformular para atrair mais ouvintes e fazer com que ouvem às vezes e raramente possam sentir mais interesse por esse veículo.

GRÁFICO 6:

[pic 6]

       Como consta na pesquisa, 39% afirmam que ouvem rádio online raramente, 25% nunca ouvem, 23% ouvem às vezes e 13% ouvem sempre. Esses dados revelam como é necessário que os rádios se reformulem nessa era digital. Segundo uma pesquisa feita pelo IBOPE em 2014, o brasileiro passa mais tempo acessando a internet que usando a televisão ou ouvindo o rádio. O que revela que se as rádios criaram modelos atrativos na web, esse público que fica na rede pode também estar ouvindo rádio.

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