Trajetória de estabilidade

SUSTENTABILIDADE

As cinco dimensões propostas pelo autor do artigo “Trajetória da sustentabilidade” são:

Ambiental: Defende que tanto a produção quanto o consumo devem ser cuidadosamente controlados de forma que não afetem de maneira negativa os ecossistemas, isto é, deve-se produzir e consumir sem agredir o meio ambiente.

Econômica: Supõe que o desenvolvimento tecnológico busque meios de conseguir energia limpa através de fontes alternativas ao invés de utilizar carvão, petróleo e gás; também atenta para a questão de distribuir a água e os minerais adequadamente.

Social: Destaca que a sociedade deve ser justa, distribuindo adequadamente os recursos produzidos pela nação, garantindo uma vida digna para todos os cidadãos e que estes não absorvam o que pode prejudicar os outros, erradicando a pobreza.

Política: Todas as mudanças que ocorrem na nação dependem da aceitação política e de investimentos, sendo assim, para que o desenvolvimento sustentável seja adequadamente aplicado, é preciso que haja cooperação do governo, este deve dar a devida importância para estas questões que afetarão significativamente as gerações futuras.

Cultural: A sustentabilidade depende não apenas do governo ou das empresas, todos os cidadãos também são responsáveis por ela, sendo assim, é preciso que ocorra uma transformação comportamental, a cultura deve ser mudada, o desenvolvimento sustentável só será possível se a felicidade das pessoas não tiver como base o consumo; valores como “ter mais” devem ser trocados pelo “ter melhor”, cada um deve colaborar na sociedade com o processo de sustentabilidade.

Embora existam dimensões com aspectos extremamente importantes, estabeleceu-se um consenso a respeito apenas de três, sendo elas: ambiental, econômica e social.

De acordo com o autor, as três respostas para a crise ambiental são: primeira, usar a capacidade inventiva do homem e utilizar a tecnologia como ferramenta, encontrando soluções para os problemas ambientais do planeta; segunda, mudança radical dos padrões de produção e consumo na sociedade, economizando os recursos naturais e terceira “a pior hipótese”, seria a possibilidade de que a humanidade não consiga conter a catástrofe ambiental que os levaria à extinção.

Em minha opinião, todos precisam antes de tudo, tomarem consciência de que seus atos afetam de maneira absoluta o meio ambiente; os governos devem não apenas propor soluções como também colocá-las em prática, criando campanhas de conscientização ambiental para a sociedade e se certificar de que as normas que protegem a natureza estão sendo seguidas pelas empresas, estas por sua vez, devem não apenas assegurar-se do lucro, mas também contribuir com o desenvolvimento sustentável, encontrando alternativas de produção que não levem a natureza à degradação e, por fim, a sociedade precisa mudar seus hábitos, agindo com justiça para que o governo e as empresas se preocupem com a preservação ambiental.