Transporte Privado

Em setembro de 2012, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicou estudo “Gastos das Famílias das regiões metropolitanas brasileiras com transporte urbano'. A conclusão foi de que as famílias brasileiras gastam cinco vezes mais com transporte privado do que com transporte público. Nessa última categoria, os maiores gastos são com ônibus, transportes alternativos, mototáxi, táxi, ferroviário, hidroviário e transporte escolar, nessa ordem. Com o transporte provado, entraram no cálculo os gastos com automóveis, motocicletas e bicicletas, incluindo aquisição, manutenção, combustível, documentação, seguro, pagamento de estacionamentos e de pedágios.

O estudo se baseou ma pesquisa de Orçamentos Familiar (POF) de 2009, que teve como amostra mais de 55.900 domicílios em todo o país. As regiões metropolitanas analisadas foram Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Fortaleza, Salvador e Belém. A pesquisa também identificou que os gastos por pessoa com transporte coletivo na capital e nas cidades das regiões metropolitanas são mais baixos do que nas cidades do interior, onde o custo da mobilidade equivale a 15,9% da renda e na capital essa relação é de 13,8%.

Avaliando as cidades metropolitanas, a relação entre os gastos com transporte privado e publico é a menor entre as três regiões pesquisadas. Isso acontece porque os moradores dessas cidades usam principalmente o ônibus para se locomover. O comunicação do Ipea que traz a pesquisa está disponível no site www.ipea.gov.br.

Balanço aponta Campinas com 400 táxis clandestinos em circulação

Segundo o sindicato, no estado de São Paulo há 25 mil carros irregulares.

Taxistas entrarão com uma ação na Promotoria para pedir mais fiscalização.

Do G1 Campinas e Região

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ãçããçãOs taxis clandestinos crescem 30%

ao ano em São Paulo (Foto: Reprodução/EPTV)

Um balanço do Sindicato Estadual dos Taxistas aponta que Campinas (SP) tem atualmente de 350 a 400 táxis clandestinos em circulação. De acordo com a entidade, no estado de São Paulo, são 25 mil veículos irregulares. Os pontos com maior incidência são aeroportos, rodoviárias e grandes eventos. O balanço indica, ainda, que, a cada ano, o número de carros descredenciados aumenta 30%.

O sindicato pretende entrar com uma ação até o fim desta semana no Ministério Público (MP) para exigir mais fiscalização por parte das administrações municipais no estado.

O advogado especialista em direito do consumidor André Guimarães explica que é preciso ficar atento sobre a procedência do táxi. De acordo com ele, se o veículo for clandestino, o consumidor pode perder alguns direitos, como recibo para reembolso, já que o taxista pode não ter o comprovante, além da falta de um órgão regulador para fazer uma reclamação em caso de problemas na corrida.

"Utilizando o táxi clandestino, o consumidor corre o risco de não achar algum pertence que perdeu no carro. Além disso, a integridade física dele está em risco, porque ele não sabe quem é o motorista que está conduzindo o taxi", afirmou o