Tratamento da dependência química

A DOENÇA

Considerada como uma doença, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a dependência química envolve fatores de ordem biológica, psicológica e social, relacionados ao indivíduo, ao seu entorno e as características farmacológicas específicas de cada substância utilizada. Possui caráter evolutivo e cronificante, apresentando impacto devastador no funcionamento individual, familiar e sócio-profissional da pessoa. Os modelos atuais de tratamento são baseados em protocolos médicos modernizados, que buscam a mais completa recuperação e reintegração social.

O TRATAMENTO

O tratamento para a dependência química é feito por médicos especialistas com a participação de uma equipe multidisciplinar completa formada por enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. A desintoxicação segura em ambiente hospitalar é o início do processo, dispondo do uso de medicação apenas quando necessário. Em seguida, o dependente químico participa de um trabalho terapêutico intensivo que envolve dinâmicas de grupo aliadas a terapia dos 12 passos de AA/NA. Após 2 meses, é possível iniciar o processo de reinserção social. A estabilização e reabilitação do indivíduo são trabalhadas de maneira aprofundada, ampliando a percepção a respeito da doença. O planejamento e desenvolvimento de técnicas para a manutenção da abstinência é muito importante para evitar recaídas.

Exercícios físicos ajudam no tratamento dos dependentes químicos. Conforme a fisioterapeuta Marciélle Bielski, a pessoa usuária com o tempo apresenta déficit de equilíbrio, perca de força muscular, dificuldade para atividades laboral entre outras patologias.

Por meio do trabalho desenvolvido com os fisioterapeutas o paciente melhora seu condicionamento. O trabalho da fisioterapia além de fazer uma reabilitação física no paciente, traz também qualidade de vida ao paciente, mostra que, depois de receber alta ele pode continuar se exercitando e melhorar ainda mais.

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