Trânsito
Resenha: Trânsito. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: edivane.oliveira • 7/8/2014 • Resenha • 216 Palavras (1 Páginas) • 204 Visualizações
O policial/agente que vai ao local do acidente não pode apenas
pautar seu relato pelas afirmações de condutores e testemunhas,
mas sim pelo que constatou a respeito dos fatos, relatando,
também, quando julgar necessário, as alegações das partes e os
esclarecimentos feitos por testemunhas. Assim, depois de descrever os
fatos na forma que considera que aconteceu, ele deverá complementar
seu relato com informações dadas pelas partes e testemunhas.
O policial/agente deve expressar os fatos que observou ou as informações
que adquiriu com a convicção que aconteceram, não deixando transparecer
opinião pessoal sobre a culpa dos envolvidos, sempre numa linguagem simples,
precisa e objetiva. Isso deve ser observado enquanto estiver registrando
as informações.
É importante, senão fundamental, o parecer pessoal do policial sobre a culpa dos
envolvidos a ser colocada no boletim, muito embora não se encontre na literatura
tal condição como obrigatória ou facultativa. Esse procedimento só deve ocorrer
ao final do registro das informações.
Sabemos que alguns órgãos ou entidades são contrários ao posicionamento
do policial/agente, sob o argumento de que geraria nas partes a convicção
de direitos. Esses órgãos entendem que como só a sentença proferida em
juízo pode criar direitos ou gerar obrigações, o policial/agente não deve emitir
parecer pessoal na narrativa, pois, se o fizesse, estaria agindo mais como
juiz do que como policial/agente. Entendemos que o agente fiscalizador deve
ser, no momento que faz o levantamento do acidente de trânsito, “os olhos
do Judiciário”.
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