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Técnicas Opera´trias Da Multiplicação E Divisão(lúzia Ramos)

Trabalho Escolar: Técnicas Opera´trias Da Multiplicação E Divisão(lúzia Ramos). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/11/2014  •  902 Palavras (4 Páginas)  •  317 Visualizações

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O papel da Música na Educação

Temos visto, na Educação Básica, a música sendo usada como instrumento para

alcançar objetivos educacionais em outras disciplinas, que, com certeza, têm muito a contribuir.

A tendência da escola é refutar este conhecimento histórico/cultural da dimensão de mundo que os alunos trazem, repleta de significados, optando, muitas vezes, por uma concepção formatada em métodos, técnicas e conceitos pré concebido.

Fomentar a reflexão dos professores sobre as formas de idealizar e concretizar o ensino da arte é um largo passo no sentido da socialização dos conhecimentos sobre a música, apontando para a sua importância na procura da construção de uma escala de valores que valorize a todos, de forma a promover as inter-relações. Na afirmação de Eco, "toda forma de arte [...] fundamenta seu valor justamente numa novidade de organização do material disponível”. 2 As práticas musicais em sala de aula têm mostrado que este material está disponível, e com ele pode-se firmar um diálogo como base do processo educativo, procurando romper com a visão elitista da educação musical.

Mas, enquanto educadores musicais deveram garantir a autenticidade da vivência musical, inserindo-a nas salas de aula de modo abrangente, dialogando com a linguagem específica, buscando discutir suas possibilidades como área de conhecimento e alimentando-nos de sons e imagens que nos levam a acreditar na educação como fonte de vida, de crescimento e de realização. “Enfim, este é o recorte de um momento determinada desta história que se faz contínuo, na contribuição da linguagem musical, para que educador- educando e educando educador possam constituir-se como sujeitos participativos, ativos e críticos

Muito se tem falado sobre a importância da música no cotidiano escolar, das suas possibilidades enquanto área de conhecimento específico, apesar de ter sido retirada dos currículos escolares quando da Reforma de Ensino, através da Lei 5.692/71, que criou a disciplina de Educação Artística, cabendo ao então educador, a difícil, ou impossível tarefa de trabalhar com os três discursos artísticos: plástico, teatral e musical. Esta mudança legal acabou por criar um professor polivalente, ao qual não foram dadas as condições necessárias para bem responder aos conteúdos exigidos, e o que vemos depois destas três décadas é a música sendo utilizada nas escolas como forma de preparar eventos comemorativos e datas cívicas; e o ato de cantar para promover relaxamento e algumas vezes, o descanso das crianças.

É comum observar que a “música na sala de aula passa a ser vista como tempo para

deleite, para combater a exaustão de outras atividades mais duras”,4 quando as outras áreas do conhecimento, em geral, são consideradas prioritárias, necessitando de maior tempo e dedicação, estabelecendo-se o critério de lazer para as atividades artísticas.

Procurando justificar a presença da música na escola, muitos professores utilizam argumentos que não estão diretamente ligados ao processo musical, como desenvolvimento da criatividade, sensibilidade, motricidade, interdisciplinaridade, raciocínio, conhecimento de si próprio e as inter-relações. São aspectos importantes, mas que não são de seu domínio específico: é a música vista como meio para atingir outros objetivos. “Assim, o ensino da música nas escolas é uma forma de propiciar aos alunos o entendimento e o desenvolvimento deste domínio que, por ser especializado, poderá contribuir para o seu desenvolvimento

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