UEP- UNIDADES DE ESFORÇOS PRODUTIVOS

Unidades de esforços produtivos - UEPs

Estudo e analise do método

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17/09/2013

Ufam - icet

1 INTRODUÇÃO

Em um mundo onde a competição dita às regras de um jogo cada vez mais acirrado, as empresas tem buscado formas cada vez mais eficientes de maximizar suas produções e minimizar seus custos. Pensando nisso, que foi desenvolvido um tipo de método que visa eliminar a arbitrariedade nos critérios de rateio dos custos envolvidos em um processo produtivo.

As UEPs que são as unidades de esforço de produção, transformam as fabricas em um tipo de modelo matemático onde os diversos tipos de produtos são medidos com uma única unidade de medida. No que se refere ao espeço deixado pelo os outro métodos usuais, tem-se a ascensão do UEP pela falta de interesse desse métodos em desenvolver as etapas do processo produtivo. Além disso, a utilização dos gastos com mão-de-obra ou consumo de matéria-prima como base de alocação dos custos indiretos aos produtos se mostram pouco precisos e subjetivos. É para resolver problemas como esses que a UEP surge e dar a sua contribuição no que se refere as preocupações com os custos de transformação.

Dessa forma, o método UEP fundamenta-se na noção de esforço de produção, isto é, o esforço salarial, o esforço material, o esforço dos capitais, o esforço de utilidades, o esforço da energia aplicada, o esforço de manutenção/ferramentaria e entre outros. Assim, faz-se necessário que se defina também quais os princípios fundamentais para a implantação do método, como também os custos de transformação envolvidos.

2 TIPOS DE ESFORÇOS

Partindo do entendimento que o método UEP fundamenta-se na noção de esforço de produção. Dessa forma temos que entender exatamente o que é cada um desses esforços.

2.1 Esforço salarial

É o esforço que uma fabrica faz para pagamento de funcionários em um sistema produtivo qualquer, sendo representado pelos salários, assim como todas as provisões e encargos sociais que fazem parte do total de remuneração de um trabalhador. Sendo dessa força um esforço de importância relevante na analise e execução do método UEP.

2.2 Esforços material

Esse esforço se refere ao esforço que a fabrica faz no sentido de prover todo o material necessário para manter o seu ritmo de produção. Assim, todos os materiais consumidos assim como também as ferramentas utilizadas no processo produtivo devem ser levados em consideração na composição dos itens que são adotados nesse tipo de esforço de produção.

2.3 Esforços de capital

É o esforço que a fabrica faz adquirir todo o capital necessário para viabilizar o seu empreendimento produtivo. Dessa forma, todo o valor gasto na aquisição do maquinário necessário e equipamentos, como também o valor relativo a depreciação de tudo que é envolvido no processo de produção são contabilizados para os cálculos desse esforço.

2.4 Esforços de utilidades

Esse esforço se refere aos agentes econômicos envolvidos no processo de produção. Com isso em uma fabrica, o vapor, gás ou ar comprimido utilizados para manter o processo em pleno funcionamento são considerados para a mensuração de tipo de esforço de produção.

2.5 Esforços de energia elétrica

Todo e qualquer processo produtivo requer de algum tipo de energia que o alimente, mantendo-o funcionado da maneira que se espera. Assim, o esforço com energia elétrica é o esforço que a fabrica faz no sentido de ter condições de pagar pelo valor da energia elétrica consumida pela potencia elétrica total do posto operacional.

2.6 Esforços de manutenção e ferramentaria

Para se manter uma linha de produção qualquer funcionando de maneira apropriada é necessário que se faça um esforço adequado para manter todo os equipamentos, ferramentaria e maquinário existentes na fabrica em plenas condições de funcionamento, esse tipo de esforço é chamado de esforço de manutenção e ferramentaria.

3 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA A IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO UEP

No que se refere ao processo de construção e implantação de método é necessário antes de tudo que se sedimente as ideias básicas de sustentação do método de maneira a cria os princípios fundamentais do método. Assim em 1971 Perrin estabeleceu dois princípios, o princípio das relações constantes e o princípio das estratificações. Baseados nesse dois princupios em 1995 Kliemann Neto desenvolveu um terceiro princípio que é o princípio do valor agregado, estabelecendo dessa forma os três princípios básicos de método UEP.

3.1 Princípios das Relações Constantes

Nesse principio existe um relação entre os potenciais produtivos de dois postos operacionais distinto de uma forma constante no que se refere ao tempo dessa interação, esse relacionamento se mantem ainda que existam variações econômicas na fabrica ou empresa, pois o potencial produtivo de um posto depende tão somente das características especificas