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USO DE HERBICIDAS EM PASTAGENS

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Por:   •  3/4/2013  •  2.350 Palavras (10 Páginas)  •  900 Visualizações

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A produtividade das culturas, em qualquer sistema de cultivo, está associada a um conjunto de fatores, entre eles, os genéticos, os climáticos, os edáficos e os relacionados com o manejo adequado das culturas, tanto sob aspectos nutricionais e de irrigação, quanto aos que se referem ao controle de pragas, moléstias e das plantas daninhas. A interferência promovida pelas plantas daninhas nos cultivos agrícolas é determinada por uma série de fatores do ambiente que direta ou indiretamente influenciam o seu crescimento, desenvolvimento e produtividade.

As plantas daninhas surgiram de um processo dinâmico de evolução ao adaptarem-se às perturbações ambientais provocadas pela natureza ou pelo homem por meio da agricultura. Sua perpetuação, como infestante em áreas agropecuárias, está condicionada a um compromisso entre a plasticidade de cada indivíduo e aqueles processos que, em longo prazo, outorgam-lhe flexibilidade adaptativa diante das eventuais modificações do ambiente e aquelas que ocorrem em condições naturais em todo o sistema, através do tempo.

Um dos fatores mais importantes para o sucesso da atividade pecuária é a qualidade das pastagens, a qual é, muitas vezes, afetada em conseqüência da ocorrência de plantas daninhas, principalmente aquelas que são tóxicas aos animais. Tais plantas concorrem com as forrageiras em termos de luz, água, nutrientes e espaço físico, arranham os animais, desvalorizando o couro, e são responsáveis também, quando tóxicas, pela mortalidade de alguns animais salienta que as plantas invasoras causam mais perdas e danos à agricultura do que as pragas e doenças das plantas cultivadas, e se constituem na maior barreira para o desenvolvimento econômico de muitas regiões do mundo. Autores mencionam que as plantas invasoras promovem, anualmente, perdas nas atividades agrícolas da ordem de 12%. Além desses aspectos, existe ainda o fato de que as plantas invasoras, na realidade, furtam a energia do homem. Holm (1971) salienta que mais energia é consumida no controle de invasoras que em qualquer outra atividade.

Ainda que existam dados sobre perdas promovidas por invasoras em cultivos

tropicais agronômicos, estes são muito escassos em pastos tropicais, em solos férteis e completamente inexistentes nas regiões de solos ácidos e inférteis (Doll, 1979). As invasoras causam enormes perdas à produção de alimentos e fibra, como também à produção animal. Essas perdas incluem tanto a redução da produtividade das culturas e da qualidade dos produtos, por causa da competição, como a contabilização dos custos envolvidos no controle das plantas daninhas e menores índices de retorno dos investimentos aplicados. Efeitos indiretos como a redução da área agrícola e dos recursos hídricos passíveis de utilização e os impactos sobre a saúde humana, também são importantes fatores a serem considerados. Plantas invasoras em culturas forrageiras, em pastagens e em áreas não-agrícolas, apresentam um custo adicional de 2 bilhões de dólares ao). Na Austrália, é estimada uma perda da ordem de 4 milhões de dólares anualmente, resultante da contaminação da lã de carneiros pela invasora Xanthium pungens. Ainda nesse País, cerca de 5.000 toneladas de manteiga submetidas à classificação, anualmente, estão infectadas por invasora.

Na Região Amazônica, especialmente nas áreas de pastagens cultivadas

praticamente são inexistente informações dando conta de perdas promovidas

pelas plantas daninhas. A principal conseqüência da infestação de pastagens por plantas daninhas é a automática redução da capacidade de suporte, com imediato reflexo na produção de carne e leite, com aumento nos custos de manutenção da pastagem e redução na lucratividade da atividade. Fica evidente a importância de se estabelecer estratégia de controle dessas plantas visando salvaguardar a competitividade da atividade e os interesses da moderna sociedade.

CARACTERISTICAS BOTANICAS DAS PLANTAS DANINHAS

Em levantamento botânico realizado por Dantas & Rodrigues (1980), em diferentes locais, foram identificadas as famílias Leguminosae (43), Compositae (27), Gramineae (19), Euphorbiaceae (15), Cyperaceae (14), Solanaceae (13) e Bignoniaceae e Malvaceae (11 espécies identificadas) como as de maior ocorrência. Hecht (1979) relata que as comunidades de plantas invasoras incluem pelo menos 60 famílias e mais de 500 espécies.

Outra característica importante evidenciada por essas plantas diz respeito à habilidade que possuem para se disseminarem com extrema rapidez na pastagem. Tal fato está associado, dentre outros aspectos, à alta capacidade de produção e dispersão de sementes viáveis, proporcionando um fluxo constante e abundante de novos indivíduos na pastagem. Além disso, mesmo sob condições propícias para germinação, as sementes das plantas invasoras normalmente ocorrem em ondas sucessivas, visando à preservação da espécie.

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

O controle de plantas daninhas pode ser feito de varias formas entre eles:

 Controle preventivo : Esse tipo de controle tem por objetivo primário impedir que plantas invasoras se estabeleçam e se disseminem nas áreas de pastagens, onde ainda não

estejam presentes

 Controle mecânico: À semelhança do controle preventivo, o controle mecânico deve ser adotado

com freqüência pelo produtor e deve ser empregado desde o momento de implantação da pastagem.

 Controle cultural: Envolve um conjunto de procedimentos que direta ou indiretamente contribuem para aumentar a competitividade da planta forrageira e reduzir a das plantas invasoras

 Controle Físico : Se resume ao fogo e inundação

 Controle Químico: Consiste no uso de produtos químicos chamados herbicidas que, aplicados isoladamente ou em misturas, inibem o crescimento normal ou matam as plantas sem interesse agronômico.

HERBICIDAS

Controlam a população de ervas daninhas que competem com as plantas pelos nutrientes e podem abrigar pragas e doenças. Contribuem para o desenvolvimento saudável dos plantios e evitam a movimentação excessiva dos solos, reduzindo a erosão e o assoreamento dos rios.

Produzimos um conjunto de herbicidas seletivos, para diferentes culturas, e herbicidas não seletivos, incluindo produtos inovadores que podem ser usados em plantios de transgênicos.

Entre as muitas vantagens em se utilizar

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