Unidade Estratégica De Negócios

A elaboração de uma UEN (Unidade Estratégica de Negócios) é um importante passo para as organizações que possuem uma grande diversidade de produtos e serviços a oferecer a grupos também diversos de clientes. Uma Unidade Estratégica de Negócios pode ser definida, grosso modo, como sendo um setor altamente direcionado a um propósito, e otimizado para alcançar a máxima eficiência e eficácia.

O intuito com a implantação de uma UEN é fazer com que um determinado setor da organização atue de forma estratégica e otimizada dentro de uma AEN (Área estratégica de Negócios).

A AEN é o segmento de mercado no qual a organização atua através da sua, ou das suas UEN. Todas as potencialidades das equipes que atuam na UEN devem estar direcionadas a atender as necessidades e oportunidades que surgem dentro das AEN.

Normalmente, diversos aspectos do cenário organizacional podem determinar que a criação de uma UEN, seja a melhor, ou a única, maneira de fazer com que a organização alcance seus objetivos e continue, ou comece, a ser competitiva no mercado onde atua. Concorrência, transformação e instabilidades do setor, concorrência, mudanças no cenário econômico e político, podem ser citados como aspectos que forçam a organização a segmentar sua estrutura de forma a torná-la mais eficiente e eficaz.

Claro que não somente fatores externos e ofensivos induzem uma organização a desenvolver uma UEN, muitas vezes, ao serem vistas potencialidades frente a mercados específicos e disponíveis, é interessante desenvolver uma Unidade Estratégica de Negócios para tentar auferir o máximo de recursos e benefícios possíveis de áreas. Uma administração por UEN deve levar em conta diversos fatores além dos externos. Fatores internos podem ser determinantes para o sucesso ou não de uma estruturação, ou reestruturação organizacional em direção à Unidade Estratégica de Negócios. Como uma UEN redireciona a estrutura organizacional de “especialização por função” para “especialização por finalidade”, todos os envolvidos, principalmente os executivos da alta e média administração, que devem perceber o quão benéfico à organização pode ser a definição de uma UEN.

Organizações de grande porte, e que centralizam muito as decisões, frequentemente se veem em situações nas quais o acumulo de tomadas de decisão acabam prejudicando a fluidez de suas atividades. A Unidade Estratégica de Negócios tem como finalidade, dentre outras, de diminuir a carga de responsabilidade da alta cúpula administrativa, trazendo para um grupo menor e altamente capacitado a responsabilidade para planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades concernentes àquela determinada AEN (Área estratégica de Negócios).

A empresa que vamos elaborar uma unidade de estratégia é a Natura que é uma empresa de grande porte, que atua no setor de produtos de tratamento para o rosto e o corpo, banho, óleos corporais, perfumaria, cabelos, proteção solar, infantil e higiene oral. A Natura não possui loja física, a empresa comercializa seus produtos através de revendedores e catálogos.

Fundada em 1969 por Antônio Luiz Seabra, hoje está presente no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, Venezuela e França, com planos de expansão para os Estados Unidos da América. O número de funcionários, chamado na empresa de "colaboradores", atingiu 5.919 em 2007, e o de consultoras estimado em 1,5 milhão.

A nossa estratégia para empresa Natura é um Planejamento estratégico digital, analisar a presença digital nas redes sociais, bem como a funcionalidade e eficiência do site para consumidores e consultoras.

Oportunidades

Recuperação da economia mundial.

Novos mercados a ser explorados.

Ameaças

Multinacionais, já presentes nos países, a desvalorização Cambial e as Legislação global em relação a biodiversidade.

O grande Consumo de Água Dependência quase que total no mercado Brasileiro

Forças

Boa gestão ambiental.

Bom conhecimento em insumos vegetais da Amazônia.

Fluxo de caixa livre e solidez financeira.

Política agressiva e bem definida de dividendos.

Fraquezas

Distância em relação aos usuários.

Necessidade contínua de investimentos em marketing.

Pesquisa e desenvolvimento para atrair os consumidores.

Total dependência dos representantes de vendas diretas.

Dependência do mercado brasileiro, pois 97,5% da sua receita bruta vêm deste mercado.

Relatório da Análise Swot

A Empresa Natura, vem sofrendo forte concorrência das gigantes multinacionais do setor. Almejando ser mais competitiva no âmbito global, a empresa vem buscando novos mercados internacionais. Com esse objetivo, a empresa visa aumentar sua fatia no cenário mundial, já atuando em diversos países como: Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, Venezuela e França.

Através destas variáveis, podemos obter uma base concreta para a formulação de um planejamento estratégico, E adotar as melhores ações para manter as suas forças, eliminar as fraquezas, aliviar as ameaças e capitalizar as oportunidades.

Sabemos que o mercado global, busca por produtos sustentáveis, ecologicamente corretos e empresas com uma boa Gestão Ambiental. Pode-se observa dentro de suas forças, que a Natura Cosméticos possui uma boa gestão ambiental e bom conhecimento em insumos vegetais da Amazônia. Vemos aí uma força que pode ser usada junto às oportunidades do setor como: Recuperação da economia mundial, Novos mercados a ser explorados, tudo isso unido ao reconhecimento da marca.

No entanto as maiores dificuldades da empresa seria a distância em relação aos usuários, pela grande dependência das vendas diretas, é preciso conhecer o comprador com a mesma habilidade com que a empresa conhece seus produtos (o que comprar, onde comprar, quando comprar). O grande Consumo de Agua também se torna uma fraqueza, já que é um bem escasso em todo o mundo, A dependência quase que total no mercado brasileiro, é a principal fraqueza da Empresa, visando minimizar essa fraqueza que a Natura precisa buscar novos mercados, como o EUA e Europa.

A Principal Ameaça nessa fase de internacionalização da empresa fica por conta das multinacionais, já presentes nos países, a desvalorização Cambial e as Legislações globais em relação à biodiversidade.

Novo Ramo de Negócio

Implantando um novo ramo de negócio dentro da empresa em estudo Natura, através da análise de swot, vamos analisar os pontos fortes e as oportunidades para esse novo segmento.

A análise em seguida define os fatores favoráveis e seus impactos potenciais, sobre o objetivo de implantar dentro da empresa Natura um novo segmento, vamos implantar o segmento de roupa feminina.

Moda Feminina

Moda é um setor multifacetado composto de concepção, produção, distribuição e merchandising.

O ramo de moda só tem a agregar, pois o público alvo da empresa natura é um público feminino.

Análise swot pontos fortes

É sábio conduzir uma análise swot, antes de abrir ou expandir um negócio de indústria, para não mergulhar em mares desconhecidos, por isso está implantando na Natura o sistema de swot, que vamos analisar quais os pontos positivos para implantar um novo segmento dentro da empresa.

Analisando

A marca Natura vai contribuir bastante para o sucesso do novo segmento a ser implantado, pois as mulheres de todo Brasil já conhecem a qualidade dos produtos da Natura.

Pontos fortes

Implantação de um novo segmento dentro da empresa com o nome já conceituado no mercado.

Clientes fiéis da empresa Natura cosméticos, que vai passar conhecer e comprar moda feminina.

Proprietários, diretores e gerentes já experientes no mercado.

Crédito facilitado para compra de matéria prima, maquinários e mão de obra.

Vantagem na negociação com o cliente.

A Natura Cosméticos e moda feminina vão agregar as vendas deixando o mix de produto mais completo.

Motivação

Identificamos mais oportunidades do que ameaças, pois a empresa já tem conceito no mercado. Todos devem estar envolvidos para que a implantação do novo segmento seja um sucesso. Para que a empresa ganhe suficientemente para que valha a pena mexer com outro segmento.

Evolução nova estrutura organizacional

Analisando a empresa Natura, percebemos a necessidade de estar fazendo uma evolução na estrutura organizacional da empresa o que estaria mudando algumas coisas internas, como processos, cultura e liderança. Essa ação vai refletir muito na área interna da empresa a qual achamos que deveria ver uma mudança rápida para melhoria da empresa. O foco desta mudança é deixar a empresa mais leve, ágil e eficiente, na tomada de decisões, cortar gastos, preparar melhor seus funcionários, para melhor atender o consumidor. Mobilizamos e engajamos a organização como um todo para alcançar esse processo organizacional. Com isso, pretendemos também um ajuste na estrutura, redução de custo, inovação e mobilidade, sem impacto na atividade fabril e na força das vendas. Os colaboradores são peças fundamentais para empresa, mas precisa ser treinado e analisado para atuar em uma melhor performance.

Percebemos que a fábrica tem um excesso de funcionários desnecessário. Nossa proposta e analisar melhor todos os campos de produção da fábrica, para diminuir custos e mão de obra, fazer treinamentos com os funcionários, e os profissionais que não se adaptar ao novo modo de trabalho e não apresentar um bom desempenho devido as mudanças deveram ser desligados da empresa.

Evolução com um novo time de liderança, a implantação desta gestão vem para melhorar, iremos lançar a Natura Cosméticos e Moda Feminina e acreditamos que não se trata de evoluir alguns pontos percentuais, mas de mudar de patamar na percepção de novos colaboradores, aumentando a clientela.

Elementos Críticos da UEN

Definição do escopo da unidade de negócio

É a definição de negócios, que representa o que está e o que não está inserido no âmbito da unidade de negócios, e quais são os respectivos clientes alvos. Ainda nesta face devem ser identificadas quais são as necessidades dos clientes a unidade de negócio tenta atender e quais são as competências essenciais para o atendimento dessas necessidades.

Estabelecimento das metas da unidade de negócios

A partir de alvos financeiros e não financeiros que direcionarão o desenvolvimento da estratégia da unidade de negócios, a avaliação de seu desempenho e a adoção de medidas corretivas.

As principais metas a serem definidas são: metas financeiras (retorno sobre os ativos), metas de posição no mercado e satisfação do cliente (participação no mercado), metas internas (retenção dos empregados, redução dos prazos dos ciclos) e metas de inovação e aprendizado (porcentagem das vendas de novos produtos em relação às vendas totais).

Definição das bases pretendidas para a vantagem competitiva

Consiste na definição das bases pretendidas para a vantagem competitiva, ou seja, quais as dimensões referentes ao cliente, ao longo das quais a unidade de negócios pretende ser não apenas boa, mas melhor do que os concorrentes. Nesta fase é importante determinar se a unidade pretende tornar-se superior e continuar assim em relação aos concorrentes, ou se será aceito a possibilidade de ser igual ou estar em desvantagem em relação aos concorrentes.

Projeto de constelação de valores

Projeto da constelação de valores representa o que a unidade de negócios fará e o que confiará aos seus parceiros de negócios.

Neste tópico, deverá ser abordado que atividade referentes aos clientes serão executadas pela unidade de negócios e que atividade referentes aos clientes serão terceirizadas para os nossos parceiros de negócios.

Gestão da cadeia de valores interna da unidade de negócios e da sua integração com as cadeias de valores dos parceiros e clientes

Assim como a sua integração com as cadeias de valores dos parceiros e clientes. A cadeia de valor é um conceito que reflete o que a empresa está fazendo, qualquer que seja o setor de atividade em que se encontre. Por exemplo, há uma força de vendas que visita os clientes, uma equipe que projeta os produtos e também a logística necessária para entregá-los ao cliente. Ambos são elos de uma cadeia de valor, ou seja, das atividades que a compõe. O propósito da gestão da cadeia de valores é gerar e sustentar superioridade competitiva ao longo das pretendidas para a vantagem competitiva.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BREALEY, R. A.; MYERS, S. C. Princípios de finanças empresariais. Lisboa: Editora McGraw-Hill, 1999.

FEMSA, Disponível em: http://www.femsa.com/pr/business/ Acesso em: 15 de outubro de 2014.

GAFISA, Disponível em: http://www.gafisa.com.br/agafisa/unidadesdenegocio Acesso em: 15 de outubro de 2014.

NATURA, Portal oficial. Disponível em: www.natura.net Acesso em: 15 de outubro de 2014.

PIRES, S. Gestão estratégica da produção. Piracicaba: Editora Unimep, 1995.