VENTILAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO, SISTEMAS DE EXAUSTÃO E BARREIRAS DE PROTEÇÃO EM MÁQUINAS

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CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Julien Karine da Rosa Hoff Balan

VENTILAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO, SISTEMAS DE EXAUSTÃO E BARREIRAS DE PROTEÇÃO EM MÁQUINAS

Xanxerê, Maio de 2014.

Julien Karine da Rosa Hoff Balan

VENTILAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO, SISTEMAS DE EXAUSTÃO E BARREIRAS DE PROTEÇÃO EM MÁQUINAS

Trabalho apresentado ao Curso Técnico em Segurança do Trabalho – Mais Cursos – para obtenção de avaliação parcial na disciplina de Tecnologia Industrial.

Prof.ª Suzamar Guisolphi Chiodelli

Xanxerê, Maio de 2014.

1 INTRODUÇÃO

Com vistas à regularização das indústrias brasileiras, partindo da visão legal do ambiente de trabalho em que os colaboradores estão expostos, as normativas regulamentadoras surgiram como base fundamental para padronizar e estabelecer condições de trabalho adequadas.

Quando se trata da ventilação, o termo em si, engloba algo primordial e essencial na vida humana: circulação de oxigênio (ar). O qual é responsável pela dispersão das concentrações de químicos ativos, assim como a oxigenação no organismo favorecendo o metabolismo das pessoas. Neste caso, em específico, a ventilação industrial (ambiente de trabalho), constitui-se a partir da necessidade em colaborar positivamente a manutenção da qualidade do ar dentro dos parques fabris, assegurando a saúde dos colaboradores.

A fim de que diante deste pressuposto, possa-se desenrolar algum dos componentes que fazem parte da ventilação industrial, priorizando os sistemas de exaustão, mais conhecidos como ventilação por exaustão, o qual funciona periodicamente como um aliado a seguridade operacional sob efeitos de agentes químicos no ambiente.

Porquanto, noutro ponto de vista, verificar-se-á também as barreiras de proteção em máquinas, que trazem consigo algumas defasagens quanto as atualizações, mas que levando critérios como o avanço tecnológico natural e o desenvolvimento de conhecimentos sobre proteção de máquinas, pode dispor legalmente de normas que assegurem a vida dos colaboradores que as manuseiam.

Sobretudo, contrapor aos riscos tangíveis e intangíveis existentes, procurando eliminar ou, pelo menos, neutralizar em meios técnicos os fenômenos de periculosidade de origem mecânica. Condicionados a posicionamento, massa, estabilidade, velocidade, formas e resistência mecânica, bem como, da parte da ventilação que se evidenciam pelo tamanho do parque fabril, identificação dos poluentes, concentração de poluente e grau de purificação desejado, através dos coletores de ar (Ventilação Geral Diluidora e Ventilação Local Exaustora) e/ou ventilação natural (Ventilação Geral Natural), minimizando os riscos de poluição ambiental.

 

2 VENTILAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO

O ar é o elemento fundamental para a manutenção da vida dos chamados seres aeróbios terrestres. A composição do ar atmosférico contém cerca de 20% de oxigênio. Esse elemento é responsável pela oxidação da matéria orgânica, e essa oxidação gera a energia necessária para que os seres vivos e espécies animais possam dispor de energia para suas atividades.

Segundo UTFPR (2013), uma curiosidade sobre a ação do ar nos seres humanos pode ser vista diante de uma pessoa adulta, a qual respira aproximadamente 40 litros de ar por minuto, consumindo 2 litros de oxigênio e exalando 1,7 litros de Dióxido de Carbono.

Quadro 1: Composição média do ar em % de volume

Componente Ar externo (Seco) Ar interno (21ºC, U.R. 50%) Ar expirado (36ºC, U.R. 100%)

Gases Inertes 79,00 78,00 75,00

Oxigênio 20,97 20,69 16,00

Vapor d’água 0,00 1,25 5,00

Dióxido de Carbono 0,03 0,06 4,00

Fonte: O autor, 2014, adaptado.

A presença de uma pessoa num ambiente fechado pode elevar a temperatura em até 16ºC, em pelo menos 2 horas. Porquanto, a permanência de três pessoas num mesmo ambiente por 24 horas, reduz para aproximadamente 16% o oxigênio do local e aumenta para 5% a percentagem de dióxido de carbono.

Logo, a ventilação de residências, espaços comerciais e escritórios são necessários para controlar odores corporais, fumaça de cigarro, odores de cozinha e outras impurezas odoríficas, e não para manter a quantidade necessária de oxigênio ou remover o Dióxido de Carbono produzido pela respiração.

Dados publicados sobre as quantidades de ar, normalmente disponíveis pela ventilação natural ou infiltração, indicam que a sufocação por deficiência de oxigênio ou excesso de gás carbônico, como resultantes da respiração humana, é potencialmente impossível em construções não subterrâneas.

Todavia, não obstante, compreende-se que a ventilação natural é o movimento do ar, através de meios externos e que pode ser controlada através das aberturas, conforme a Figura 1 abaixo demonstra.

Figura 1: Exemplo de circulação de ar em um ambiente

Fonte: UFRJ, 2013. Adaptado pelo autor, 2014.

O fluxo de ar que entra ou sai de um edifício por ventilação natural ou infiltração depende