VIDA E OBRA DE CASTRO ALVES
Por: mylena nunes • 31/5/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 5.220 Palavras (21 Páginas) • 1.130 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
VIDA E OBRAS DE CASTRO ALVES
MANAUS
2016
ANDRÉ LUIS DA SILVA SOUZA
DANIEL DA SILVA PINEHIRO
JOSÉ MARCELO BORGES DO ESPIRITO SANTO
LUCINÉIA MOTA DA MATA
MYLENA DA SILVA NUNES
TAYZA ANDRADE LOPE
VIDA E OBRAS DE CASTRO ALVES
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação da disciplina de Comunicação E Expressão Do Curso De Ciências Contábeis Da Universidade Paulista – UNIP, solicitado pela Profº(a): Claúdia Cavalcante.
MANAUS
2016
SUMÁRIO
1. BIOGRAFIA DE CASTRO ALVES......................................................................... 3
2. OBRAS................................................................................................................... 4
2.1 O Navio Negreiro – Tragédia No Mar................................................................ 4 2.2 Espumas Flutuantes .......................................................................................... 7 2.3 A Cachoeira De Paulo Afonso.......................................................................... 10 2.4 Os Escravos ...................................................................................................... 12 2.5 Gonzaga Ou Revoluções De Minas ................................................................ 16
CONCLUSÃO...................................................................................................... 20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................... 22
INTRODUÇÃO
O Brasil é rico em muitas coisas, entre elas a literatura, em que a geração romântica, especificamente, serviu como influência aos autores de gerações posteriores.
Dividida em três fases: a primeira geração nos trás obras que as características são voltadas para o nacionalismo e o indianismo; a segunda geração, ás vezes chamada de “Geração Bryroniana” é marcada por aspectos negativos e ultrarromânticos e a terceira geração, mas conhecida como “Geração Condoreira” caracterizada pela poesia social e libertária, cujo o maior representante é o poeta baiano Castro Alves diretamente envolvido na campanha abolicionista, um dos temas centrais de suas obras, o que lhe rendeu o título de “Poeta dos Escravos.
Na presente pesquisa tem como tema as obras de Castro Alves. Objetivou-se analisar os principais aspectos das obras de Castro, evidenciando as características de sua escrita, como o uso de exclamações e figuras de linguagens, que são pontos fortes de alguns de seus poemas mais famosos e abrangentes. Não deixando de dar atenção aos seus temas mais recorrentes, como o abolicionismo, a natureza, o amor, a morte, a mulher, o fazer poético, e a própria poesia. Relatamos fatos de suas poesias que foram baseadas em sua própria vida pessoal, como exemplo, seus poemas românticos influenciados por seu relacionamento amoroso. Buscou-se tratar do aspecto do eu-lírico apresentados em suas principais obras relatando também as características de seus personagens e a forma como o autor elabora a visão que quer passar da mulher retratada em seus poemas.
O objetivo geral do trabalho é trazer o conhecimento da grandeza das obras de castro Alves, que mesmo jovem, contribuiu muito para a literatura brasileira, com seus pensamentos a frente de sua época, e com um caráter idealista defendeu temas nobres e honrados através de sua arte literária apresentada á sociedade.
1. BIOGRAFIA DE CASTRO ALVES
Considerado um importante poeta do condoreirismo, terceira fase do romantismo, e patrono da cadeira nº 7 da Academia Brasileira de Letras .Antônio Frederico de Castro Alves, nasceu no município de Muritiba, Bahia, em 14 de março de 1847. Filho do médico Antônio José Alves, e também professor da Faculdade de Medicina de Salvador, e de Clélia Brasília da Silva Castro. No ano de 1853, vai com sua família morar em Salvador. Estudou no colégio de Abílio César Borges. Demonstrou vocação apaixonada e precoce pela poesia. Em 1859 perde sua mãe. Após o segundo casamento do pai, mudou-se para Recife em 1862, onde concluiu os preparatórios e, depois de duas vezes reprovado, matriculou-se finalmente na Faculdade de Direito em 1864. Cursou o 1º ano em 1865, na mesma turma que Tobias Barreto.
Em 1866, perdeu o pai e, pouco depois, iniciou apaixonada ligação amorosa com atriz portuguesa Eugênia Câmara, dez anos mais velha, que desempenhou importante papel em sua lírica e em sua vida. Teve fase de intensa produção literária e a do seu apostolado por duas grandes causas: uma, social e moral, a da abolição da escravatura; outra, a república, aspiração política dos liberais mais exaltados. Em 1868, transferiu-se em companhia da amada para São Paulo, onde concluiu a Faculdade de Direito, onde também fundou com os amigos, entre eles Rui Barbosa, uma sociedade abolicionista. Escreveu o drama Gonzaga ou Revoluções de Minas em que no fim do mesmo ano o drama é representado com êxito enorme, mas o seu espírito se abate pela ruptura com Eugênia Câmara. Continuou principalmente a produção intensa dos seus poemas líricos e heroicos, publicados nos jornais ou recitados nas festas literárias, que produziam a maior e mais arrebatadora repercussão. Tinha 21 anos e uma nomeada incomparável na sua geração, que deu entretanto os mais formosos talentos e capacidades literárias e políticas do Brasil.
Durante uma caçada, a descarga acidental de uma espingarda lhe feriu o pé esquerdo, que, sob ameaça de gangrena, foi, afinal, amputado no Rio, em meados de 1869. Sua saúde, que já se ressentira de hemoptises desde os dezessete anos, quando escreveu “Mocidade e Morte”, cujo primeiro título original era “O tísico”, ficou definitivamente
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