VRIO Analise
Trabalho Universitário: VRIO Analise. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AnaFancelli • 2/4/2013 • 881 Palavras (4 Páginas) • 1.479 Visualizações
O Modelo VRIO
O modelo VRIO faz uma análise interna da empresa. Dessa maneira, ele identifica as forças e fraquezas dessa empresa e define o seu potencial competitivo. O modelo faz a análise através de quatro perguntas fundamentais.
1. A questão do valor: O recurso permite que a empresa explore uma oportunidade ambiental e/ou neutralize uma ameaça do ambiente?
2. A questão da raridade: O recurso é controlado atualmente apenas por um pequeno número de empresas concorrentes?
3. A questão da imitabilidade: As empresas sem o recurso enfrentam uma desvantagem de custo para obtê-lo ou desenvolve-lo?
4. A questão da organização: As outras políticas e procedimentos da empresa estão organizados para dar suporte à exploração de seus recursos valiosos, raros e custosos para imitar?
A Questão do Valor
Os recursos e capacidades são valiosos na medida em que permitem à empresa melhorar a sua posição competitiva. Às vezes, os mesmos recursos e capacidades podem representar forças em um mercado e fraqueza em outro.
Por exemplo, empresas de cervejas norte-americanas como a Anheuser-Busch e Miller Brewing tentaram entrar no mercado europeu a um tempo atrás, devido o consumo de cerveja nos EUA não estar mais crescendo. Entretanto essas cervejas foram muito infelizes na tentativa já que as cervejas norte-americanas são vistas pelos europeus como ‘aguadas’ e ‘sem gosto’. Ou seja, uma característica das cervejas que provavelmente seria bem vista em outros lugares do mundo como algo valioso, na Europa em plena guerra com Iraque, não foi bem aceita e essas empresas levaram muito tempo até serem aceitas pelos consumidores.
Outro exemplo é a Sony, ela é muito experiente em projetar, produzir e vender tecnologia miniaturizada. Essa capacidade permite que a Sony responda a novas oportunidades de mercado rapidamente e até mesmo as crie. E essa capacidade, sem dúvidas, é muito valiosa.
A Questão da Raridade
Após entender o valor de devido recurso ou capacidade da empresa precisamos analisar a sua raridade. Porque se um recurso ou capacidade é controlado por muitos concorrentes, então tal recurso dificilmente será uma fonte de vantagem competitiva para qualquer um deles. Em vez disso, recursos e capacidades valiosos, mas comuns (isto é, não raros), são fontes de paridade competitiva. Apenas quando um recurso não é controlado por inúmeros concorrentes é que tenderá a se tornar uma fonte de vantagem competitiva. Essas observações levam à questão da raridade: “Quantas empresas concorrentes já possuem determinados recursos e capacidades valiosos?”.
Usando a rede Globo como um exemplo, um recurso bastante valiosos que eles têm é a transmissão exclusiva da Copa do Mundo em TV aberta. Esse recurso é obviamente valioso, é raro, porque só a Globo tem esse recurso na TV aberta, é difícil de imitar, especialmente porque o preço desses direitos de transmissão deve ser muito caro e a empresa aproveita esse recurso. Concluímos então que sendo valioso, raro, difícil de imitar e sendo aproveitado pela empresa, o recurso representa uma vantagem competitiva para a Globo com relação as outras redes de TV.
Lembrando que normalmente a maioria dos recursos não são valiosos e raros. Constituindo assim, apenas recursos básicos para manter-se em paridade em um mercado. A maioria das empresas tem recursos que são valiosos, mas fáceis de imitar e esses
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