Valvulas De Pressao
Trabalho Escolar: Valvulas De Pressao. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: solmira • 7/4/2014 • 2.252 Palavras (10 Páginas) • 452 Visualizações
Data da notícia: 5/3/2013
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por Daiana Cheis
O medidor serve para controlar o fluxo (vazão) de fluidos de um processo. É um dispositivo que, amplamente, permite determinar a quantidade de líquidos, gases e sólidos que passa por meio de uma seção de escoamento por uma unidade de tempo (litros/min, m3/hora, galões/min).
Traduzindo a explicação acima, nas palavras do consultor e especialista em medidores David Spitzer, “o medidor serve para converter recursos como tempo, dinheiro e materiais”, por isso a importância na escolha do produto é fundamental!
Atualmente existem muitos tipos de medidores de vazão e princípios de medição no mercado, como: Diferencial de Pressão, Multivariável, Área Variável, Engrenagens Ovais, Turbina, Dispersão térmica, Eletromagnético, Capacitivo-magnético, Vortex, Coriolis e Ultra-sônico. Quase todos os princípios de medição podem medir tanto líquidos como gases. Para aplicação eles diferem em algumas características específicas, que, em geral, dependem diretamente do processo a ser medido e do custo beneficio.
Os medidores com saída em pulso (deslocamento positivo, turbina, vortex, coriolis) são indicados para totalização; e os dispositivos com saída analógica (placa de orifício, magnético) são mais apropriados para registro e controle. Geralmente, a tecnologia analógica é usado para uma indicação local, quando não se deseja transmitir a variável para um sistema de controle. São medidores menos precisos e não podem ter suas medições compensadas, o que torna este tipo de instrumento em desuso.
Os medidores digitais são capazes de determinar as taxas de fluxo, compensa-las dinamicamente, eliminar interferências (vibração, temperatura, ruído) e, também, podem transmitir essas informações a um sistema de controle. Segundo o supervisor da Engenharia de Aplicações da Yokogawa, Cassius Magdo de Barros, hoje, os instrumentos digitais possuem capacidade de fornecer diagnósticos avançados de processos (entupimento de tomadas de medição, presença de bolhas, mudança de estado físico), que permite um resultado estável, repetitivo e confiável.
“Hoje todos os nossos equipamentos possuem processamento digital. Seguindo a necessidade do mercado que pede maior facilidade e flexibilidade de comunicação, transmissão e armazenamento de dados, maior agilidade na substituição e, principalmente, a presença de diagnósticos online para avaliação, seja do processo ou do equipamento em si”, diz o Gestor em Marketing da Conaut, Ricardo A. Vieira.
Em ambos os casos, analógicos ou digitais, é sempre possível a totalização em qualquer modelo de medidor, como afirma Vieira: “depende apenas da necessidade do usuário, seja da vazão instantânea para controle de processos e/ou dos valores absolutos de volume ou massa envolvido numa transferência de produtos num determinado tempo”.
Mas com tantas opções de medidores de vazão oferecidas pelos fabricantes fica até difícil escolher qual é o mais adequado. Fato é que, com diferentes tipos de tecnologia presentes hoje no mercado, o usuário precisa ter algumas precauções para não levar prejuízo. “O cliente deve ter muito cuidado para não ser seduzido pelos princípios de medição que surgem como os medidores universais que, como sempre, abocanham uma faixa do mercado e se acomodam em seu nicho depois de algum tempo”, alerta o diretor de óleo e gás da Metroval, Paolo Fiorletta.
De acordo com Fiorletta, além da necessidade de medir vazão ou, mais comumente, de totalizar o volume ou a massa de um fluido em uma linha, é preciso discutir, inicialmente, o que é o mais importante ler: massa ou volume. A partir dessa definição há opções importantes na seleção de um medidor.
“Dados de processo como: fluido a ser medido, faixa de vazão, faixa de pressão e faixa de temperatura, além da viscosidade do fluidos permitem fazer uma análise prévia e objetiva do caso, não esquecendo que o erro pretendido na medição é fator importantíssimo para estabelecer o melhor custo-benefício na hora da aquisição do medidor de vazão.
A seleção do equipamento deve considerar também a periodicidade das calibrações após a instalação, bem como as interferências do novo medidor no processo (perda de carga por exemplo). De posse dos dados de processo, o usuário pode consultar vários fabricantes para que sugiram o princípio de medição e o custo do equipamento. Diante destes dados é possível trilhar o caminho para a seleção final do equipamento”, são algumas dicas que o diretor da Metroval deixa para os usuários que desconhecem a medição de vazão e precisam do auxílio na especificação do produto.
A seleção incorreta de um equipamento pode resultar na medição errada ou nem chegar a medir, além de trazer muito prejuízo financeiro e outras complicações. “Nesse ponto, se o fluido a ser medido estiver sendo quantificado para ser vendido, o tamanho do problema será muito maior que o valor do instrumento ou de sua instalação. Os erros na medição podem causar todo tipo de problemas em reações químicas, onde a dosagem de fluidos em quantidades exata é essencial. E dosagens erradas podem causar desde problemas de qualidade no produto final de uma linha de fabricação até explosão de reatores”, acrescenta ele.
Diversificação no mercado nacional
O Brasil já alcançou em muitos aspectos o mercado internacional, em relação a tecnologia de medição não é diferente. Os medidores nacionais tem, na maioria, a mesma qualidade que os importados.
A Yokogawa, por exemplo, desenvolve instrumentos industriais para medição de vazão desde 1915 e os tipos de tecnologia que fabrica são: Diferencial de Pressão, Multivariável, Área Variável, Eletromagnético, Capacitivo-magnético, Vortex, Coriolis e Ultrassônico. A Conaut, há 50 anos de atividades em instrumentação, medição e controles, é a representante da multinacional Alemã Krohne e exporta seus produtos para as Américas e Europa.
Num panorama geral, podemos dizer que o processo e o tipo de medição é o que vai definir qual a tecnologia que deverá ser usada.
A fabricante Metroval, já produzia, em 1991, os medidores mássicos e iniciou a fabricação dos medidores de deslocamento positivo em 1998. De acordo com o diretor de óleo e gás da empresa, Paolo Fiorletta, o medidor de deslocamento positivo, pela exatidão, é o principio de medição mais usado no mundo.
Adequado para medição de petróleo e seus derivados a nível mundial, embora dispute
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