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Velocidade da informação

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Por:   •  12/5/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.571 Palavras (7 Páginas)  •  168 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

A velocidade da informação é um dos maiores reflexos dos benefícios resultantes do avanço tecnológico para a sociedade contemporânea.

A presença da televisão nos domicílios dos cidadãos brasileiros chega a quase ser unânime. Cerca de 73,9 milhões de pessoas têm acesso à internet no Brasil, segundo pesquisas recentes realizadas pelo IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística). A mídia está em todos os lugares, ditando regras, costumes e padrões de vida e consumo.

Os programas de televisão, revistas e jornais têm dedicado, cada vez mais, espaços em suas programações para apresentar novidades nos setores de cosméticos, de alimentação e vestuário. Propagandas veiculadas nessas mídias estão o tempo todo tentando vender o que não está disponível nas prateleiras: sucesso e felicidade.

Tal poder de persuasão, porém, tem mostrado seu lado negativo. Tal influência tem colaborado, e muito, no mau relacionamento entre o ser humano e a aceitação do seu corpo. Doenças como bulimia, anorexia e depressão estão se tornando cada vez mais comuns, decorrentes da busca incansável do dito “corpo perfeito”.

2 DESENVOLVIMENTO

Desde a Revolução Industrial e a Globalização vive-se um mundo diferente. Com as sociedades cada vez mais influenciadas e caracterizadas pela cultura capitalista, o mundo é, cada vez mais, administrado pelas iniciativas consumistas.

O capitalismo, é claro, é necessário. Faz com que a economia gire, gera renda, empregos. No entanto, tal prática, em excesso, pode provocar consequências desagradáveis.

Fora o alto consumo de mercadorias, que as torna em objetos descartáveis, uma prática comum do capitalismo atual, e que vem causando fortes dramas na sociedade, é a prática do consumismo em torno da aparência física.

Atualmente, há uma intensificação do culto ao corpo, onde os indivíduos apresentam uma crescente preocupação com a imagem e a estética. É notável, por entre a população, a sua procura pela dieta alimentar e ao consumo excessivo de cosméticos, impulsionados basicamente pelo processo de massificação das mídias a partir dos anos 1980, onde o corpo ganha mais espaço, principalmente nos meios midiáticos.

Tal prática coloca-se hoje como preocupação geral, que atinge todas as classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso que ora preocupa-se com a questão estética, ora com a saúde.

Ao ocupar o lugar dos valores morais e éticos, a busca da perfeição corporal é confundida com felicidade e realização, gerando grandes frustrações. Quem lucra com essa inversão das prioridades humanas é a milionária indústria da beleza.

Com a pressão dos ideais de beleza impostos pela indústria da moda e alimentados pela mídia, a valorização do corpo perfeito tornou-se uma obsessão global. Hoje cada vez mais pessoas buscam formas de transformar o físico, em busca da perfeição de acordo com os padrões. Essa intensificação do culto à estética já traz danos notórios para a sociedade. Doenças como anorexia e bulimia e vigorexia tomaram um vulto assustador.

É um drama de resultados assustadores. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a bulimia e a anorexia são as principais causas de morte de mulheres jovens (entre 11 e 20 anos) em todo o mundo. De cada dez casos, dois são fatais. São doenças próprias de um mundo devotado à superficialidade. O bulímico ingere grande quantidade de comida para depois provocar o vômito que o livrará da nutrição indesejável. O anoréxico é dominado por um medo intenso de engordar mesmo estando extremamente magro, e por isso se submete à fome contínua. Nos Estados Unidos, uma em cada 100 meninas é anoréxica. No Brasil, uma em cada 250.

Tal valorização exagerada perante o corpo,acaba por prejudicar a relação humana perante o mesmo, tornando o mesmo em um objeto.

A obsessão pela aparência é hoje uma das principais causas de estresse e ansiedade, tornando infelizes e deprimidas pessoas saudáveis que não atingem o padrão de beleza que a sociedade exige. Beleza inalcançável, já que especialistas afirmam que parcela mínima da população mundial (entre 5% e 8%) tem estrutura física para tanto.

As indústrias da beleza lucram milhões e milhões a cada ano, somente no Brasil. A nível mundial, o lucro atravessa a casa dos bilhões.

Produtos de beleza cada vez mais sofisticados, revistas que dão dicas para manter a boa forma, clínicas de estética e de cirurgia plástica, salões de cabeleireiros e academias de ginástica. Hoje o mundo está cercado por serviços à disposição de quem deseja cuidar da aparência ou moldá-la. A preocupação do homem com o corpo, no entanto, não é recente. A origem do culto ao corpo remonta à Antiguidade. Os gregos acreditavam, há cerca de 2.500 anos a.C., que a estética e o físico eram tão importantes quanto o intelecto na busca pela perfeição.

A busca da beleza não é uma construção cultural, tampouco uma invenção do mundo da moda, mas parte essencial da natureza humana. Desde as mais remotas civilizações reverenciaram a beleza, perseguindo-a com mais ou menos ênfase. A diferença é que a beleza nunca foi tão fundamental quanto hoje, e nunca uma indústria valeu-se de modo tão intensivo do desejo profundo das pessoas em se identificar com o que há de mais belo segundo os padrões vigentes.

Da mesma forma, podemos pensar em relação à televisão, que veicula imagens de corpos perfeitos através dos mais variados formatos de programas, peças publicitárias, novelas, filmes etc. Isso nos leva a pensar que a imagem da “eterna”

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