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Violencia Escolar

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Por:   •  22/9/2013  •  1.061 Palavras (5 Páginas)  •  620 Visualizações

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É consenso que a violência escolar é algo de suma importância, que deve ser analisada e estudada na atualidade, tendo em vista suas prováveis conseqüências. Quando pensamos numa educação que priorize a qualidade e o bem estar do educando, que almeje inserir o jovem na sociedade e no mercado de trabalho, não há como fugirmos do ideal de uma convivência democrática e solidária no ambiente escolar. Para Ortega e Del Rey (2002),

[...] em todas as comunidades, qualquer que seja sua cultura, as pessoas têm uma aspiração comum: a busca pela paz, a eliminação definitiva da guerra e da violência, e a luta diária para melhorar a qualidade de vida dos que os rodeiam.

gestão escolar atual não pode mais se fechar em ações isoladas, ignorando acontecimentos que vão além dos muros da escola, uma vez que esta instituição traduz o reflexo da sociedade com todos os seus dilemas e contradições. Refletir sobre o problema, além se ser uma necessidade, retrata um desafio para gestores. Neste sentido Waiselfsz (1998) afirma que:

(O) aumento da violência cotidiana configura-se como aspecto representativo e problemático da atual organização da vida social nos grandes centros urbanos, manifestando-se nas várias esferas da sociedade e constituindo-se como um dos principais problemas do momento.

Observatório Brasileiro de Violências nas Escolas – Brasil reúne pesquisadores, educadores e demais interessados no tema, com objetivo de promover dinâmicas que favoreçam o estudo, a pesquisa e a reflexão acerca da violência escolar bem como a divulgação de uma cultura da paz. Com iniciativa inédita na América Latina, a Unesco – Brasil firmou parceria com a Universidade Católica de Brasília, visando à intensificação dos objetivos já explicitados anteriormente.

Fante (2005) trata o conceito de bullying em sua obra “Fenômeno Bullying” e discorre, também, sobre a prevenção da violência escolar num contexto educacional voltado para a paz.

Observatório Brasileiro de Violências nas Escolas – Brasil reúne pesquisadores, educadores e demais interessados no tema, com objetivo de promover dinâmicas que favoreçam o estudo, a pesquisa e a reflexão acerca da violência escolar bem como a divulgação de uma cultura da paz. Com iniciativa inédita na América Latina, a Unesco – Brasil firmou parceria com a Universidade Católica de Brasília, visando à intensificação dos objetivos já explicitados anteriormente.

Fante (2005) trata o conceito de bullying em sua obra “Fenômeno Bullying” e discorre, também, sobre a prevenção da violência escolar num contexto educacional voltado para a paz. Sintese reflexiva

Ainda em relação à violência no contexto escolar, destacaremos o bullying, uma forma de violência que tem sido alvo de análises e estudos, principalmente na Europa. Suas manifestações podem passar despercebidas no cotidiano escolar, mas seus efeitos, no entanto, podem ser arrasadores quando não são detectados de forma que haja intervenção adequada.

É um fenômeno marcante e sua gravidade passou a ser pesquisada a partir dos anos 90 quando repetidas ações de tirania, opressão, dominação e agressão passaram a ser observadas com freqüência no meio escolar. Bullying é uma palavra inglesa que traduzida literalmente quer dizer oprimir, amedrontar, maltratar, ameaçar, intimidar. De acordo com Lopes Neto e Saavedra (2003), entende-se por bullying:

todas as atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder, tornando possível a intimidação da vítima.

O bullying pode trazer conseqüências danosas ao meio educacional e às pessoas que sofrem com este tipo de violência. Geralmente, as vítimas apresentam problemas como baixa auto-estima, sendo movidas pela opressão e pelo medo. Não procuram ajuda porque se sentem incapazes, impotentes diante do poder do agressor e são tomadas pela depressão e pelo isolamento. Algumas vezes se afastam do convívio social dentro da escola, fato que, entre outras conseqüências, costuma acarretar queda no rendimento escolar. Há, inclusive, registros de casos de suicídio, narrados e comentados criteriosamente por Fante (2005), ocorridos

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