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Violencia Na Escola

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Por:   •  16/9/2013  •  5.167 Palavras (21 Páginas)  •  423 Visualizações

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A sexualidade faz parte da vida e está ligada ao desenvolvimento global do indivíduo, constituindo um dos elementos da personalidade.

Desenvolvimento

Os relacionamentos, o equilíbrio emocional e a manifestação de sentimentos do indivíduo dependem de uma boa evolução da sexualidade, durante as etapas da infância à adolescência.

A Genitalidade refere-se apenas aos órgãos da reprodução, localização última das satisfações eróticas na etapa da adolescência e na vida adulta, enquanto que a sexualidade inclui também aspectos afetivos, eróticos, amorosos, entre outros que estão relacionados à história de vida e valores culturais, constituindo os três componentes da idade sexual:

 A Identidade Sexual: é um dos elementos fundamentais da identidade geral, que é delineada desde os primeiros momentos da vida e definida na adolescência, compreendendo a interação com os pais, fatores morais, culturais, sociais, religiosos, entre outros.

 A Identidade de Gênero: é a convicção íntima de cada um quanto ao sexo a que pertence, independente da forma do corpo.

 O Papel de Gênero: é a expressão da feminilidade ou masculinidade de cada um, de acordo com as normas sociais estabelecidas. O papel sexual ou de gênero é um dos atributos sociais que o indivíduo interioriza no processo de socialização e refere-se ao desempenho do comportamento específico de acordo com o sexo biológico.

 A Orientação Sexual: é a preferência da pessoa para estabelecer vínculos eróticos.

Desenvolvimento da Sexualidade da Infância à Adolescência

O comportamento sexual começa na infância, nas atitudes e curiosidades, decorrente das necessidades de satisfações instintivas que exigem gratificações eróticas.

De acordo com as etapas do desenvolvimento, o individuo localiza em determinadas regiões do corpo o interesse libidinoso. Essas etapas, já estudadas em nossas aulas são:

Fase Oral (0 – 18 meses): O psiquismo e a vida afetiva estão ligados aos processos instintivos. O recém-nascido tem necessidades básicas, que precisam ser atendidas para propiciar-lhe prazer e, assim, estabelecer estreita relação afetiva com a mãe ou quem o alimenta. A libido polariza-se na zona oral e perioral. Nessa etapa também ocorre o início da aceitação do sexo biológico, de acordo com a reação dos pais. É a primeira identificação como pertencente a tal sexo.

Fase Anal (1ano e meio a 3 anos): A partir de 18 meses, a libido se polariza no polo inferior do intestino, região anal e perineal. A eliminação de fezes não é apenas reflexa – nessa etapa, adquire gradativamente o controle das eliminações e isso lhe dá prazer. Aproximadamente aos 2 anos, inicia a determinação da identidade sexual e do papel de gênero.

Fase Genital (3 a 5anos): Evolutivamente a criança continua a aceitação do seu eu. A libido polariza-se na região dos genitais. Idade de grande aprendizagem e de identificação com as figuras parentais. A manipulação de genitais é frequente. Nessa fase, costumam ser exibicionistas e mostram preferência ao progenitor do sexo oposto(namoro edípico).

Fase de Latência (6 anos – puberdade): Coincide com o período escolar. Caracteriza-se pela independência do eu. O pensamento é do tipo lógico-concreto. Segundo Freud, nessa fase haveria uma trégua instintiva, mas outros autores acreditam que há erotização intelectual e muscular, pois é grande o prazer no aprendizado formal e na atividade física e esportiva. Ocorre nítida diferenciação dos sexos. A socialização se amplia. Os meninos são mais íntimos dos inimigos de mesmo sexo, havendo uma verdadeira discriminação. Com a chegada da puberdade e com a modificação dos hábitos sociais, há aproximação entre os dois sexos. A identificação já está determinada e reforça com o grupo de amigos do mesmo sexo, com normas e características próprias, diferentes para homens e mulheres. Há curiosidade quanto ao nascimento, à gravidez, ao papel dos pais, à reprodução.

Pré-adolescência

Nessa fase, a aparência física é pré-puberal, caracterizada pelo aumento de peso, sem outras grandes modificações. Costuma haver baixo investimento na sexualidade; a obtenção das informações e mitos provém dos amigos, da escola e, desde anteriormente, da família.

Etapas da Adolescência

Etapa Precoce da Adolescência (10 aos 14anos): Inicia-se a maturação física puberal; há extremo interesse e curiosidade sobre o próprio corpo e sobre o corpo de seus iguais. As fantasias sexuais são frequentes, podendo servir como motivo de culpa; a masturbação inicia-se nessa idade e também pode ser acompanhada de sentimento de culpa; as relações costumam ser platônicas, sem contato físico, tais como “intermináveis” conversas ao telefone.

Etapa Média (14 aos 17 anos): O desenvolvimento puberal está completo ou quase completo, marcado pela menarca no sexo feminino e pela semenarca no sexo masculino. É o alto nível de energia sexual, com maior ênfase nos contatos físicos; o comportamento sexual costuma ser de natureza exploratória e egoísta, buscando tirar proveito das relações: encontros marcados, carícias e relações casuais acompanhadas de relações genitais ou extra-genitais. O grande risco, nessa fase, é a negação das consequências do comportamento sexual.

Etapa Tardia (17 aos 20 anos): A maturação física está completa; o comportamento sexual costuma ser mais expressivo e menos exploratório, e as relações, mais intimas e compartilhadas. Predomina a escolha de PR duradouro com relação de afeto. Maior consciência dos riscos e necessidades de proteção. Nos nossos dias, embora pareça não haver grande diferença de conduta entre ambos os sexos, os sentimentos e desejos costumam ter características distintas. Para os rapazes, os impulsos sexuais são, inicialmente, bastante separados da noção de amor. O desejo sexual é claramente localizado nos órgãos genitais; é urgente e costuma exigir rápido alívio. Para as moças, o amor tem prioridade sobre a genitalidade. Apesar de uma posição mais agressiva e atuante das meninas de hoje, poucas experimentam o desejo de forma semelhante aos rapazes. A maioria das adolescentes costuma ter excitações difusas e não diferenciadas de outros sentimentos. São fantasias românticas, com entrega, impulsos maternais, modificações súbitas no estado de humor, compaixão ou prazer especial em serem penteadas ou ao terem as costas esfregadas.

De qualquer

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