Visualizações básicas sobre origem humana
Tese: Visualizações básicas sobre origem humana. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: custodia • 6/4/2014 • Tese • 1.301 Palavras (6 Páginas) • 506 Visualizações
Principais visões sobre a origem humana
O Homem – Principais visões sobre a origem humana: o evolucionismo e o debate das determinações biológicas versus processo cultural. O conceito de cultura através da história.
O que é o Homem?
Existem diversas definições do que seja o Homem. Estudaremos algumas delas, de modo breve e resumido.
Criacionismo
A visão criacionista é a primeira forma de compreensão acerca da origem do homem e de seu papel histórico dentro de um determinismo universal. Dentro da visão criacionista, o homem seria criação de deuses, como os deuses gregos, egípcios, etc., ou são criação de um único Deus, como no caso do Judaísmo e Cristianismo.
Algumas imagens demonstrando aspectos criacionistas. Da esquerda para a direita: A Criação de Adão, de Michelangelo Buonarroti, e O Nascimento de Vênus, de Sandro Boticelli.
A definição criacionista sempre apresenta o homem em sua constituição física e psicológica atual, pronto, que faz parte de algum plano maior traçado pelos deuses rumo a um destino específico.
Evolucionismo
As teorias evolucionistas diferem das criacionistas por discordarem de alguns pontos cruciais, como o conceito da criação do homem como um projeto planejado, o homem se originar como um ser acabado e pronto, e também por possuir um destino específico traçado por forças metafísicas. No evolucionismo, o homem teve uma origem muito mais rudimentar do que o modo refinado em que se encontra hoje, tendo, por força das experiências e de várias circunstâncias atenuantes, se desenvolvido, evoluído e avançado rumo ao ponto atual, sem que haja ainda um limite específico para sua evolução e para os pontos em que pode confluir sua existência.
Charles Darwin (1809-1882), foi o grande desenvolvedor da teoria do evolucionismo, com seu livro “A Origem das Espécies”, onde aponta que a evolução se assenta sobre três elementos:
a – Variabilidade;
b – Capacidade de adaptação;
c – Seleção natural.
Como tal, a natureza lança muitas variantes entre uma mesma espécie, de modo que os mais aptos a sobreviver aos mais variados ambientes prossegue seu desenvolvimento, enquanto os menos aptos deixam de existir.
Algumas informações adicionais extraídas da revista VEJA (Edição 2099, 11 de fevereiro de 2009):
O homem veio do macaco?
O homem e os macacos compartilham um ancestral comum. Isso não significa que o homem evoluiu a partir dos macacos que vemos hoje no zoológico. Gorilas e chimpanzés atuais são formas evoluídas de gorilas e chimpanzés já extintos.
Os mais fortes sobrevivem?
A sobrevivência é dos mais adaptados a um determinado ambiente (e não, necessariamente, dos mais fortes ou mais agressivos). Entre muitas espécies, indivíduos menores acabam vencendo o páreo.
A Evolução justifica o egoísmo?
Apesar da evolução humana envolver conflitos e disputas, a cooperação foi essencial para o sucesso da espécie. Entre os animais há inúmeros exemplos de cooperação. A colméia é o mais perfeito deles.
O ser humano é o supra-sumo da Evolução?
Não somos os mais evoluídos dos animais. As formigas, os elefantes e os urubus são, do ponto de vista biológico, tão evoluídos quanto os humanos. Todos os animais passaram por um processo de evolução e sobreviveram como espécie até os dias atuais.
Cultura:
Cultura (do latim colere, que significa cultivar) é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.[1] Em Roma, na língua latina, seu antepassado etimológico tinha o sentido de “agricultura” (significado que a palavra mantém ainda hoje em determinados contextos), como empregado por Varrão, por exemplo.[2]Cultura é também associada, comumente, a altas formas de manifestação artística e/ou técnica da humanidade, como a música erudita europeia (o termo alemão “Kultur” – cultura – se aproxima mais desta definição).[3] Definições de cultura foram realizadas por Ralph Linton, Leslie White, Clifford Geertz, Franz Boas, Malinowski e outros cientistas sociais. Em um estudo aprofundado, Alfred Kroeber e Clyde Kluckhohn encontraram pelo menos 167 definições diferentes para o termo cultura.[4]
Por ter sido fortemente associada ao conceito de civilização no século XVIII, a cultura muitas vezes se confunde com noções de: desenvolvimento, educação, bons costumes, etiqueta e comportamentos de elite. Essa confusão entre cultura e civilização foi comum, sobretudo, na França e na Inglaterra dos séculos XVIII e XIX, onde cultura se referia a um ideal de elite.[3] Ela possibilitou o surgimento da dicotomia (e, eventualmente, hierarquização) entre “cultura erudita” e “cultura popular”, melhor representada nos textos de Matthew Arnold, ainda fortemente presente
no imaginário das sociedades ocidentais.
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