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Visão Sistêmica No Contexto Organizacional

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Por:   •  25/5/2014  •  1.126 Palavras (5 Páginas)  •  316 Visualizações

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Administrar uma empresa, atualmente, requer muito mais do que o exercício das funções básicas de gerência, como planejar, organizar e controlar. As ameaças às organizações, vindas dos clientes, da concorrência e em decorrência das mudanças no contexto socioeconômico requerem habilidades humanas em alto grau de refinamento (SCHERMERHORN, 1999; WAGNERA, 1999; ROBBINS, 2002).

A compreensão do comportamento individual e dos grupos em situação de trabalho constitui o campo de estudo do Comportamento Organizacional. De modo particular investiga as questões relacionadas com lideranças e poder, estruturas e processos de grupo, aprendizagem, percepção, atitude, processos de mudanças, conflito e dimensionamento de trabalho, entre outros temas que afetam os indivíduos e as equipes nas organizações (SCHERMERHORN, 1999; WAGNERA, 1999; ROBBINS, 2002).

Os gerentes têm, nos estudos proporcionados pelo Comportamento Organizacional, ferramentas em face da complexidade gerada pela diversidade, globalização, qualidade total e as contínuas mudanças ocasionadas pelas alterações rápidas em vários segmentos da sociedade (SCHERMERHORN, 1999; WAGNERA, 1999; ROBBINS, 2002).

O Comportamento Organizacional está se estabelecendo firmemente como um campo próprio de estudo por meio de suas teorias e técnicas de pesquisa.

Embora o estudo do comportamento humano no trabalho seja sistemático e rigoroso, é preciso ressaltar que as pessoas são diferentes e a abordagem de Comportamento Organizacional leva em conta uma estrutura contingencial considerando variáveis situacionais para entender as relações de causa e efeito. Assim, caso por caso, são examinadas as variáveis relacionadas com o ambiente, tecnologia, personalidade e cultura (SCHERMERHORN, 1999; WAGNERA, 1999; ROBBINS, 2002).

Esta perspectiva permite considerar os estudos como o resultado da convergência de diversas escolas de pensamento, valendo-se, sobretudo da Psicologia, Sociologia, Economia, Antropologia e Ciências Políticas. Tanto quanto as pessoas são complexas, as teorias que refletem o que elas estudam também são complexas em explicar suas ações (SCHERMERHORN, 1999; WAGNERA, 1999; ROBBINS, 2002).

Pode-se dizer, então, que Comportamento Organizacional é um campo de estudo que ajuda a prever, explicar e compreender os comportamentos nas organizações.

A visão sistêmica teve suas origens na teoria de Sistemas, aplicada inicialmente as ciências biológicas e posteriormente aplicadas a outras áreas do conhecimento. Nas ciências sociais aplicadas, mais especificamente na administração, as organizações passaram a ser interpretadas como um conjunto de partes integrantes e interdependentes que possuem objetivos comuns e ambientes de interações. A soma das interações é muito maior que a simples soma das ações de cada componente individualmente (SCHERMERHORN, 1999; WAGNERA, 1999; ROBBINS, 2002).

A teoria de sistemas busca, justamente, compreender fatos organizacionais por meio de sua interação e sua complexidade. Quando um dos componentes do sistema é afetado, o próprio sistema precisa se adequar as novas realidades, modificando-se (SCHERMERHORN, 1999; WAGNERA, 1999; ROBBINS, 2002).

Os componentes dos sistemas são os inputs, ou entradas, o processamento, os outputs ou saídas e a retroalimentação ou feedback. Em uma organização, as entradas podem ser entendidas como o conjunto de todos os insumos necessários para a produção de um bem ou a prestação de um serviço. O processamento consiste na interação entre todas essas entradas, consiste na relação mão de obra, insumos de produção, maquinas e equipamentos para produzir as saídas. As saídas são os resultados (que também podem ser bens e serviços). A retroalimentação, ou feedback, consiste em uma informação que realimenta o processo, pode ser positivo ou negativo, definindo mudanças no sistema (SCHERMERHORN, 1999; WAGNERA, 1999; ROBBINS, 2002).

Sendo a visão sistêmica a capacidade de um individuo ou da coletividade perceber que a empresa é um sistema, entendendo como funcionam e se integram seus componentes na obtenção, transformação e entrega de seus produtos e serviço, a importância desta visão no gerenciamento de equipes se dá pela necessidade de manter a integração e a interdependências dos trabalhos para o alcance dos resultados esperados do projeto. O que caracteriza uma equipe é o alto grau de interdependência dos componentes, direcionada para a realização de uma meta ou tarefa. A equipe de trabalho gera uma sinergia positiva, ou seja, o nível de desempenho é maior que a soma dos esforços individuais (SCHERMERHORN, 1999; WAGNERA, 1999; ROBBINS, 2002).

O gerenciamento da equipe de projetos, como o gerenciamento de qualquer outra equipe, demanda do líder habilidades especificas, além das inerentes ao papel de gestor de pessoal (planejar, recrutar, selecionar e desenvolver), sendo a negociação e o gerenciamento de conflitos que, pela natureza de trabalho em equipe é normal e deve ser encarado como mecanismo para o desenvolvimento da própria equipe (SCHERMERHORN, 1999; WAGNERA, 1999; ROBBINS,

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