Volvismo

VOLVISMO = Histórico da Volvo e Conceito Básico de Volvismo

Em 1927, a produção do modelo “T-Ford” foi descontinuado nos EUA tirando cerca de 15 milhões de carros da linha de montagem. O fato resultou em horas de conversa entre dois amigos, sendo um engenheiro chamado Gustaf Larson e um economista chamado Assar Gabrielsson, e a partir dai esse dois visionários fundaram o que estava destinado a se tornar um dos principais fabricantes mundiais de veículos, nascia então, a Volvo Group, na cidade de Göteborg - Suécia. O nome Volvo significa "eu rodo", em latim (verbo volvere), uma menção ao movimento giratório do rolamento.

O polêmico logotipo da marca sueca (que atualmente é controlada pela Ford) é o símbolo da masculinidade e por esse motivo já foi muito contestado por movimentos feministas na Europa. Esse símbolo era usado pelos alquimistas para representar o metal, uma alusão que a Volvo fez à durabilidade dos seus veículos. O logotipo foi registado como Volvo em 1927. A pátria da Volvo, a Suécia, é bastante conhecida pela alta qualidade do seu ferro. Além disso, o ferro é um metal forte, com que a marca do carro quer ser relacionada, dando a impressão de um padrão forte, estável e firme na produção de seus carros. Este círculo com uma seta apontando para cima, para a direita é também o símbolo do planeta Marte, que também dá ao logotipo da Volvo uma interpretação forte e cósmica, como uma marca que é grande e vai longe. No entanto, e talvez surpreendentemente, este logo resultou simplesmente da cópia da imagem do ÖV4 (o primeiro modelo da Volvo) quando visto de frente, uma faixa diagonal de metal ao longo da grelha.

O Volvismo surgiu na década de1970, e se tornou um modelo de organização do trabalho alternativo ao Fordismo na Indústria automobilística. Isso gerou mudanças, por exemplo, o operário passou a ter um papel completamente diferente daquele que existe no fordismo, havendo um grande investimento no trabalhador em treinamentos e aperfeiçoamento, valorizando a criatividade e o trabalho coletivo, visando o bem estar do funcionário, bem como sua saúde física e mental. Nas décadas de 60 e 70 a Volto passou uma grande dificuldade em contratar mão de obra devido ao baixo desemprego na Suécia e ao excesso de qualificação de mão de obra, os jovens se recusavam a trabalhar em rotinas monótonas o que ocasionava constantes greves. Assim a empresa adotou novos sistemas de abordagem sociotécnicas sendo:

• Linha de montagem tradicional substituída por módulos de montagem paralelos;

• Equipes de 06 a 08 operários montavam o veículo completo;

• Os ciclos de trabalhos passaram de 02 para 04 horas;

• Rodízio nas tarefas a serem desempenhadas;

• As equipes tinham autonomia para distribuir as tarefas e decidir o ritmo de trabalho.

Esses “experimentos” mostraram resultados satisfatórios entre os operários:

• O sistema de produção era mais flexível, tornando menos onerosa á montagem de um novo modelo de veículo;

• O índice de absenteísmo reduziu de 14% para 19%;

• Os