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Willian Deming

Artigo: Willian Deming. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/9/2014  •  3.601 Palavras (15 Páginas)  •  555 Visualizações

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GURUS DA QUALIDADE

Dr. WILLIAM EDWARDS DEMING

Pesquisa Gurus da qualidade, Drº. W. Edwards Deming. Curso de Gestão de Qualidade apresentando à Universidade Paulista – UNIP.

Orientador: Prof. Dr. Mario Jorge Junqueira

SANTANA DE PARNAIBA

2014

RESUMO

Esta pesquisa, relata sobre o Dr. W. Edwards Deming, que é conhecido como o pai do renascimento industrial japonês após a segunda guerra mundial, bem como um dos gurus da qualidade nos Estados Unidos. Considerado um mestre do gerenciamento de qualidade no mundo todo, William Edward Deming foi o responsável por grande parte dos avanços nesta área.

O trabalho de Deming e a escrita constituem não tanto uma técnica como uma filosofia de gestão que privilegia a qualidade e melhoria contínua, mas que teve – com razão – uma influência muito mais ampla.

Aqui olhamos para o interesse de Deming em variação e sua abordagem para resolver problema sistemático que levou ao seu desenvolvimento dos 14 pontos que ganharam reconhecimento generalizado e que são fundamentais para o movimento da qualidade

Sumário

1 INTRODUÇÃO 5

2 HISTÓRIA 7

3 ESTUDOS DA QUALIDADE 9

4 OS 14 PRINCÍPIOS DE DEMING 9

4.1 DOENÇAS MORTAIS DA ADMINISTRAÇÃO 13

5 CICLO PDCA 14

5.1 CICLO PDCA PARA MELHORIAS: 17

6 CONCLUSÃO 19

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20

1 INTRODUÇÃO

Embora termos tais como "engenharia da qualidade" e "garantia de qualidade" sejam relativamente novos, as idéias sobre o tema têm existido desde o início da manufatura de ferramentas. Durante a Idade Média, as guildas (associações de profissionais como alfaiates, sapateiros, ferreiros, artesãos, comerciantes entre outros) chamaram para si a responsabilidade do controle de qualidade. Todos os praticantes de uma profissão em particular vivendo numa certa área eram requisitados a ingressar na guilda correspondente, e a esta instituía punições para os membros que produziam produtos de qualidade inferior.

Antes da divisão do trabalho e da mecanização oriundas da Revolução Industrial, era possível a um trabalhador controlar a qualidade do seu próprio produto. As condições de trabalho de então eram muito mais favoráveis à manutenção do orgulho profissional. A Revolução Industrial levou a um sistema no qual grandes grupos de pessoas realizando um tipo de trabalho semelhante eram postos sob a supervisão de um capataz que também tinha a responsabilidade de controlar a qualidade do trabalho manufaturado.

Durante a Primeira Guerra Mundial, o processo de fabricação tornou-se mais complexo, e foi marcado pela introdução de grandes quantidades de trabalhadores supervisionados por um capataz, encarregado de assegurar a qualidade do trabalho que estava sendo produzido. Este período também introduziu a produção em massa e o pagamento por peça, o qual criou problemas de qualidade visto que os trabalhadores podiam agora ganhar mais dinheiro produzindo itens extras, o que por sua vez levava a passagem de produtos defeituosos para a linha de montagem.

Devido ao desperdício de material e o grande número de produtos com defeito sendo produzidos, os primeiros inspetores de qualidade em tempo integral foram introduzidos nas fábricas modernas de produção em massa norte-americanas. Estes inspetores representam o início real da inspeção de controle de qualidade. Isto também representou o começo de grandes organizações de inspeção nos anos 1920 e 1930, as quais se estruturaram separadamente da produção e eram grandes o bastante para serem administradas por superintendentes.

Com o impacto da produção em massa exigida pela II Guerra Mundial, tornou-se necessário utilizar um método mais rigoroso de controle de qualidade, o qual pode ser identificado como o controle estatístico de processo (SPC, na sigla em inglês). Alguns dos trabalhos pioneiros em SPC são creditados a Walter A. Shewhart do Bell Labs. Este sistema ocorreu com a compreensão de que o controle de qualidade não podia ser realizado item por item, mas sim através de amostragem, e deu aos inspetores ferramentas de trabalho tais como estatísticas de amostragem e gráficos de controle. Este tipo de inspeção, todavia, também conduziu à minimização da importância da engenharia da qualidade do produto.

Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos continuaram a aplicar os conceitos de inspeção e amostragem para remover produtos defeituosos das linhas de produção. Todavia, haviam muitos indivíduos tentando levar as indústrias norte-americanas no rumo de uma abordagem mais colaborativa da questão da qualidade. Com o fim da II Guerra Mundial, os Estados Unidos enviaram o general Douglas MacArthur para supervisionar a reconstrução do Japão. Durante este período, o general MacArthur convidou dois indivíduos-chave para o desenvolvimento dos conceitos modernos de qualidade: W. Edwards Deming e o Dr. Joseph Moses Juran. Ambos promoveram os conceitos colaborativos de qualidade nos grupos empresariais e técnicos japoneses, e estes grupos utilizaram estes conceitos no redesenvolvimento da economia japonesa.

2 HISTÓRIA

William E. Deming nasceu em Sioux City, Iowa (EUA), em 14 de outubro de 1900. William Edward Deming morreu em 20 de dezembro de 1993. Graduado em engenharia (1921), permaneceu na Universidade de Wyoming até 1922 para estudar matemática. Depois disso, transferiu-se para a Escola de Minas do Colorado onde fez mestrado em Matemática e Física. Assim que se formou recebeu um convite, para trabalhar em Yale.

Em 1928, Deming já terminara seu doutorado em Yale quando inicia sua carreira no governo como Físico Matemático no Laboratório de Pesquisas de Fixação do Nitrogênio da USDA (o Departamento de Agricultura dos EUA). Durante

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